segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Crônica Luminense: Paço do Lumiar, arquejando com corrupção, corruptores, armações no BNB, Polícia Federal fazendo campanas, vice-prefeitos e prefeitas construindo golpes.


Na Vila do Lumiar, o cenário político se assemelha a um teatro de absurdos, onde cada ato é mais surreal que o anterior. No centro do palco, Fred Campos, o prefeito que faz da mentira seu melhor amigo, encena sua própria peça digna de Oscar. Com uma propaganda de ações fictícias que faria qualquer roteirista de Hollywood se sentir envergonhado, ele caminha lado a lado com a verdade — ou melhor, com a sua versão distorcida dela. E, claro, não podemos esquecer do lembrete constante de sua prisão domiciliar; aquela tornozeleira que parece ser apenas mais um acessório no seu figurino — quem precisa de joias quando se tem um "bracelete da liberdade"?

E o vice-governador? Ah! ele e o Secretário de Estado para Assuntos Municipalistas fazem uma bela dupla! Caminhando de mãos dadas com esse personagem controverso, o Prefeito indiciado pela Polícia Federal, eles ignoram com maestria a moralidade e a ética — dois conceitos que parecem ter tirado férias prolongadas em algum lugar distante. O sócio oculto nos negócios espúrios de Fred com o Governo surge como um fantasma em uma festa de Halloween: silencioso, mas com um alerta claro sobre os laços que unem interesses obscuros. E esperando a hora certa para aproveitar a queda do Al Capone luminense e exorcizar a alma sebosa da Prefeitura e entregar o assento à filhinha — porque nada diz "herança política" como um golpe bem arquitetado!

Enquanto isso, a própria vice-prefeita, sobrinha do Governador, se movimenta nos porões da Câmara de Vereadores como uma verdadeira estrategista. Determinada a afastar Fred Campos por improbidade moral e ética (quem diria que isso ainda importava?), ela busca aliciar vereadores e líderes sociais como se estivesse jogando xadrez em um tabuleiro repleto de intrigas. Sua luta por justiça é praticamente uma missão impossível com ajuda do paizinho e do Titio — afinal, cobrar a fatura paga pelo governo que construiu esse caos para os luminenses é quase como pedir um desconto em uma loja de roupas!

E o presidente da Câmara Municipal? Em vez de agir como um líder e emitir uma nota clara denunciando a falta de moral do prefeito indiciado, ele prefere se reunir com escritórios de advocacia e outros vereadores. O objetivo? Sangrar os cofres públicos enquanto discute a permanência do prefeito — porque quem precisa de ética quando se pode contratar uma empresa baiana para fazer panfletos e bottons? As prioridades aqui estão mais distorcidas que um espelho quebrado. E nos cabe a pergunta: o que o Ministério Público vai fazer com as 50 nomeações na Câmara, sem mesma ter criado os cargos para os assessores e chefe de gabinetes?

Nesse teatro político onde as cortinas se abrem apenas para revelar a hipocrisia em seu esplendor máximo, os cidadãos observam atônitos. A esperança reside em figuras como a Vice Prefeita; mas será que ela terá força suficiente para desmantelar essa trama digna das melhores comédias e se manter, mesmo se arrastando no porão da Câmara de Vereadores com apoio do Titio e do Papai? Te cuida, Presidente!!.

Continua a luta dos servidores que não recebem seus vencimentos com integridade; persegue servidores quando descobre não serem simpáticos ao Prefeito Indicado pela Polícia Federal. Fred Campos faz doação de sementes e grãos que não servem para plantio. Realiza locação de imóveis e mente dizendo que é para municipalizar a educação; é quase como dizer que está alimentando os peixes enquanto serve ração para gatos! Intimida agricultores familiares a venderem seus produtos com valores abaixo do justo para receber, sabe lá quando! — uma verdadeira "promoção" da exploração! Mas a população começa a se manifestar; e parafraseando o poeta - " ....Sonho e escrevo em letras grandes de novo pelos muros do país ..."

Em Paço do Luminar, a luta por ética e moralidade continua.

AINDA ESTAMOS AQUI! Nem toda laranjada, nem o espetáculo de cunhar termos pejorativos, aguardou familiares e amigos próximos.

Entre cenas dramáticas e diálogos ensaiados à perfeição, resta saber quem sairá vitorioso nesse embate onde o bem público parece ser apenas uma peça secundária no grande espetáculo da política.

Por Leon Gusman

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