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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Josimar e Deputados do PL podem ser punidos após voto a favor de Lula

Oito deputados do PL contrariaram a posição do partido e votaram a favor da aprovação da medida provisória (MP) da reestruturação ministerial na quarta-feira (31). Pressionado pela ala bolsonarista, o presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, afirmou que haverá punições, o que visa evitar dissidências em novas votações que possam favorecer o governo Lula (PT).

Os quatro deputados da bancada do Maranhão (pastor Gil, Junior Lourenço, Josimar Maranhãozinho e Detinha), três dos cinco do Ceará (Matheus Noronha, Yury do Paredão e Júnior Mano) e o deputado João Carlos Bacelar (BA) contrariam a posição do partido e apoiaram a aprovação do projeto. Vinícius Gurgel (AP) se absteve.

No dia da votação, após pressão dos bolsonaristas, Valdemar avisou pelas redes sociais que o partido “fechou questão” contra a MP, aprovada à noite por 337 votos a 125. O fechamento de questão é um mecanismo pelo qual o partido decide sua posição sobre uma matéria importante e pune os parlamentares que contrariarem essa orientação.

Pelas redes sociais, o líder da oposição, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), publicou a lista dos deputados do PL que votaram a favor da MP ou se abstiveram. “Conversei com o presidente Valdemar e todos serão punidos”, afirmou. Valdemar disse, por meio de sua assessoria, que está estudando o estatuto do partido para decidir as punições, “mas elas virão”.

Na hora da votação, na quarta-feira, o deputado cabo Gilberto Silva (PL-PB), vice-líder da oposição, reforçou a posição nos microfones. “Lembro que o partido fechou questão: todos têm que votar não”, disse.

Ao Valor nesta quinta-feira, ele afirmou que entende a posição dos deputados do Maranhão, “que sempre votam com o governo Lula”, mas que a direção do partido decidirá as punições. “Claro que a gente respeita cada deputado do PL da forma que chegou. Tem alguns que não foram eleitos com votos do Bolsonaro, como eu fui. Porém, o partido fechou questão. Obviamente todos teriam que seguir a orientação partidária”, destacou.

Com informações do Blog do Gilberto Léda 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Convocação extraordinária marca início de semana na Assembleia Legislativa do Maranhão

A Assembleia Legislativa do Maranhão realizará sessão extraordinária nesta segunda-feira, 6, prevista para às 16 horas. A confirmação foi feita pela nova presidente da Casa, a deputada estadual Iracema Vale (PSB), por meio do ato de convocação nº 002/2023, publicado no Diário Oficial da sexta-feira passada, 3.

Segundo o diretor-geral da Mesa Diretora da Alema, Bráulio Martins, a convocação é para fazer a leitura e tramitação de proposições de interesse do Poder Legislativo. “Dentre essas proposições, vários projetos de lei e muitas indicações dos novos deputados”, explicou.

Bráulio ressaltou que a convocação de sessão extraordinária é uma atribuição legal da presidente da Mesa Diretora e fundamenta-se no artigo 14, inciso I, alínea R, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Por Mário Carvalho 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Atuação do PL será o teste para o rompimento de Josimar com Dino


Com bancada atualmente formada por quatro parlamentares e bem articulada, o PL enfrentará seu primeiro teste na Assembleia Legislativa do Maranhão como legenda de oposição ao Palácio dos Leões.

Na última sexta-feira (3), durante encontro com prefeitos e aliados em que oficializou pré-candidatura ao governo do Estado para a eleição de 2022, o deputado federal e presidente do Partido Liberal no Maranhão, Josimar Cunha Rodrigues, o Maranhãozinho, declarou rompimento com Flávio Dino (PSB) e cobrou fidelidade de integrantes da legenda.

“Nós podemos e nós faremos. Não vamos mais deixar nossos opositores tirarem as nossas qualidades, nem nosso prestígio. O PL tem condições de lutar. Eu sofri e suei a camisa junto com vocês, passei dificuldades e fui perseguido, mas nunca deixei meus compromissos para trás. Agora quero contar com a mesma confiança, compromisso, firmeza e segurança que vocês tiveram de mim na eleição de vocês. Eu estou pronto, agora quero saber se cada um de vocês também está para enfrentar as dificuldades, as perseguições para essa campanha ao governo”, suscitou.

A prova de fogo poderá ser medida a partir da próxima terça-feira (14), quando serão retomados os trabalhos no Palácio Manuel Beckman depois do longo feriadão da Semana da Pátria e Aniversário de São Luís.

Segundo alegou Josimar, municípios administrados por prefeitos do PL têm enfrentado perseguição e retenção de recursos para obras e serviços públicos pelo Palácio dos Leões, mesma dificuldade que estariam sofrendo a deputada Detinha e os deputados Vinícius Louro, Leonardo Sá e Hélio Soares, integrantes da bancada do PL na Alema, no pagamento de emendas parlamentares.

Mais do que rompante ou mero motim, o rompimento fortalece a possibilidade de Josimar ser o candidato de Jair Bolsonaro (sem partido) ao Governo do Estado no ano que vem. Um dia antes do ato político, ele esteve com o presidente da República no Palácio do Planalto em reunião em que tratou sobre 2022 e a liberação de recursos ao Maranhão.

Neste sentido, ainda durante o ato político, Josimar abriu espaço para escolha de um nome, seja do PL ou outro partido, que dispute o Senado em sua chapa majoritária, em afronta direta a Dino, que postula a vaga.

O rompimento também reforça as dúvidas sobre a capacidade que Flávio Dino ainda tem de governar.

Prestes a deixar o comando do Palácio dos Leões e sem coragem para tornar pública sua decisão de apoiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para a disputa eleitoral, o governador maranhense tem dado sinais de que perdeu o controle de sua base de apoio, fragmentada desde as eleições municipais de 2020, e até de setores do PCdoB, seu antigo partido.

Na ausência de um líder, integrantes do governo têm batido cabeça em relação ao futuro político de Dino, e se dividido em apoio à quase meia dúzia de postulantes governistas. Parte afirma que Flávio Dino pode ficar até o fim do mandato e ungir algum de seus secretários para sucedê-lo no Poder Executivo estadual; outra garante que o governador vai confirmar apoio a Brandão antes de dezembro próximo.

Atualmente, a Assembleia Legislativa do Maranhão possui três deputados oposicionistas, mas que atuam de forma desorganizada: Adriano Sarney (PV), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB).

Ainda que não se some à oposição, eventual atuação independente do PL na Casa será crucial para confirmar a liderança de Josimar no partido e abrir espaço para o desmoronamento total do governo Dino, já ameaçado de novas dissensões internas.

Atual 7

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

PDT deve ganhar adesões de peso


Liderado no Maranhão pelo prefeito Erlânio Xavier, de Igarapé Grande, o PDT deve ganhar novos filiados ainda neste mês.

Estão previstas as adesões de um secretário do governo Dino, um influente deputado estadual e dez prefeitos.

As filiações reforçam a pré-candidatura de Weverton Rocha e devem ocorrer em Pinheiro, no próximo dia 17, durante o evento “Maranhão Mais Feliz”.

A legenda de Leonel Brizola elegeu 42 prefeitos no ano passado e ganhou, no último sábado, a adesão de Fernando Pessoa, gestor do município de Tuntum.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Deputados do MA brigarão por reeleição divididos em três grupos


Quando voltarem ao trabalho parlamentar no início de agosto, após cumprir recesso de duas semanas, os 42 deputados estaduais do Maranhão já atuarão politicamente em ritmo de corrida às urnas. Em grande parte dos seus mandatos mergulhados no isolamento imposto pela pandemia do novo coronavírus, atuais integrantes da Assembleia Legislativa tiveram de redobrar esforços para evitar que o distanciamento social causasse um afastamento político desastroso. 

Ao mesmo tempo, sob o comando firme e equilibrado do presidente Othelino Neto (PCdoB), durante um ano e meio o parlamento reuniu-se à distância, por meio de videoconferência – vale lembrar, adotado pioneiramente antes do Congresso Nacional -, o parlamento maranhense não fugiu da responsabilidade e teve participação decisiva no combate à pandemia, validando em votações e apoiando na prática, todas as medidas propostas pelo governador Flávio Dino (PSB). Ou seja, os deputados maranhenses fizeram sua parte, o que os credencia para buscar novo mandato no pleito de 2022.

No que se refere ao potencial eleitoral visando as urnas no ano que vem, a Assembleia Legislativa encontra-se hoje composta, grosso modo, por três grupos, os quais, de acordo com algumas avaliações, se diferenciam pelo que se ouve no meio político sobre o cacife de cada parlamentar e seus partidos, já que não mais existirá coligação partidária em eleição proporcional. 

O primeiro grupo reúne 17 deputados, vistos como detentores de cacife eleitoral para renovarem seus mandatos – nesse grupo estaria a deputada Cleide Coutinho, mas ela anunciou aposentadoria. 

O segundo grupo, formado por 18 parlamentares, é uma espécie de “centrão”, com todos os integrantes em condições de brigar pela reeleição, sendo que boa parte deles alcançará esse objetivo, ficando parte em suplências importantes. E o terceiro grupo, com seis membros, é formado deputados cujo cacife eleitoral é impreciso, difícil de mensurar, embora se saiba que entre eles há os que podem se reeleger e os que dificilmente se reelegerão.

O primeiro grupo é formado pelos deputados Othelino Neto (PCdoB), Duarte Jr. (PSB), Detinha (PL), (PDT), Andreia Rezende (DEM), Marco Aurélio (PCdoB), Thaíza Hortegal (PP), Daniella Tema (DEM), Edson Araújo (PSB), Glaubert Cutrim (PDT), Mical Damasceno (PTB), Roberto Costa (MDB), Zé Inácio (PT), Rildo Amaral (Solidariedade), Arnaldo Melo (MDB), Yglésio Moises (PDT), Vinícius Louro (PL) e Ana do Gás (PCdoB). O presidente Othelino Neto é um dos líderes desse grupo, mas pode ser alçado para outra esfera, podendo até mesmo disputar o voto majoritário, sem, no entanto, descuidar sua preparação para tentar a reeleição. Na mesma linha, Duarte Jr. pode tentar a reeleição, ou investir num sucessor e se candidatar à Câmara Federal. Os demais deputados desse grupo são bem articulados, têm bases fortes e apoiadores importantes, o que torna quase certo que eles renovem seus mandatos.

Integram o segundo grupo os deputados Wellington do Curso (PSDB), Paulo Neto (DEM), Neto Evangelista (DEM), Wendell Lages (PMN), Hélio Soares (PL), Leonardo Sá (PL), Fábio Macedo (Republicanos), Ciro Neto (PP), Carlinhos Florêncio (PCdoB), César Pires (PSD), Antônio Pereira (DEM), Adriano Sarney (PV), Adelmo Soares (PCdoB), Helena Duailibe (Solidariedade), Pastor Cavalcante (PROS), Rafael Leitoa (PDT), Ricardo Rios (PDT) e Zito Rolim (PDT). Os deputados desse grupo buscam legitimamente a renovação dos seus mandatos. Todos são políticos atuantes no parlamento e alguns detentores de bases fortes, mas também muito divididas, como Wellington do Curso em São Luís, Leonardo Sá em Pinheiro, Ciro Neto em Presidente Dutra, Rafael Leitoa em Timon e Carlinhos Florêncio em Bacabal, para citar alguns exemplos. Todos estão no jogo, podendo surpreender nas urnas, “para mais ou para menos”.

O terceiro grupo reúne deputados cujos potenciais eleitorais são absolutamente imensuráveis: Edivaldo Holanda (PTC), Ariston Ribeiro (Republicanos), Socorro Waquim (MDB), Pará Figueiredo (PSL), Fábio Braga (Solidariedade) e Betel Gomes (PRTB). A deputada Socorro Waquim, por exemplo, tem cacife forte em Timon, o quarto maior eleitorado do Maranhão, mas muito dividido. Já do deputado Pará Figueiredo pouco se sabe a respeito da sua ação política, o que torna frágil qualquer previsão. É o caso também do deputado Fábio Braga, em que pesem a influência e o poder de fogo da família Fecury. Por sua vez, o deputado Edivaldo Holanda terá vida mais fácil se Edivaldo Holanda Jr. vier a ser candidato ao Governo do Estado pelo PSD.

Esse é um rascunho de agora, que poderá sofrer muitas alterações expressivas até às convenções partidárias marcadas para daqui a um ano. Até lá, a Assembleia Legislativa vai continuar trabalhando, os deputados vão percorrer suas bases em busca de apoio, as novas regras eleitorais serão definidas pelo Congresso Nacional, incluindo o voto distrital misto, o chamado “Distritão”, que, se adotado, mudará expressivamente a guerra pelo voto proporcional. Mas se a eleição fosse agora, o cenário seria o acima rascunhado.