O prefeito interino de Paço do Lumiar, Inaldo Pereira, está dentro de mais um escândalo administrativo. Desta vez, ele quer dar um calote na empresa Primar, responsável pelos serviços gerais terceirizados no município. Alegando falta de dinheiro, Inaldo afirmou que não há recursos para pagar a empresa. No entanto, os números dizem outra coisa.
Só no mês de maio, Paço do Lumiar arrecadou mais de 3 milhões de reais em receitas próprias, sendo que mais de 1 milhão adveio apenas do IPTU. Além disso, segundo a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), o município recebeu na última segunda-feira (10) uma soma substancial de receitas constitucionais num total que ultrapassa R$ 22 milhões e 500 mil reais.
Com todos esses valores somados, é claro que o município tem dinheiro suficiente em caixa para quitar suas dívidas, incluindo os pagamentos devidos à empresa Primar. Então, a pergunta que não quer calar é: o que Inaldo Pereira pretende fazer com esse dinheiro?
Será que a “visita” da promotora Gabriela Brandão Tavernard à sede do Centro Administrativo na sexta-feira(07), no horário do almoço, teria sido para alinhar recomendações a Pereira?
Ao tentar dar um calote na empresa terceirizada, cujo o responsável se quer foi recebido no gabinete do Executivo Municipal, ele prejudica trabalhadores que dependem desses pagamentos para sustentar suas famílias.
Está claro que a gestão interina de Inaldo Pereira está longe de ser eficiente e transparente. O calote na Primar não é apenas uma falha administrativa; é um sinal claro de uma gestão não tem compromisso algum com a população.
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