O governador Carlos Brandão (PSB) deixou em polvorosa aliados do ministro Flávio Dino no Maranhão ao criticar, neste sábado, 7, o legado do ex-governador à frente do Estado.
Em discurso durante a assinatura da segunda etapa das obras da Avenida Metropolitana, o socialista disse que “dava agonia, uma gastura, dava até gastrite” ver os indicadores maranhenses assim que ele assumiu a gestão.
“Quando eu assumi o governo, eu vi o negócio com os indicadores do Maranhão. Gente, aquilo me dava agonia, uma gastura, dava até gastrite. Sempre o Maranhão lá embaixo: é o estado mais pobre, é o estado que tem o maior número de pessoas analfabetas, não sei o quê… Rapaz. Eu disse: ‘Não é possível! Vamos tirar o Maranhão desses dados ruins’”, declarou.
Foi o suficiente para uma reação em massa dos dinitas.
“Alguns aspectos me chamaram muito a atenção na fala do governador que está circulando nas redes. Durante os 8 anos em que foi vice, o Maranhão se desenvolveu. Resultados expressivos que inclusive foram a sua plataforma de campanha, exitosa nas urnas. O que mudou de lá para cá? Parece-me contraditório e enviesado, no momento político que estamos vivendo, tentar distorcer a realidade e se descolar das gestões anteriores. É um insulto à memória dos maranhenses. Não dá pra brigar com os números, governador”, disparou o deputado Carlos Lula (PSB).
O vice-governador, Felipe Camarão (PT), que durante a semana postou um sugestivo #tbt com a frase “Eu sou Brandão”, passou a compartilhar reportagens antigas exaltando a gestão Flávio Dino.
Principal aliado e conselheiro de Dino quando ele ainda estava na política, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) também e posicionou.
“O caminho foi traçado e passos importantes foram dados com programas como Mais IDH, Escolas Dignas, IEMAs, restaurantes populares, hospitais regionais e macrorregionais, policlínicas, etc”, ressaltou.
Já o deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade) foi mais duro. “Ver as políticas públicas serem destruídas e o estado assaltado na cara dura todos os dias. Isso dá agonia, dá uma gastura, dá até gastrite…”, escreveu.
Para os dinistas, o discurso do atual governador soou como a confirmação de um rompimento.
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