Na mesma sexta-feira que o governo Flávio Dino autuou, através da Vigilância Sanitária do Estado, autuou o presidente Jair Bolsonaro por não usar máscara e provocar aglomeração no Maranhão, o PSDB, partido do vice-governador Carlos Brandão, entrou no STF para que o presidente seja obrigado a cumprir, em todos os atos de governo, as medidas de combate à pandemia, “especialmente quanto ao uso de máscara e ao distanciamento social, bem como se abstenha de incentivar a desobediência a tais recomendações”.
Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF ajuizada no Supremo, o PSDB ressalta que a despeito das inúmeras orientações dos ministros da saúde, Bolsonaro insiste em desobedecê-las, como é fato público e notório.
“Passados mais de 1 (hum) ano desde o início da pandemia da COVID-19, o Presidente da República em flagrante abuso de poder, com nítido propósito de esconder a finalidade ilegal de seus atos e ações de governo, no que concerne ferir de morte o interesse público para atingir única e exclusivamente interesses particulares mesquinhos, é que no último dia no dia 17 de maio chegou às raias do absurdo de chamar de “idiotas” as pessoas que ficam em casa, ação da Administração Pública Federal reiterada e até mesmo normatizada pelo Ministério da Saúde”, diz trecho da ação.
No Maranhão, Bolsonaro incentivou aglomerações, não usou máscara, agrediu o governador Flávio Dino, disse que a peste era o comunismo, entre outras asneiras que lhes são características. Tudo isso um dia após a confirmação da cepa indiana do coronavírus no estado.
O deputado Eduardo Bolsonaro aproveitou para propagar o exemplo do pai andando e sorrindo em meio à multidão de maranhenses para o resto do país. Postou vídeo da algazarra mortal no Twitter, com o título: “A palavra convence, o exemplo arrasta”.
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