Uma sucessão de fatos somados à filiação de Eliziane Gama ao PSD revelam porque a senadora se tornou sinônimo de fracasso político no Maranhão.
Investida do mandato pelos próximos quatro anos, Gama ingressou esta semana em seu novo partido e, tragicamente, não teve o prestígio de assumir a presidência da legenda.
Na prática, essa falta de articulação da maranhense é a demonstração fiel da sua incapacidade política.
Mesmo com o mandato de Senadora – um dos cargos mais importantes e cobiçados da política brasileira – Eliziane perdeu de forma deprimente para o ex-deputado Edilázio Júnior, que continua na presidência estadual do Partido Social Democrático.
O fato de Gama ter se filiado ao PSD e não conseguido tomar a presidência estadual do partido soma-se a outras derrotas eleitorais colecionadas nos últimos anos.
Na eleição do ano passado, em 2022, a senadora lançou o marido – Inácio Melo – e o irmão – Eliel Gama – para disputa de cadeiras na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, respectivamente, e ao abrir das urnas o povo do Maranhão derrotou os candidatos da família de Eliziane.
Mais recentemente, Gama tentou ser ministra do governo Lula, porém, foi recusada por não inspirar confiança.
Nas últimas semanas, Eliziane também quis ser vice-presidente do Senado, mas ficou de fora da Mesa Diretora na eleição realizada nesta quinta-feira (02).
Tudo começou em 2020
Eleita senadora do Maranhão em 2018 graças a escolha do então Governador Flávio Dino, o peso de isopor de Gama na política maranhense ficou mais claro a partir das eleições municipais de 2020.
Na época, no comando do partido Cidadania, Eliziane Gama não conseguiu eleger nenhum vereador em São Luís e nenhum prefeito nos 217 municípios maranhenses.
Para se ter uma ideia do nanismo da senadora, nos últimos quatro anos, dos 42 deputados estaduais na Assembleia Legislativa nenhum é aliado de Eliziane, assim como também não possui relação política de aliança com nenhum dos 18 deputados federais do Maranhão.
Por essas e outras é que o Blog do Domingos Costa não cansa de dizer: Eliziane é baixíssimo clero!
Por Domingos Costa