segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou à mídia nesta sexta-feira, 10, novamente por bate-boca com adversários; desta vez, reagiu à provocação do deputado Gilson Cardoso Fahur (PSD-PR), que o chamou de “seu merda” em uma audiência com a bancada da bala, em Brasília.

Além de se vitimizar nas redes sociais, Dino cobrou da bancada do PSB uma reação, e os colegas parlamentares vão pedir a cassação do deputado-xingador.

Mas a postura reativa do ministro da Justiça pode diminuir seu tamanho em Brasília.

Dia desses ele reagiu de forma virulenta a um transeunte que o chamou de “ladrão” nas ruas de Brasília; acabou indo registrar queixa contra o provocador em uma delegacia da capital federal.

Antes disso, cobrou retratação de um locutor lá do longínquo Rio Grande do Sul que o chamou de “gordo” e “comilão” em um programa de rádio.

O blog Marco Aurélio d’Eça abordou a falta de inteligência emocional do ministro Flávio Dino em um post que mostrava o risco de ele tentar ser maior que Lula em Brasília, intitulado “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra primeira lei do poder…”.

Mas o traço da reação automática a qualquer provocação é ainda mais grave.

Do alto do poder no comando do Ministério da Justiça, Flávio Dino ameaça com processo, prisões e ações outras qualquer um que ouse fazer qualquer tipo de comentário que ele considere agressivo, xingamento, desprezo ou preconceito.

O bate-boca público, a reação a qualquer provocação, por mais inútil que ela seja, é um traço da personalidade de Flávio Dino que pode trazer problemas a ele no convívio público em Brasília.

E transformá-lo, até mesmo, em uma figura folclórica.

Por Marco D'eça 

Um comentário:

  1. Ele acha que tudo pode. Por várias vezes chamou Bolsonaro de genocida. Isso pode?

    ResponderExcluir