O vice-governador Carlos Brandão (PSB) precisará de habilidade política e “jogo de cintura” para conseguir aprovar matérias de seu interesse na Assembleia Legislativa a partir do mês de abril, quando assume o cargo e governador em definitivo.
O PDT, partido do senador Weverton Rocha conseguiu articular junto com o PL, de Josimar de Maranhãozinho, o maior bloco parlamentar da Casa e ocupar o comando de algumas das principais comissões técnicas, a exemplo da CCJ.
Em entrevista coletiva na manhã de ontem, o presidente do Legislativo, deputado Othelino Neto (PDT) foi sutil ao afirmar que a tendência é de haver um “tensionamento” na Casa, durante a gestão Carlos Brandão.
O presidente eleito da CCJ, Márcio Honaiser (PDT), já havia sugerido que apenas num primeiro momento não deve ocorrer um embate mais ríspido entre o Palácio dos Leões e a oposição. Nas entrelinhas, contudo, não descartou uma eventual crise política.
O grupo do governador Flávio Dino (PSB) rachou e vai dividido para a eleição do mês de outubro deste ano. Uma ala, orientada pelo próprio Dino, apoia a pré-candidatura de Carlos Brandão.
Outra ala defende a pré-candidatura de Weverton Rocha. Aí estão inseridos Othelino Neto e a senadora Eliziane Gama (Cidadania), por exemplo.
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