As investigações apontam que Paiano iniciou contato com o religioso por meio das redes sociais e, posteriormente, por um aplicativo de mensagens. Alegando atuar em projetos sociais, ele conquistou a confiança da vítima e passou a solicitar vídeos e fotos íntimas. Com o material em mãos, começou a chantageá-lo, exigindo dinheiro e bens para não divulgar as imagens.
Ameaças e extorsão
Segundo o delegado Ederson Martins, a vítima era ameaçada há mais de um ano. No início, o influenciador teria pedido 300 euros, mas depois aumentou a exigência para 700 euros. As cobranças diminuíram no fim de 2024, mas, no início deste ano, ele voltou a extorquir o arcebispo, desta vez exigindo uma casa em Rosário como parte do pagamento.
O crime veio à tona após uma denúncia feita na Austrália e encaminhada a um escritório de advocacia em São Paulo, que alertou a Polícia Civil. Com as informações, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Paiano, dando início a diligências para aprofundar as investigações.
Prisão e investigações
Na terça-feira (18), uma operação policial resultou na prisão do influenciador – que se identifica como “Servo do Deus vivo” em seu perfil no Instagram – e na busca e apreensão em sua residência. Durante a ação, foram encontrados indícios de que ele pode ter cometido crimes semelhantes contra outras vítimas em diferentes estados do país, incluindo um caso já identificado no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil segue investigando para identificar outros possíveis alvos do suspeito e reunir mais provas. Até o momento, a defesa de Joel Paiano não se manifestou sobre as acusações.
Com informações do Blog Marrapá
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