O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, se filiará ao PSD, partido comandado no Maranhão pelo deputado federal Edilázio Júnior, aliado da família Sarney e opositor do governador Flávio Dino (PSB), no dia 04 de agosto, em cerimônia que será realizada em Brasília.
Edivaldo deixou a Prefeitura com uma gestão bem avaliada pela população. Apesar de ter passado praticamente três anos inerte, após a sua reeleição, em 2016, o ex-pedetista, utilizando recursos de um empréstimo milionário contraído junto a Caixa Econômica Federal, deixou o gabinete; autorizou dezenas de obras; e entregou outras dezenas em importantes áreas, principalmente nos setores da infraestrutura e paisagismo.
Foi uma virada e tanto, não se pode negar.
Passados seis meses, o ex-prefeito reapareceu na cena política ao anunciar sua filiação à sigla presidida por Edilázio.
O deputado federal já afirmou que Edivaldo será o candidato do PSD a sucessão de Flávio Dino, em 2022.
O projeto ganhou mais entusiasmo, com destaque na mídia, após o ex-prefeito aparecer bem avaliado, com dois dígitos, em uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Escutec.
As possibilidades para Edivaldo no pleito do ano que vem são claras. No primeiro cenário, encararia, de fato, uma candidatura ao Palácio dos Leões, sendo que terá um trabalho hercúleo para estadualizar o seu nome e contribuir, em outra ponta, para o crescimento do PSD no Estado – o partido, ano passado, só elegeu cinco prefeitos, só para citar este exemplo – o que lhe daria o suporte necessário para fazer com que o seu projeto ganhasse corpo através de um grupo político que ele pudesse chamar de seu.
No segundo cenário, o ex-prefeito concorreria na eleição majoritária. No entanto, na condição de candidato ao Senado em uma chapa encabeçada por outro nome.
Vale lembrar que PSD e PDT, partido presidido pelo senador Weverton Rocha, pré-candidato ao Palácio dos Leões mais bem avaliado nas pesquisas divulgadas até o momento, mantêm bom relacionamento.
Já no último cenário, Edivaldo disputaria a eleição proporcional – para deputado estadual ou para deputado federal – com amplas chances de vitória.
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