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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Conquista: Congresso aprova recurso para compensação de FPM e ICMS aos Municípios

O plenário do Congresso Nacional aprovou em sessão conjunta desta quinta-feira, 9 de novembro, o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 40/2023, que abre crédito orçamentário em 2023 para compensar Estados e Municípios por perdas de arrecadação. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemora a conquista, que vai beneficiar os 5.568 Municípios do país. A entidade atuou para que o projeto fosse aprovado com agilidade pela Casa. O texto segue agora para sanção do presidente Lula.

A medida é necessária para garantir o repasse dos recursos previstos na Lei Complementar (LC) 201/2023. Com a aprovação, serão destinados R$ 6,3 bilhões de recursos pela União aos Municípios, Estados e Distrito Federal, de modo a compensar os impactos financeiros causados em 2023 pela redução dos valores transferidos aos Fundos de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados e do Distrito Federal (FPE) no atual exercício. Segundo o texto, do valor de R$ 6,3 bilhões, R$ 4,3 bilhões serão destinados aos Municípios via FPM. 

Além disso, R$ 8,7 bilhões serão destinados para viabilizar a compensação, pela União, das perdas de arrecadação dos Estados e do Distrito Federal decorrentes da redução da arrecadação do ICMS. Sendo assim, desse montante, devem ser repassados aos Entes municipais R$ 2,4 bilhões.

Além disso, Portaria do Ministério da Fazenda 1.357/2023 definiu que a União transfira aos beneficiários do FPM em até 30 dias após a publicação da referida normativa a compensação financeira do FPM, definida como a diferença nominal entre os valores creditados do FPM entre julho, agosto e setembro deste ano e os créditos do mesmo período do ano anterior corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

domingo, 27 de agosto de 2023

Senadoras iniciam movimento para eleger Eliziane 1ª mulher presidente do Congresso

Com a antecipação da discussão sobre quem vai substituir Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à frente do Senado, senadoras começaram um movimento para tentar emplacar a primeira mulher ao posto, que acumula a presidência do Congresso Nacional.

Um dos nomes citados é o da atual relatora da CPI do 8 de Janeiro, Eliziane Gama (PSD-MA), do mesmo partido de Pacheco. Na avaliação das parlamentares, seria emblemático eleger uma mulher para comandar o Congresso.

A iniciativa ocorre mais de um ano antes da votação em si, que ocorrerá em fevereiro de 2025. No entanto, a decisão de começar o movimento agora se dá em meio a sinalizações de MDB e do próprio PSD de que pretendem disputar o comando da Casa.

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já presidiu o Senado, também deve concorrer. (Folha de SP)

domingo, 25 de junho de 2023

Documento assinado por Flávio Dino cai na mira da oposição

A senadora Damares Alves (Republicanos), sustenta que uma portaria e um ofício assinados por Flávio Dino provam que o ministro da Justiça sabia da gravidade dos atos que ocorreriam em 8 de janeiro.

Ela cita a portaria nº 272, de 7 de janeiro, que “autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes nos dias 7, 8 e 9 de janeiro”.

A oposição questiona o fato de, apesar da autorização concedida pelo ministro, a maior parte da Força Nacional só ter chegado à Praça dos Três Poderes após as invasões.

Já no ofício nº 48/2023, Flávio Dino informa ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sobre alerta da Polícia Federal para “intensa movimentação de pessoas” que teriam “a intenção de promover ações hostis e danos contra os prédios dos Ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e, possivelmente, de outros órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral”.

A senadora requereu, na CPI do 8/1, que o Ministério da Justiça envie a íntegra dos dois processos administrativos que serviram de base para a confeção dos documentos assinados por Dino.

“O que levou o Poder Executivo Federal a não tomar as providências necessárias para fazer face à grave ameaça?”, questiona. (Paulo Cappelli)

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Josimar e Deputados do PL podem ser punidos após voto a favor de Lula

Oito deputados do PL contrariaram a posição do partido e votaram a favor da aprovação da medida provisória (MP) da reestruturação ministerial na quarta-feira (31). Pressionado pela ala bolsonarista, o presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, afirmou que haverá punições, o que visa evitar dissidências em novas votações que possam favorecer o governo Lula (PT).

Os quatro deputados da bancada do Maranhão (pastor Gil, Junior Lourenço, Josimar Maranhãozinho e Detinha), três dos cinco do Ceará (Matheus Noronha, Yury do Paredão e Júnior Mano) e o deputado João Carlos Bacelar (BA) contrariam a posição do partido e apoiaram a aprovação do projeto. Vinícius Gurgel (AP) se absteve.

No dia da votação, após pressão dos bolsonaristas, Valdemar avisou pelas redes sociais que o partido “fechou questão” contra a MP, aprovada à noite por 337 votos a 125. O fechamento de questão é um mecanismo pelo qual o partido decide sua posição sobre uma matéria importante e pune os parlamentares que contrariarem essa orientação.

Pelas redes sociais, o líder da oposição, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), publicou a lista dos deputados do PL que votaram a favor da MP ou se abstiveram. “Conversei com o presidente Valdemar e todos serão punidos”, afirmou. Valdemar disse, por meio de sua assessoria, que está estudando o estatuto do partido para decidir as punições, “mas elas virão”.

Na hora da votação, na quarta-feira, o deputado cabo Gilberto Silva (PL-PB), vice-líder da oposição, reforçou a posição nos microfones. “Lembro que o partido fechou questão: todos têm que votar não”, disse.

Ao Valor nesta quinta-feira, ele afirmou que entende a posição dos deputados do Maranhão, “que sempre votam com o governo Lula”, mas que a direção do partido decidirá as punições. “Claro que a gente respeita cada deputado do PL da forma que chegou. Tem alguns que não foram eleitos com votos do Bolsonaro, como eu fui. Porém, o partido fechou questão. Obviamente todos teriam que seguir a orientação partidária”, destacou.

Com informações do Blog do Gilberto Léda 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Cléber Verde liberado para se desfiliar do Republicanos e deve ingressar no MDB

A bancada do MDB na Câmara Federal deve aumentar. O deputado maranhense Cléber Verde conseguiu na Justiça Eleitoral no último dia 26 de abril, a autorização para deixar os quadros do Republicanos sem o risco de incorrer em infidelidade partidária e perder o mandato. Dessa forma, fica muito próximo o anúncio dos emedebistas da filiação do decano da bancada do Maranhão no Congresso Nacional.

Cléber Verde está na Câmara Federal desde 2007 e sempre no mesmo partido, o Republicanos, que anteriormente era o PRB. Porém, agora em 2023, Aluísio Mendes assumiu o comando do diretório estadual do Maranhão, incomodando o parlamentar da atualidade com mais tempo de forma ininterrupta do estado no Congresso Nacional.

Com a situação incômoda, Cléber Verde ingressou com uma “AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE DESFILIAÇÃO PARTIDÁRIA/PERDA DE CARGO ELETIVO”, a qual teve uma decisão no último dia 26 de abril pelo ministro Benedito Gonçalves.

Com essa garantia jurídica, Cléber Verde que já está em tratativas com o MDB, deve ingressar no partido e ao lado de Roseana Sarney, ampliar a bancada na Câmara Federal.

Decano da bancada maranhense

Cléber Verde está no quinto mandato consecutivo de deputado federal. Ele é o mais longevo entre os atuais representantes do Maranhão no Congresso Nacional, porém ele tem menos mais mandatos que Sarney Filho que teve nove mandatos consecutivos entre 1983 e 2019; Pedro Novais que obteve seis mandatos consecutivos entre 1991 e 2015 e Gastão Vieira que também teve seis, mas não de forma consecutiva entre 1995 e 2014 e depois de 2019 a 2022.

Cléber Verde também foi eleito vereador de São Luís por dois mandatos, ficando entre 2001 e 2007, quando teve que renunciar para assumir o mandato de deputado federal.

Atualmente, ele também é proprietário da Rádio Massa FM 98,5 (antiga São Luís 1340 AM) e da Tv Guará.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

As mulheres maranhenses na vanguarda do Congresso Nacional


Despontam como as mais jovens representantes brasileiras no Senado e na Câmara dos Deputados: Amanda Gentil e Ana Paula Lobato se apresentam como a renovação da política maranhense, cujas participações no Congresso Nacional terão repercussão nacional, colocando o Maranhão como um estado que vem renovando seus representantes.

Amanda Gentil se apresenta com um poder incrível de oratória, além de seu carisma e determinação, qualidades que a colocam num patamar alto nos debates da Camara dos Deputados.

Por outro lado, Ana Paula Lobato, esposa do ainda presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, do PCdoB, vice-prefeita de Pinheiro, cujos méritos foram de grandeza ao substituir o prefeito Luciano Genésio, agora aparece como a senadora mais jovem do Brasil.

As duas jovens estarão entre as mulheres maranhenses na vanguarda do Congresso Nacional pela igualdade da mulher, atuação que as maranhenses esperam ansiosas!!!

Que o Maranhão consiga cada vez mais renovar suas fileiras políticas…

Com gente de qualidade!!!

Por Caio Hostilio

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

MDB quer Roseana na articulação da bancada do partido na Câmara Federal


A deputada federal eleita Roseana Sarney não terá moleza durante o seu mandato.

É que o presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP) estaria contando com a parlamentar maranhense para transformar a bancada emedebista num bloco bem articulado na Câmara Federal.

Credenciais não faltam à política maranhense: foi assessora especial do presidente José Sarney, atuando exatamente na seara parlamentar, foi deputada federal, governou o Maranhão por três mandatos e meio, vivenciou quatro anos como senadora, período em que foi líder do segundo Governo Lula no Congresso Nacional.

Roseana conhece bem as entranhas do parlamento nacional, e pode sim, dar uma boa contribuição para a articulação da bancada emedebista na Câmara Baixa. Resta saber, porém, se ela está disposta a assumir a tarefa.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Aluísio Mendes assume vice-liderança do governo Bolsonaro


O deputado federal Aluísio Mendes (PSC-MA) assumiu a vice-liderança do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional. A aceitação do convite ocorre em meio à apresentação de uma notícia-crime no STF (Supremo Tribunal Federal), feita nesta segunda-feira (28), contra o presidente da República por suposto crime de prevaricação no caso da compra das vacinas indianas Covaxin.

Próximo do próprio Bolsonaro e dos filhos do presidente, Mendes já foi vice-líder do governo na Câmara Federal, cargo que se desincompatibilizou após assumir no início de abril a liderança do PSC do bloco formato pela legenda, PTB e PROS.

A notícia-crime é assinada pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid.

No documento, alegam que Bolsonaro cometeu o crime de prevaricação —quando o agente público retarda ou deixa de agir em benefício do bem público— ao não determinar investigações à Polícia Federal após ser informado sobre possíveis irregularidades no processo de compra do imunizante.

"Como agente político da maior envergadura, o Presidente não pode guardar para si informação tão relevante a ponto de apurar indícios de corrupção que remontam a cifra bilionária no bojo de uma pandemia com consequências sanitárias e socioeconômicas tão graves. Tinha ele o dever inafastável de oferecer os indícios de que dispunha à autoridade competente, para as apurações mais detalhadas", apontam.

O caso será julgado no STF pela ministra Rosa Weber.