O movimento visa não apenas adequar as máquinas públicas aos novos desafios impostos, mas também prestigiar aliados dos seus campos políticos e sanar déficits detectados em algumas pastas.
Liderando um arco partidário formado por 12 legendas, Brandão, de acordo com o que já foi apurado, analisa alterações nos comandos das Secretarias Estaduais de Educação; Cultura; Juventude e Comunicação, por exemplo.
A SEDUC era comandada por Felipe Camarão, vice-governador do PT, e, hoje, está sob a responsabilidade de Jandira Dias Araújo, técnica de confiança da família do governador e que também permanece acumulando o posto de secretária extraordinária de Gestão dos Recursos Federais.
Especula-se que a pasta possa voltar a ser dirigida por um indicado do petismo ou permaneça na cota pessoal do socialista, que poderia destacar para a sua titularidade um aliado e amigo próximo, qual seja o ex-prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, atual secretário estadual da Governadoria.
A Juventude, atualmente dirigida pelo competente Thiago Prado, está na mesa de negociações e pode ser cedida ao Coletivo Nós (PT), que renovou o mandato na Câmara Municipal de São Luís.
Em se confirmando, o movimento abrirá espaço no Palácio Pedro Neiva de Santana para a ainda vereadora Fátima Araújo, primeira suplente da federação PT/PC do B/PV.
A Cultura, gerida por Yuri Arruda, está na mira do MDB, partido dirigido no Estado pelo irmão do governador, Marcus Brandão.
Caso o cenário seja concretizado, Arruda seria destacado para um outro posto na estrutura organizacional do Palácio.
A SECOM, que tem como titular o jornalista Sérgio Macêdo, também é apontada como um espaço que deverá ser atingido pela reformulação que está sendo formatada.
Já no prisma municipal, Eduardo Braide deve mexer nas estruturas das Secretarias Municipais de Comunicação; Cultura; Agricultura e Pesca; Saúde; e Educação, por exemplo.
A “Secomzinha” está sem titular desde o ano passado, sendo dirigida interinamente por Emílio Murad, atual secretário municipal de Governo.
O jornalista Douglas Pinto (PSD), eleito vereador mais bem votado da história de São Luís, é o nome apontado nas bolsas de apostas.
O editor do Blog, particularmente, não acredita nesta possibilidade.
Douglas [se tiver juízo] deverá permanecer na vereança; executar seu mandato da melhor forma possível; e, em 2026, sair candidato a deputado estadual fazendo uma dobradinha com Fernando Braide (PSD), irmão do prefeito, que pretende deixar a Assembleia Legislativa em busca de uma vaga na Câmara Federal.
Dirigida interinamente por Maurício Itapary, atual subprefeito da região do Centro, a Cultura, fatalmente, terá uma outra direção.
Assim como a Agricultura, Pesca e Abastecimento, cujos partidos aliados do prefeito já se movimentam em busca do seu comando.
Detentoras das maiores estruturas, Saúde e Educação também estão na mira dos aliados.
Para primeira, Braide pode destacar para sua titularidade o seu ex-secretário, o médico Joel Nunes, também eleito vereador pelo PSD, o que abriria espaço na Câmara para Severino Sales, primeiro suplente da sigla.
Sales, inclusive, pode compor o novo secretariado, o que beneficiará o choroso e ainda vereador, Francisco Chaguinhas, segundo suplente do PSD.
Informa-se, também nos bastidores, até o nome da vereadora reeleita, Rosana da Saúde, como forma de puxar para a CMSL o médico Dr. Gutemberg, primeiro suplente.
Ambos são do Republicanos.
Gutemberg, no entanto, pode ser destacado justamente para SEMUS.
Já sobre a Educação, o prefeito reeleito ainda mostra-se relutante em negociá-la para continuar a mantendo sob seu controle.
No entanto, não estão descartadas mudanças.
Outras alterações deverão ser promovidas em pastas de menor relevância e em cargos do segundo escalão dos dois governos.
O certo é que modificações e dança das cadeiras irão acontecer.
Isto é fato.
Com informações do Blog Gláucio Ericeira