A tática do campo do governador Carlos Brandão e do ministro Flávio Dino, ambos do PSB, de dividir em um primeiro momento para somar em um segundo está correta.
É o que se depreende das quatro pesquisas de intenção de voto para prefeito de São Luís divulgadas em um intervalo de exatos três meses.
Os levantamentos da DataIlha, Estratégia Pesquisas de Opinião (EPO), Instituto Econométrica e Completa Pesquisas de Opinião possuem resultados semelhantes em diversos aspectos.
Mostram, por exemplo, que com quatro ou cinco candidaturas competitivas, o grupo político liderado pelos socialistas detém quase 50% dos votos válidos no maior colégio eleitoral do Estado – alguns dos levantamentos apontaram percentual superior – o que assegura uma nova eleição em segundo turno, aonde o jogo reinicia e é jogado novamente sem previsão de resultado.
Revelaram, ainda, que o prefeito Eduardo Braide (PSD), pré-candidato a reeleição, apresenta um índice de intenção de voto que varia de 26% a 34%, bem longe de encerrar a partida com uma vitória em primeiro turno.
O que o grupo de Brandão e Dino precisa acertar, de fato, são as ações/estratégias de pré-campanha e campanha.
Não agrega em nada pré-candidato governista promover cizânia diária envolvendo outros nomes do seu campo visando se beneficiar.
Isto só atrapalha e é necessário ter maturidade para dar os passos corretos.
Neste caso, cabe ao governador e ao ex orientar e até mesmo “puxar pelo beiço”.
Não existe nesse jogo história de que esse ou aquele é incontrolável.
Todos são controláveis e possuem seus interesses e espaços de poder.
Por fim, selar um acordo para que todos estejam unidos em um mais do que provável segundo turno é fundamental.
Faz-se necessário colocar as diferenças de lado e fechar questão para que todos estejam apoiando o nome que passar para a segunda etapa.
Desta forma, o campo político predominante no Maranhão fatalmente obterá êxito no fim do jogo.
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