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domingo, 18 de julho de 2021

Idoso que tomou Coronavac consegue na Justiça direito à revacinação


Um idoso de 75 anos conseguiu uma decisão judicial para receber uma 3ª dose da vacina contra a Covid-19 em Guaxupé. Segundo o juiz Milton Biagioni Furquim, o pedido foi aprovado por ser uma indicação médica.

A informação é da EPTV, de Minas Gerais.

Conforme exposto pelo magistrado na decisão, a médica afirma que o homem é hipertenso, cardiopata e que recebeu as duas doses da Coronavac. Segundo a declaração, o homem fez um teste de anticorpos com resultado neutralizado e IgG negativos (veja mais abaixo o que especialistas e o Butantan falam sobre os testes de anticorpos).

De acordo com a decisão, a médica, então, indicou nova vacinação do idoso, pedindo ainda que seja feita com uma vacina diferente da Coronavac. A média também pede que a dose não seja da AstraZeneca, que não seria apropriada para o idoso por haver risco de trombose.

No Maranhão, uma ação parecida foi protocolada em junho pelo deputado Yglésio Moyses (PSDB). Ele tem encabeçado um movimento pela revacinação de idosos e profissionais da saúde que também tomaram o imunizante chinês no estado.

Nas últimas semanas, o parlamentar ganhou o apoio do deputado César Pires à causa (reveja).

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) diz que aguarda justamente uma posição oficial da Anvisa e de demais autoridades sanitárias antes de decidir se proporá uma ação civil pública pedindo que o Estado garanta a revacinação de idosos que se vacinaram contra a Covid-19 com a Coronavac no Maranhão. A aplicação de uma dose de reforço também pode ser uma opção (saiba mais).

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começa a admitir que algumas das vacinas contra a Covid-19 demandarão uma terceira dose (leia mais).

terça-feira, 29 de junho de 2021

ANVISA confirma adulteração de frasco de Coronavac no Maranhão


A Anvisa enviou às secretarias estaduais de Saúde e às diretorias/superintendências estaduais de Vigilância Sanitária um ofício-circular alertando para a possibilidade de adulteração de frascos da vacina Coronavac.

Desde maio, técnicos da Agência investigavam um possível episódio de falsificação, notificado no estado do Maranhão. Durante a investigação, o Instituto Butantan foi contatado para avaliar o produto suspeito, confirmando que este não mantinha mais suas características originais.

De acordo com a apuração, houve reaproveitamento de um frasco vazio de Coronavac para introdução de um líquido diferente do da vacina dentro do recipiente, bem como o uso de uma cola para fixar o lacre de alumínio à tampa.

A Anvisa solicita que os aplicadores de vacina observem se os frascos mantêm as características originais e os dispositivos de segurança intactos.

A Agência recomenda, ainda, que os frascos sejam inutilizados após esvaziados e que qualquer irregularidade seja comunicada à Anvisa via Notivisa.

sábado, 19 de junho de 2021

EXCLUSIVO: Ministério da Saúde quer encerrar uso da Coronavac no país


O Ministério da Saúde deu andamento a criação de um plano de ação para vetar o uso da Coronavac no Brasil. O ministro Marcelo Queiroga acredita que o imunizante tem eficácia baixa e alega a interlocutores que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram infectados mesmo após as duas doses.

Queiroga pretende encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer. No entanto, o governo esbarra na dificuldade em adquirir mais doses. Uma outra solução pode ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.

As pesquisas durante a fase de testes da Coronavac apontaram eficácia global de 50,38%, que pode chegar a 100% para evitar internações e mortes. O que incomoda Queiroga é a baixa proteção em idosos. Um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de 28%.

Durante a semana, o ministro colocou em dúvida a segurança das vacinas para agradar o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que o presidente tem razão quando fala que “não se tem ainda todas as evidências científicas” dos imunizantes. No entanto, todos os imunizantes em aplicação no Brasil passaram por testes e foram aprovados.

A Coronavac também está no centro de uma disputa política entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Dória. O chefe do executivo paulista é o responsável por apoiar o desenvolvimento da vacina, as pesquisas e pela comunicação com a China para o fornecimento de insumos, o que desagrada os planos eleitorais do presidente.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Deputado do MA requer que pessoas com mais de 70 vacinadas com Coronavac sejam revacinadas


Uma Ação Civil Pública movida pelo deputado estadual Yglésio Moyses (sem partido), requer que idosos com mais de 70 anos vacinados com a Coronavac, sejam revacinados. O pedido se baseia na alta taxa de mortalidade de pessoas “imunizadas” com as vacinas da Sinovac/Butantan, assim como também a baixa eficácia apresentada em estudos divulgados recentemente.

Muitos são os relatos de pessoas que já estavam vacinadas com as duas doses da Coronavac e vieram a óbito. Após um estudo preliminar realizado por pesquisadores brasileiros reunidos no grupo “Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19″ (Vebra Covid-19) apontar que a efetividade média da CoronaVac foi de 42% em idosos com mais de 70 anos e 28% em idosos com mais de 80 anos.

No Uruguai, que adotou a vacinação em massa com a Coronavac e já tem mais de 60% da população teoricamente “imunizada”, já tem uma média altíssima de mortes, sendo 16 pessoas para cada 1 milhão, o Brasil atualmente tem 9 por milhão. O Chile que também apostou na Sinovac e usada em 79,8% dos mais de 60% imunizados, vive um novo drama com 98% de ocupação das UTI´s do país.

O deputado estadual Yglesio Moyses também enviou representações ao Ministério Público, Defensoria Pública Estadual e da União. Além dos idosos a partir de 70 anos, o parlamentar quer que trabalhadores da saúde a partir de 60 anos que tomaram Coronavac sejam revacinados.

No Maranhão, 551.781 doses já foram aplicadas no público superior a 70 anos.