“Não vive o que prega”. No mundo evangélico, esta é uma daquelas frases que se você nunca ouviu vai ouvir um dia. Eu já ouvi pessoas falando ou escrevendo essa frase algumas vezes.
O que é, “não viver o que prega”? Uma pessoa divorciada não pode pregar sobre defesa da família? Uma pessoa que rejeita uma vacina não pode pregar sobre cura?
Esses seriam bons exemplos de pregar algo que não está vivendo, não acha?
Expressões como essas, por exemplo, estamos vendo diariamente na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) pela deputada Mical Damasceno (PSD), pois sua atuação parlamentar vem causando controvérsias nos bastidores da Casa do Povo.
Seu desempenho como deputada sempre recebeu críticas. Além disso, Mical Damasceno é acusada de “não viver o que prega”. O estopim para as discussões foi uma mentira que ela criou para virar vice-presidente da Casa.
Segundo o blog apurou, semanas antes da eleição da Mesa Diretora, a deputada teria procurado a presidente Iracema Vale (PSB) para lhe comunicar que seu bloco parlamentar formado pelo PSD e Podemos, teria indicado seu nome para a nova composição da Mesa.
Além de Mical Damasceno, o colegiado formado por com seis parlamentares tem ainda como integrantes os deputados Eric Costa (PSD), Fernando Braide (PSD), Wellington do Curso (Podemos), Leandro Bello (Podemos) e Junior Cascaria (Podemos).
O problema, entretanto, é que a mentira foi descoberta. O blog apurou que ninguém do bloco votava com ela ou teria indicado seu nome para a vice-presidência. Quando a verdade veio à tona, Damasceno começou a provocar desordem e motivar a desunião entre colegas de plenário.
Ela pode até não viver o que prega, mas como evangélica deveria saber que seu comportamento é condenado pela Palavra de Deus. No livro de 1 Coríntios 14:33, a Bíblia nos ensina o seguinte: “Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz. Como em todas as congregações dos santos”.
Já no livro de Tiago 3:16, a Palavra de Deus diz que: “pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males”.
Outra passagem bíblica que a “Rainha da discórdia” vem ignorando ao adotar um comportamento contraditório no Legislativo estadual consta no livro de Romanos, capitulo 16 e versículo 17: “Recomendo, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e põem obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles”.
Por fim, um dos ensinamentos mais forte que pode ser usado para condenar a postura da ‘irmã’ [do cão] está no livro de Provérbios 6:16-19 que diz o seguinte: “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”.
Portanto, se Mical Damasceno não vive o que prega, seu discurso teológico não vale absolutamente nada. Ela é só mais uma bolsonarista com muita teologia, e pouca pratica.
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