O deputado federal Edilázio Júnior, presidente estadual do PSD tem que resolver e/ou tentar conviver com algo indigesto para as eleições do ano que se aproxima.
O parlamentar é árduo opositor do governador Flávio Dino (PSB) e não abre mão desse posicionamento.
Além de ser integrante familiar do grupo Sarney na política do Maranhão, Edilázio mantém postura contrário ao governo Dino – entre tantos motivos – porque tem convicção que o governador interferiu por duas vezes consecutivas (2017 e 2019) na eleição do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) em movimentos de bastidores que não permitiram sua sogra, a desembargadora Nelma Sarney, vencer a disputa pela presidência do Palácio Clóvis Bevilácqua.
Portanto, a oposição do comandante do PSD estadual em relação ao Palácio dos Leões é algo pessoal e irreversível.
Porém, dada a dinâmica da política, o pré-candidato a governador do partido de Edilázio é intimamente ligado a Flávio Dino.
Embora estivessem distantes desde o segundo turno das eleições de 2020, semana passada o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior esteve no Palácio dos Leões reunido com o governador do Maranhão em encontro não divulgado pela imprensa e, na oportunidade, deixou muito claro que irá votar com Dino para o senado na eleição de 2022.
O Blog teve conhecimento que nessa reunião também estava presente o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry. Diante disso, ficam alguns questionamentos:
Como será desbaratado esse nó na eleição do próximo ano?
Como Edilázio irá conciliar essa situação?
Existirá relação de confiança entre o presidente do PSD e o candidato a governador do partido?
Domingos Costa