Ah, o Maranhão! Terra de belezas naturais, dos Lençóis Maranhenses, do bumba meu boi e, claro, de pontes que parecem ter sido construídas com biscoito de maizena. No meio desse cenário pitoresco, temos o ilustre governador Carlos Brandão, que decidiu presentear o estado com o que chama de "o melhor carnaval do Maranhão". E foi mesmo! Tanto dinheiro torrado que até o samba-enredo da escola de samba poderia ser "Desfile dos Cheques sem Fundo".
Sim, temos artistas e grupos culturais que ainda não receberam seus cachês do ano passado, diferente dos Safadões, Anittas e tantos outros artistas com cifras milionárias, o milagre das Parcerias Público-Privadas PPP's. Enquanto os foliões pulavam e cantavam, as pontes do estado também pulavam — só que para o abismo. E as rodovias estaduais, nos trás lembranças das saudosas tábuas de pirulitos.
Chegou a quarta-feira de cinzas, e com ela a dura realidade: pontes caindo, as rodovias estaduais fechadas, e o governador, com a cara mais lavada que a de um bebê após o banho, culpa os buracos das estradas estaduais pela intransitabilidade nas rodovias federais . Sim, senhores, os buracos são tão grandes que até a Polícia Rodoviária Estadual se perderam nos desvios. E olha que eles têm GPS! Que nós venha a quaresmas.
Brandão, nosso querido gestor, parece ter uma habilidade única: A de não construir nada. Nada de pontes, nada de estradas, nada de infraestrutura. Mas, ah, quando o assunto é Parcerias Público-Privadas (PPPs) para festas, ele vira um festeiro de primeira, um ariri de festa incorpora o empresário Roberto Medina. PPPs para o carnaval? Claro! PPPs para festa do pijama? Por que não? Logo mais veremos o governador nas páginas sociais, posando de pijama, com um copo de champanhe na mão, nossa dúvida é onde irá ocorrer, se nos salões dos Leões e / ou em uma estrada repleta de buracos ao fundo. Cantando 'vem neném, vem neném, vem' e os rebolados e gritos com Safadão.
E não podemos esquecer do nosso engenheiro civil, o Aparicio. Um nome que já entrega: desAparicio com as pontes, desAparicio com as estradas e, pelo visto, também DesAparicio com a Secretaria de DesInfraestrutura. DesAparicio, chama o Compadre do Calhau, para lhe ajudar montar uma equipe para tapar buracos!!? Será Impossível??!! Parece que o único buraco que ele consegue tapar é o do próprio caminho de casa, afinal para quem serviu o elevado de Bacabeirinha.
O Carnaval e os R$ 20 milhões
O governador Carlos Brandão, um verdadeiro mestre das PPPs, encontrou uns "anjos" com o jacá cheio de dinheiro para financiar festas — carnavalescas, juninas, e quem sabe até uma festa do pijama na sede do governo. Decidiu que a cultura merece um tapinha nas costas — ou melhor, um tapão de R$ 20 milhões, para o carnaval dos municípios 'amigos', para pavimentar estrada política para seu picolé de chuchu. Sim, amigos, vinte milhões de reais foram liberados para "Apoio a Eventos e Manifestações Artístico-Culturais", dos municípios.
E adivinhem quem ganhou uma fatia desse bolo? O Carnaval de Paço do Lumiar, com a módica quantia de R$ 150 mil. Agora, a pergunta que não quer calar: quais foram as manifestações luminenses que receberam essa grana? Será que foi para o desfile das alegorias "O Enigma dos 18 Minutos".ou para o bloco "Onde está o Dinheiro?? A imaginação é fértil, mas a realidade, ah, a realidade é ainda mais criativa — e muito menos fiscalizada.
Ganhamos o Oscar de melhor filme internacional com a maravilhosa Fernanda Torres. O enredo fala de família, política e gente boa, mas contrasta com a selvageria do cotidiano luminense: cinco minutos no parque aquático, um processo judicial despachado em 18 minutos e R$ 150 mil gastos em um carnaval que ninguém viu. Quase esqueço a nossa primeira-dama, sem nenhuma simpatia artística, sonhando com o Oscar do TikTok!. E o marido, se deliciando com Fondue (um prato de origem suíça, originalmente à base de queijo aquecido) vendo no horizonte seu afastamento da Prefeitura, onde já planeja desfrutar do clima frio de Pedrinhas — que, convenhamos, não é exatamente como o de Campos do Jordão.
Câmara Municipal em alta com o CAGED
Sim, a Câmara Municipal de Paço do Lumiar foi o órgão que mais empregou em janeiro, gerando diversos postos de empregos, para toda parentela dos Edis luminenses. Enquanto isso, a mesma Câmara e seus componentes se mantêm em silêncio, acovardada e conivente com Operação 18 minutos, acovardada e conivente com a visita da Polícia Federal na casa paterna de Botãozinho, e o Presidente, mesmo com um avantajado sorverdor respiratório, não consegue sentir fragrância de putrefação que lhe cerca. A população observa atônita mais um capítulo de descaso e corrupção.
A batuta do maestro Presidente, que deveria reger uma sinfonia de transparência e ética, parece apenas ecoar os acordes da desfaçatez e da impunidade. Resta saber se, diante da próxima visita da Polícia Federal, o silêncio sepulcral será quebrado ou se novos "amigos" do prefeito seguirão o mesmo rumo, trocando o conforto de seus lares pelas frias celas de Pedrinhas. A esperança, porém, é que a justiça, mesmo tardia, faça valer sua voz e devolva à cidade a dignidade que tanto merece.
O Assessor-Capataz e o Circo da Desfaçatez
E não para por aí. Enquanto o dinheiro público dança o samba da incerteza, temos um personagem que merece um capítulo à parte: o Assessor-capataz. Esse sujeito, que parece ter saído de um roteiro de Quentin Tarantino, é um verdadeiro homem dos sete instrumentos: já foi policial militar, assaltante, sequestrador, leão de chácara, puxa-saco, bacharel de direito (nunca vai ter OAB) e, pasmem, autodeclarado homem de Deus. Sim, ele se reivindica um escolhido do Senhor, mas, segundo o poeta, "Deus me proteja de mim, e da maldade de gente boa, da bondade da pessoa ruim".
E, convenhamos, Deus deve estar ocupado demais para lidar com tanta complexidade — ou talvez tenha desistido de tentar. O nosso Assessor-capataz tentou participar de um retiro "evangélico", mas, segundo ele, Satanás estava em seu encalço, perseguindo-o, tentando-o para o mal. "Alder" recebeu diversas ligações de choro com lágrimas de crocodilo. E o coitado do diabo, sempre levando a culpa! Mas, cá entre nós, a lei do retorno é implacável: quem com ferro fere, com ferro será açoitado. E o nosso amigo assessor-capataz está aprendendo isso da pior maneira. Nem Deus nem Satanás parecem dispostos a ajudá-lo como projeto pessoal. Está jogado à própria sorte, como um personagem secundário em um filme de faroeste — daqueles que morre no primeiro tiroteio.
Para não dizerem que não falamos de flores, nos causa espanto pessoas agredidas e constrangidas, dentro de uma escola destruída pela falta de políticas públicas, resolve dar piti na cidade, navegando na contramão da lucidez, da ética e da moral. Querendo ser o centro das atenções, totalmente desprovidas de senso de leitura política correta, pois são desejosos em fazer parte da turma dos 18 minutos, sem conseguir enxergar a realidade nua e crua! Literalmente!! — os seus pares, discriminam, lhe pressionando para o caminho da omissão, do silêncio covarde, semelhante ao mentor intelectual dos '18 minutos'. Falta entender que as políticas de defesa de cidadãos não são patrimônio pessoal de um umbigo ou de um estado físico! Ou seja, são carreirristas, oportunistas.... "....Quem perdeu o trem da história por querer, saiu do juízo sem saber
Foi mais um covarde a se esconder, Diante de um novo mundo.
As Escolas Municipais são "Outro Patamar".
Nossas escolas, ah! nossas escolas de Paço do Lumiar atingiram um "outro patamar" – e não é um patamar que nos orgulha, nem tão pouco os servidores. Os vigias, contratados após a posse do prefeito indiciado pela PF, muitos ainda estão sem receber seus salários para sustentar suas famílias, porém têm faltado aos horários de abrir os portões das escolas. O CEFRAN, que o prefeito indiciado, em seus diversos TikToks, afirmou que seria a escola modelo do município, é um exemplo claro de destruição. Pais já buscam outras opções, e o lanche ofertado é uma mistura de arroz e tinta guache.
Esse é o legado do indiciado e seu Secretário de Educação, que nada entende de Educação, muito menos de abrir portões ou de alguma coisa. Mas essa realidade não se limita à escola da Avenida 7. Já a escola do Bombeiros Militar, em pleno período letivo, decidiu agora fazer pinturas, retirar goteiras (e destruindo forro), repor móveis, enquanto os valores das taxas da associação de pais continuam a subir, sem qualquer diálogo com as famílias. Os militares, especialistas em imposições, mostram-se mais preocupados com cortes de cabelo, cadarços de tênis, camisas engomadas de crianças, mas os gritos bizarros dirigidos às crianças parecem ter saído dos capítulos e parágrafos da Base Nacional Comum Curricular – ademais, os militares não sabem o que isso significa, esse monstro que ficou conhecido como BNCC!
É melhor os militares voltarem para casernas e preservar suas 5 estrelas. Educação é o "outro patamar" ainda mas com o prefeito indiciado pela Polícia Federal, que já roeu todas as unhas e programou seu despertador para acordar antes das 6h, temendo o velho _toc-toc_ da PF em sua porta – e resguardar o susto da primeira-dama, ocupada demais com sua produção no TikTok, na busca de uma estatueta. Outro patamar, de fato.
Não, nunca deixaremos de homenagear as Mulheres e o seu Dia Internacional - as Donas de casas; as mães atípicas; as Diaristas; as médicas, as advogadas, as jovens, as senhoras, as prostitutas, as beatas, as pastoras, as professoras, as empreendedoras, .... são tantas - Celebramos não apenas as conquistas, mas também a luta contínua por igualdade e respeito. É um lembrete de que a jornada ainda é longa e que cada um de nós tem um papel fundamental na construção de um mundo onde as mulheres possam viver sem medo e com todas as oportunidades. Que possamos ouvir suas vozes e apoiar suas lutas todos os dias!
Conclusão: O Circo Continua
Então, cá estamos nós, em mais uma semana de milagres e mistérios. Dinheiro que some, assessores que se multiplicam em facetas, e um governador que, com a caneta em riste, distribui verba como se fosse confete e desconhece a real estrutura das pontes e rodovias. A vida, meus amigos, é uma crônica que se escreve sozinha, e nós, meros espectadores, só nos resta rir — ou chorar — diante de tanta criatividade psicodélicas.
E assim, com alegria, encerramos mais um capítulo da novela luminense que, definitivamente, não tem previsão de acabar enquanto o indiciado não chegar a Pedrinhas. Até a próxima semana, quando, com certeza, novos personagens e novos enredos surgirão para nos entreter. Afinal, como dizem por aí: "A vida imita a arte, mas, às vezes, a arte não dá conta de tanta imaginação".
Por Leon Gusman
Nos enche de alegria, abrir a sua página na segunda feira e receber as crônicas luminenses do Leon Gusman!!
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