Para tentar esvaziar a candidatura do próprio aliado Weverton Rocha, Flávio Dino chegou a oferecer a vice de Brandão a Othelino Neto
O governador Flávio Dino (PSB) já se decidiu por apoiar a candidatura do seu vice, Carlos Brandão (PSDB), ao Governo do Estado; mas não quer pagar o ônus de escolher alguém que não atenda aos critérios estabelecidos por ele próprio na carta-compromisso assinada em julho.
Por isso, o governador passou a agir pessoalmente na tentativa de cooptação de lideranças que apoiam o próprio aliado, senador Weverton Rocha (PDT).
Fez assim com a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e com o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB).
Ao presidente da Assembleia ofereceu a vice de Brandão ou sua primeira suplência; a Eliziane, ofereceu espaços vários no governo. E ainda pediu que ajudassem a demover Weverton da ideia de ser candidato.
Dos dois, ouviu “não”.
Flávio Dino sabe que não terá como explicar aos líderes da base a opção por Brandão sem que o vice atenda a nenhum dos pré-requisitos para ser candidato: não lidera as pesquisas, não tem apoio de partidos e não agrega as lideranças da base.
De qualquer forma, o governador entendeu ser necessária uma ação de cooptação direta após o fracasso das tentativas da família Brandão.
Têm virado piada nas redes sociais, sobretudo, as tentativas de Marcos Brandão de pôr boné em quem não se sente à vontade em votar no seu irmão.
Por Marco D'eça
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