A gestão tímida do prefeito Eduardo Braide (PSD) em São Luís promete ser bastante fiscalizada no ano que começa na próxima semana. O gestor da capital está cercado de adversários em todos os níveis de poderes legislativo: municipal, estadual e federal, e possui nada menos que três “calos” nos seus pés.
Na Câmara de Vereadores de São Luís o presidente da Casa é o vereador Paulo Victor (PCdoB), pré-candidato a prefeito visando 2024 e que não dará sossego a Braide. A atuação do parlamentar já fez ser demitida toda a cúpula da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social – SEMCAS, por suspeita de desvio de recursos públicos. E para 2023, a tendência é Paulo intensificar as denúncias contra a Palácio de La Ravardière.
No Congresso Nacional, o principal adversário de Braide é o deputado federal Duarte Júnior, do PSB. Outro adversário ferrenho do prefeito. O socialista desde que saiu dos segundo turno [em 2020] com 216 mil votos, tem feito oposição contra a gestão municipal, e da tribunal da Câmara Federal, promete acentuar ainda mais as denúncias em desfavor dos desmandos do prefeito Eduardo.
E para completar, na Assembleia Legislativa do Maranhão, ainda tem o deputado Yglésio Moyses, que já anunciou que irá pedir desfiliação do PSB para ingressar em outro partido e disputar a prefeitura de São Luís. Com fama de “brigão”, este ano o deputado usou em diversas ocasiões a tribuna da Casa para criticar severamente o “jeito” Eduardo Braide de administrar. Também na condição de pré-candidato, Yglêsio é outro que não dará descanso ao prefeito em 2023.
Por sua vez, Braide continua como sempre esteve desde o primeiro dia que chegou ao comando da prefeitura de São Luís: isolado!
Por Domingos Costa
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