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quinta-feira, 9 de março de 2023

Ex-secretário do MA e número 2 de Flávio Dino pode transferir domicílio eleitoral para o DF

O ex-interventor federal e secretario executivo do ministério da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Cappelli, tem sido estimulado a tranferir seu domicílio eleitoral para o DF e iniciar militância política com a intenção de disputar as eleições em 2026. As duas principais hipóteses são concorrer ao Senado ou GDF. E lógico, com aval de Flávio Dino.

O principal motivo foi uma pesquisa que o Instituto Opinião realizou uma inédita pesquisa no Distrito Federal acerca do posicionamento da população sobre a invasão e destruição aos prédios do Congresso, STF e Palácio do Planalto ocorrida no dia 8 de janeiro deste ano.

O levantamento também mostra que a avaliação de Ricardo Cappelli no DF é mais positiva do que negativa. Cerca de 31,7% das pessoas entrevistadas o avaliaram como “ótimo” ou “bom”, como interventor federal na Segurança Pública, enquanto que 26,3% o avaliaram como “ruim” ou “péssimo”. No entanto, a maioria das pessoas (42%) o avaliaram como “regular”.

De um modo geral, a aprovação de Ricardo Cappelli à frente da Segurança Pública foi de 46,7%, enquanto 16,6% o desaprovaram.

É importante notar que as opiniões sobre Ricardo Cappelli variam significativamente de acordo com a filiação partidária. Entre os entrevistados que se identificaram como simpatizantes do PT, 57,1% avaliaram Cappelli como “ótimo” ou “bom”, enquanto que apenas 10,3% o avaliaram como “ruim” ou “péssimo”. Já entre os simpatizantes do PSDB, apenas 10% avaliaram Cappelli como “ótimo” ou “bom”, enquanto que 63,6% o avaliaram como “ruim” ou “péssimo”.

Essa diferença de opiniões em relação a Ricardo Cappelli pode refletir a polarização política no Brasil, onde as avaliações dos políticos são muitas vezes baseadas mais em afiliação partidária do que em suas ações ou declarações específicas. Mas de plano pode-se afirmar que nasceu um novo líder político no DF.

A intervenção federal na Segurança Pública do DF ocorreu entre 9 e 31 de janeiro. De acordo com a sondagem, 37,9% disseram que o interventor era Ricardo Cappelli; 14,7% indicaram o nome de Anderson Torres; e 47,4% não tomaram conhecimento dessa intervenção.

Posicionamento sobre a invasão e destruição aos prédios do Congresso, STF e Palácio do Planalto ocorrida no dia 8 de janeiro:

Contra: 81,3%

Indiferente: 9,3%

Não sabe/não opinou: 6,4%

A favor: 2,9%

Para 51,6% dos entrevistados, as forças de segurança fizeram menos do que deviam para conter os vândalos de 8 de janeiro no DF, enquanto 22,1% acreditam que eles fizeram o que deviam e 9,6% fizeram mais do que deviam.

Segundo a pesquisa, 61,6% afirmaram que o presidente Lula agiu bem ao decretar intervenção na Segurança Pública do DF, ante 17,8% que consideram que o petista agiu mal. 20,7% não souberam responder.

O Instituto Opinião entrevistou 900 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 10 a 12 de fevereiro de 2023. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Deputado quer convocação de Flávio Dino por omissão em ataques em Brasília


O deputado federal Júnior Amaral (PL-MG) apresentou requerimento à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Federal com pedido de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), por suposta omissão nos atos de vandalismo e violência provocados por bolsonaristas na tarde do último domingo (8).

O parlamentar leva em consideração o fato de que o ministro já sabia da ameaça de depredação, uma vez que convocou a Força Nacional para atuação em Brasília um dia antes, mas não conseguiu impedir o avanço dos manifestante à Praça dos Três Poderes.

Os radicais invadiram, depredaram, atearam fogo, roubaram peças do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e entraram em confronto com a polícia.

“Como membro da Comissão de Segurança Pública estou apresentando requerimento para convocar Flávio Dino a se explicar, por não ter agido na prevenção às depredações em Brasília, tendo em vista que ele teria sido informado pela ABIN, no sábado, sobre os riscos de vandalismos”, escreveu o parlamentar em seu perfil no twitter.

Partido Verde vai comandar o IPHAN


O candidato ao governo do Distrito Federal, Leandro Grass (PV), foi anunciado nesta terça-feira (10) como novo presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O nome dele causou polêmica nos bastidores por ser uma indicação dos partidos da base aliada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o Partido Verde.

Grass tem formação em gestão cultural, mas nunca trabalhou com patrimônio. Ficou em segundo lugar na corrida pelo governo do DF, atrás de Ibaneis Rocha (MDB), atualmente afastado do cargo pelo ministro Alexandre de Moraes em razão da atuação das forças de segurança da capital federal no domingo (8), dia em que golpistas invadiram os Três Poderes.

Ele concorreu contra conselheiros e servidores do Iphan, e parte da comunidade ligada ao patrimônio pedia que, após o governo de Jair Bolsonaro, a ministra Margareth Menezes escolhesse um nome técnico para o cargo.

Diante disso, a Superintendência do IPHAN no Maranhão, deve ser comandada por uma indicação do presidente do PV e deputado estadual Adriano Sarney, que vem sendo cotado para integrar a equipe do governo Brandão como secretário do Meio Ambiente.

Com informações da FOLHAPRESS