Em mais um capitulo envolvendo o vereador de Carutapera-MA Renato Filho, do PL, em negócios obscuros com o deputado federal maranhense Josimar Maranhãozinho, o Blog do Maldine Vieira revela a identidade do jovem usado como ‘testa de ferro’ na empresa de fachada controlada pelo parlamentar.
Como numa espécie de ‘pirâmide da corrupção’, o blog conseguiu chegar à identidade de Paulo Renato Lima Pereira, primo do vereador.
Nascido em 1995, Paulo Renato tem apenas 26 anos e é natural de São Luís, capital maranhense. Segundo dados apresentados na Junta Comercial do Estado do Maranhão – JUCEMA, a empresa foi iniciada tendo Paulo Renato como ‘testa de ferro’ desde sua abertura, em 2013. Naquele ano, com apenas 18 anos, o jovem declarou, sabe-se lá como, um capital social de R$ 300 mil.
Ainda segundo apurou reportagem do blog, Paulo Renato é filho de Paulo César Viana Pereira e Silvia Renata Lima Pereira, e reside na Rua Doze, Casa 15, bairro conjunto Cohab Anil IV, em São Luís.
Apesar de estar registrada em nome do primo do vereador Renatinho, atualmente a empresa é representada por Gilberto Caxias Garcia, que seria um terceiro laranja envolvido no esquema. É ele quem assina todas às licitações – possivelmente fraudadas, e detém amplos poderes sobre ela.
A empresa movimentou cerca de R$ 10 milhões em contratos na prefeitura de Zé Doca-MA, administrada por Josinha Cunha, irmã de Josimar.
Além de Zé Doca, a empresa de fachada opera ainda nas prefeituras de Maranhãozinho, Centro do Guilherme, Presidente Juscelino e Igarapé do Meio, ambas controladas à mão de ferro pelo deputado federal.
O ESQUEMA
O esquema, de acordo com uma fonte do blog, acontece da seguinte forma: com apoio da Comissão Permanente de Licitações (CPL) dos municípios citados, a P R L Pereira vence licitações voltadas à construções e reformas, e fica responsável por emitir notas fiscais frias, enquanto os serviços são realizados com a estrutura própria prefeituras. Da mesma forma o esquema aconteceria com licitações voltadas à locação de veículos e máquinas pesadas.
Indagado sobre questão envolvendo repasses e pagamento de propina, a fonte não quis se pronunciar.
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