A carta elaborada em julho deste ano pelo governador e subscrita por todos os partidos do grupo governista prevê que será escolhido aquele que tiver adesão dos movimentos sociais, melhor desempenho nas pesquisas qualitativas e quantitativas, apoio do maior número de partidos e afinidade ideológica para tocar os programas do atual governo adiante.
O documento reconhecia as pré-candidaturas de Weverton Rocha, Carlos Brandão, Simplício Araújo e Josimar de Maranhãozinho, que rompeu com o governador na semana passada. Dos quatro, apenas o senador Weverton Rocha parece ter avançado para atender os critérios acordados no encontro do Palácio dos Leões.
O vice-governador Carlos Brandão não conseguiu adesão de um partido sequer. Pelo contrário. Abdicou da liderança do PSDB no Maranhão em troca de acordos políticos.
No quesito pesquisas, o tucano aparece tecnicamente empatado com o prefeito de São Pedro dos Crentes, o sibilino Lahesio Bonfim, atrás de Edivaldo Holanda Junior, Roberto Rocha, Roseana Sarney e Weverton Rocha. Em alguns levantamentos, ele chega a empatar com Simplício Araújo e Josimar Maranhãozinho, dois pré-candidatos que não devem seguir adiante na disputa.
Sobre os fatores ‘identificação ideológica’ e ‘apoio dos movimentos sociais’, a passagem de Luís Inácio Lula da Silva pelo estado no mês passado serviu como divisor de águas e indicativo de que Flávio Dino não encontrará clima para subir o palanque do vice tucano no pleito do ano que vem.
Carlos Brandão está em apuros.
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