E essa insistência no assunto tem irritado o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e seus aliados no Palácio dos Leões.
Patinando nas pesquisas e sem espaço para articulações políticas que garantam a viabilização da sua candidatura, Brandão sabe que depende absolutamente da perspectiva de assumir o governo em abril para convencimento de possíveis aliados no interior.
Sem essa perspectiva ele perde cada vez mais importância no processo eleitoral.
Pior: ao manifestar interesse na possibilidade de ficar no mandato até o final, Flávio Dino deixa claro que o objetivo não é fortalecer Brandão, mas criar as condições para eleger o secretário Felipe Camarão (PT).
– Se eu ficar no cargo, elejo qualquer um – é o que pensa o governador, segundo relato de pelo menos cinco deputados estaduais e secretários ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça.
A possibilidade é tão real que os auxiliares do governador – como o também pré-candidato Simplício Araújo (Solidariedade) – e deputados estaduais, como Duarte Júnior (PSB), já falam, publicamente sobre o assunto.
Tanto que, na semana passada, Dino adiou a data da decisão sobre o candidato do governo, de novembro para março de 2022.
E assim, Brandão vai perdendo cada vez mais importância como pré-candidato.
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