Parece até enredo de novela mexicana, mas é apenas mais um capítulo da política em Paço do Lumiar. A cidade tem vivido dias turbulentos após o afastamento da prefeita Paula Azevedo (PCdoB). Tudo começou quando Paula, com coragem rara em tempos de alianças fáceis, decidiu não apoiar o pré-candidato a prefeito Fred Campos, mesmo diante da pressão direta do Palácio dos Leões.
Quem não se lembra da emblemática foto de Paula, Brandão e Fred de mãos dadas? A imagem que caiu como uma bomba, além de uma verdadeira cena de terror e show de hipocrisia, pareceu, também, um aviso mafioso: "ou você se alinha, ou sofrerá as consequências".
O preço por não ceder ao sistema veio logo: Paula virou alvo. Meses após aquele registro, com o apoio irrestrito do Ministério Público Estadual que, em tese, deveria ser o “fiscal da lei” tomando como parâmetro, entre outros princípios, à Isonomia, Paula foi afastada do cargo por um processo envolto em segredo de justiça. O que mais precisa ser dito? A manobra foi tão óbvia que dispensa explicações.
os dois estavam de ladinhos no ginásio Castelinho, em São Luís.
Desde que assumiu, Inaldo tem se envolvido em polêmicas dignas de um manual de como não governar: nepotismo, exonerações em massa, nomeações de parentes de autoridades envolvidas no afastamento de Paula e, claro, aliados de Fred Campos, de quem ele passa a nítida impressão de ser, apenas, um pau mandado.
Tudo isso com um objetivo bem claro: uma futura candidatura a deputado em 2026. Afinal, na política, tudo é questão de alianças e interesses, e Inaldo não iria perder a chance de garantir sua "boquinha".
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