Foi noticiado ontem, com exclusividade, decisão da executiva nacional do PT, partido do ex-presidente Lula, determinando que, a partir do 01 de janeiro, o vice-presidente regional da sigla, Francimar Melo, assuma o comando da legenda no Maranhão.
A batida de martelo não apenas destituiu e enfraqueceu o ainda presidente Augusto Lobato, apoiador da pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão, do PSDB, como também pôs “água no chopp” do governador Flávio Dino (PSB); do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão; e do próprio Brandão.
Dino trabalha nos bastidores, de todas as formas, para levar o PT para a base de apoio do tucano, oferecendo a ele não apenas o tempo da legenda na propaganda eleitoral e recursos do fundo partidário, como também atrelá-lo à figura de Lula, a quem o vice-governador já se dirigiu como estelionatário eleitoral.
Ensaia, por exemplo, filiar Brandão ao PSB vislumbrando um cenário no qual o dispositivo da federação partidária junte, no plano nacional, o seu partido, o PT e outras siglas do campo da esquerda, como o PC do B e PSOL.
Flávio Dino também tenta seduzir o petismo oferecendo aos seus líderes Felipe Camarão, que já desistiu da pré-candidatura ao Palácio dos Leões (reveja) e sonha em figurar como companheiro de chapa do tucano.
Ocorre que a nova direção do PT no Estado, segundo o editor do Blog apurou, seguirá posicionamento da nacional e manterá oficialmente o partido neutro até segunda ordem, o que ocorrerá somente após o mês de março.
Carlos Brandão, portanto, no encontro do dia 31 de janeiro nos Leões, na qual Dino reunirá novamente o seu grupo político, não receberá o tão aguardado apoio do petismo.
E Camarão teve reduzida a zero a chance de concorrer ao cargo de vice-governador.
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