O futuro ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB), tem trabalhado intensamente para emplacar o homem de confiança e secretário de Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro Alves, no comando da Receita Federal.
A indicação de Ribeiro não é bem-vista por integrantes do órgão, que temem possíveis interferências do governo federal na atividade da Receita.
Apesar de ser auditor de carreira, Ribeiro Alves está há aproximadamente sete anos fora das atividades do órgão.
Desde 2015, ele é cedido ao governo do Maranhão.
Quando assumiu a Secretaria de Fazenda maranhense, em 2015, Marcellus Alves viabilizou um termo de cooperação técnica para obter informações sobre todas as operações de tributos estaduais descritas nas declarações de imposto de renda, tendo acesso a informações junto a órgãos como Junta Comercial do Maranhão (Jucema), cartórios e Detran.
Além de Receita Federal, Dino pretende trazer para a sua alçada o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Como registramos, o futuro ministro sabe o estrago que um Coaf pode fazer ou deixar de fazer em mãos erradas, assim como Lula e Marcelo Odebrecht.
O Antagonista
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