O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga admitiu em audiência pública entre a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e a Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, que o Ministério está preocupado com a possibilidade de uma terceira onda da pandemia no Brasil.
"A terceira onda é uma preocupação, assistimos agora uma redução da tendência de queda de óbitos. Isso pode ser resultado da flexibilização das medidas de bloqueio. Quando abre, naturalmente, surge novos casos. Se essa tendência é desmesurada, vai ter uma nova pressão ao sistema de saúde, que posteriormente se reflete em óbitos. Mas também pode ser fruto de uma variante e ainda não temos essa resposta ainda", afirmou Queiroga.
E, acrescentou: "de acordo com a situação de cada município, pode ser necessário que se tome alguma medida restritiva, que fica a cargo das autoridades de cada município. Cabe ao Ministérios estar juntos com esses gestores para impedir que essa terceira onda chegue de verdade", disse o ministro.
Acordo com Estados Unidos
Além disso, Queiroga afirmou que está em negociação com os Estados Unidos para antecipar chegada de vacinas compradas e para que as farmacêuticas norte-americanas produzam no Brasil.
"Os Estados Unidos não vão doar vacinas para o brasil, até porque nós compramos as vacinas. Nós queremos a antecipação. Nossas negociações é para que eles produzam vacinas aqui no Brasil, usando o parque das farmacêuticas de vacinas veterinárias", explicou.
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