A senadora Eliziane Gama (Cidadania), defendeu, em entrevista ao radialista Jorge Aragão, no Ponto Final, na Rádio Mirante AM, nesta segunda-feira (24), uma terceira via como alternativa para a disputa da presidência da República no ano que vem.
Segundo Eliziane, de 40 a 50% da população brasileira não quer que o novo presidente seja Lula e nem Jair Bolsonaro. Ela apontou o crescimento do nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco como alternativa.
“O processo democrático brasileiro exige, na verdade, uma outra candidatura, que tenha um nível de competitividade. Outra coisa, toda pesquisa que nós acompanhamos você tem de quarenta a perto de 50% de universo da população brasileira, que não quer nem Lula e nem o Bolsonaro. É muito fundamental neste momento do Brasil, nós termos de fato um outro nome, um outro nome que possa dar uma oportunidade para o brasileiro, porque esse antagonismo entre Lula e Bolsonaro só ajuda eles dois, não ajuda o Brasil. Para o Lula, o melhor adversário é o Bolsonaro, para o Bolsonaro o melhor adversário é o Lula. Nem o Lula e nem o Bolsonaro quer um terceiro nome. Então quem é que quer um terceiro nome? É a população brasileira? É mais de 40% da população brasileira que quer uma outra alternativa e a gente precisa apresentar. Tem vários nomes aí na sociedade brasileira que estão postos. Tem o nome do Mandetta, que foi citado, o nome do Dória, do Moro. Tem vários nomes e tem um nome agora que eu percebo que eu percebo que começa a ter uma proeminência nacional agora que é o nome do Rodrigo Pacheco que é o atual presidente do Senado, que é um jovem, uma pessoa extremamente independente. Acho que o nome do Rodrigo vai se destacar bastante e poderá no meu entendimento ser sim um nome competitivo, que possa aglutinar esse sentimento de uma terceira via, dar um resultado, ir para o segundo turno e ganhar a eleição. Porque quem for, seja com Lula ou seja com Bolsonaro para o segundo turno, eu acredito que ganha a eleição”
, afirmou.
A parlamentar reafirmou que o seu partido acompanhará a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao governo do Maranhão.
“Nós fizemos uma reunião partidária, conversando com a nossa liderança política, nós tomamos uma decisão em relação ao senador Weverton que é do PDT, é meu colega no senado e que tem feito, aliás, um trabalho muito importante para o Brasil. O Weverton é uma pessoa de muita articulação política, ele conversa muito bem com todo mundo, reúne em torno dele, vários nomes e várias representações nacionais que podem inclusive ajudar muito o Maranhão. Eu acho que ele como governador vai fazer um governo muito bom porque ele vai poder trazer, na verdade, as grandes representações nacionais e os grandes projetos nacionais para o Maranhão como o governador Flávio Dino fez e faz. O Flávio começa a fazer as reuniões agora a partir do dia 31 (maio) com os partidos, nós vamos inclusive estar participando dessas reuniões também e eu tenho plena convicção que o governador vai tomar a decisão no debate, no entendimento, no acordo e nesse acordo ouvindo os partidos, as representações para termos apenas uma candidatura. Eu não acho que a divisão hoje, do grupo, com duas candidaturas, eu não acho que é o melhor caminho. O melhor caminho é a unificação, porque eu acho que a gente apresenta, sem sombra de dúvidas, uma boa saída para o nosso estado, para dar continuidade ao que o Flávio fez”, finalizou.
A senadora também falou sobre a CPI da Covid-19 no Senado. Veja aqui.
Com informações do Blog Zeca Soares
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