sábado, 16 de novembro de 2024
Evangelista nega ter dado “alerta sobre golpe” a Iracema…
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Assembleia Legislativa aprova MP que reinstitui o programa ‘Maranhão Juros Zero’
terça-feira, 11 de julho de 2023
Neto Evangelista destaca qualidades de Paulo Victor
sexta-feira, 7 de julho de 2023
Saiba quem são os Deputados (as) Estaduais que pretendem disputar as eleições de 2024
A medida que as eleições municipais de 2024 se aproximam o Blog do Domingos Costa atualiza os fiéis leitores acerca do cenário político das nossas 217 cidades maranhenses.
Conforme apuração, dos atuais 42 deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Maranhão, pelo menos 10 (dez) deles são pré-candidato a prefeitos (as) de algum município do Maranhão.
Pela ordem das fotos acima, temos: o deputado Rafael (ex-leitoa) filiado ao PSB irá disputar a prefeitura de Timon; Já a deputada Daniela (ex-tema), também do PSB, concorrerá em sua cidade natal, Presidente Dutra
A deputada Solange Almeida (que não é a cantora de forró) pretende enfrentar as urnas pela prefeitura de Santa Inês, vizinha ao município onde o marido é prefeito (Igarapé do Meio); E o deputado Rildo Amaral, filiado ao PP, quer ser o próximo prefeito da segunda maior cidade de Maranhão, Imperatriz.
O deputado estadual Júnior Cascaria, filiado do Podemos, é pré-candidato a prefeito da cidade de Pedreiras; E o também deputado Juscelino Marreca, do Patriota, pretende concorrer ao comando da cidade de Santa Luzia, onde foi vice-prefeito até dezembro do ano passado.
O emedebista Roberto Costa quer ser o próximo prefeito de Bacabal com o apoio do atual Edvan Brandão, o parlamentar é um dos caciques do MDB maranhense; O deputado Claúdio Cunha é também pré-candidato a prefeito de Cururupu pelo seu partido o PL, cidade onde foi o mais votado em 2022.
E, por último, os dois deputados estaduais pré-candidatos ao comando do Palácio La Ravardiére: Neto Evangelista, do União Brasil, e Yglésio Moyses, do PSB. O primeiro, advogado, tem o aval do seu partido, já o segundo, médico, não tem autorização da sua legenda para ser pré-candidato e nem mesmo para se desfiliar da sigla, o que por óbvio, inviabiliza sua pretensão.
Por hora, esses são os (as) deputados (as) que querem se tornar prefeitos (as) em 2024, agora falta só combinar com o povo.
terça-feira, 13 de junho de 2023
Cassação de Neto Evangelista é irreversível e é apenas questão de tempo, segundo analistas
segunda-feira, 12 de junho de 2023
Pedro Lucas vai comandar União Brasil e lança Neto Evangelista em São Luís
Também cotado para a disputa na capital maranhense, deputado federal abriu mão da indicação em favor do colega deputado estadual, em comum acordo com o ministro das Comunicações Juscelino Filho; candidato do partido terá nome à disposição do governador Carlos Brandão
Lucas, que também era cotado para a disputa na capital maranhense, decidiu abrir mão da indicação ao assumir o comando regional da Comissão Provisória do partido.
– Neto Evangelista é um deputado de quatro mandatos já testado em São Luís, com excelentes votações, que se somam também à minha; estaremos juntos no União Brasil, colocando a indicação do partido à apreciação do governador Carlos Brandão – disse Lucas, em entrevista ao programa Bom Dia Mirante.
Ao ser questionado sobre as outras opções na base do governo Brandão, Pedro Lucas ressaltou que o nome de Evangelista agrega outras legendas, tem mais viabilidade de apoios em um eventual segundo turno e conta com a estrutura do União Brasil.
Ao assumir o comando do partido no Maranhão, Pedro Lucas pretende agora montar as comissões provisórias nos municípios, com apoio do ex-presidente e agora ministro das Comunicações Juscelino Filho.
– O União Brasil está pronto para concorrer em todas as cidades maranhenses – afirmou.
quinta-feira, 18 de maio de 2023
Deputados do Maranhão correm o risco de perderem o mandato
Na prática esse tipo de litígio costuma se arrastar por anos e pairar como uma espada sobre a cabeça dos deputados Neto Evangelista (União Brasil), Fernando Braide e Wellington do Curso (ambos do PSC), que convivem com o risco da perda dos mandatos.
A situação, caso venha ter um desfecho desfavorável aos réus, poderá mudar a composição da Assembleia Legislativa, beneficiando Inácio Melo (PSDB), Edson Araújo (PSB) e César Pires (PSD), os autores da ação, que herdariam os mandatos.
Se quiser seguir os próprios precedentes, porém, a Corte Eleitoral encontrará elementos para tomar medidas que, baseadas em casos concretos, servem de parâmetro para impedir a subida desnecessária ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para evitar o retrabalho de processos que já sabemos o resultado.
Casos semelhantes
Pelo menos três casos mapeados pelo blog do Isaías Rocha em julgamentos do TSE guardam semelhanças com o que envolve os três deputados maranhenses. O tribunal já absolveu políticos que foram acusados de fraude na cota feminina. Num deles, inclusive, entendeu que candidatas com zero voto não são necessariamente “laranjas”.
Trata-se de três mulheres que disputaram vaga para vereador no município de Pedro Laurentino (PI) nas eleições de 2016. O julgamento, ocorrido em novembro de 2020, pode servir de parâmetro para novos casos que devem chegar à Corte Eleitoral.
Na época, mesmo sem obter qualquer voto, movimentarem recursos de campanha ou produzirem “santinhos”, a decisão do TSE não viu provas consistentes desse tipo de irregularidade e, por quatro votos a três, rejeitou um recurso do MP (Ministério Público) que buscava punir as concorrentes e sua respectiva coligação.
Em julho de 2022, por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente ação do MDB contra o partido Republicanos por fraude a cota de gênero, após suposição de que haviam sido apresentadas candidaturas femininas fictícias nas eleições municipais de Garuva (SC) em 2020. O TSE reverteu a decisão do TRE-SC sobre fraude a cotas de gênero e entendeu que não houve má-fé por parte de candidatos do partido Republicanos ao cargo de vereador nas eleições do município catarinense.
Também no ano passado, ao julgar o caso dos vereadores de Jacobina (BA), o TSE definiu uma série de critérios para a identificação da fraude à cota de gênero. São eles: a obtenção de votação zerada ou pífia das candidatas; a prestação de contas com idêntica movimentação financeira; e ausência de atos efetivos de campanha.
Segurança jurídica
Além dos precedentes já citados, o princípio da anterioridade eleitoral também pode gerar conflito jurídico na investigação de suspeitas de fraude na cota feminina nas eleições de 2022. Explico.
Atendendo ao princípio da anualidade eleitoral ou anterioridade eleitoral (Art. 16 da CF/88) a legislação, para ter eficácia no pleito que se pretende aplicar, precisa ser aprovada, sancionada e publicada pelo menos um ano antes da eleição. Essa norma vigora há 30 anos no país.
Portanto é natural que novas regras sejam aprovadas pelo Congresso até o início de outubro em anos ímpares, já que as eleições ocorrem em anos pares, exemplo das Leis 13.165/15, 13.488/2017, 13.878/2019 e a recente 14.211/2021 que trouxeram alterações para os pleitos seguintes.
Qual o problema?
A Emenda Constitucional nº 117/2022, entretanto, foi uma exceção. A norma, que alterou o art. 17 da Constituição Federal, para impor aos partidos políticos a aplicação de recursos do fundo partidário na promoção da participação das mulheres, começou a valer em ano eleitoral [período vedado] e acabou ferindo o princípio da anterioridade, inclusive, impedindo os próprios partidos de se adaptarem às regras.
Agora, visando garantir segurança jurídica ao processo eleitoral que findou, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9/23 que tramita no Congresso propõe anistiar partidos políticos de serem punidos por irregularidades eleitorais cometidas até outubro de 2022, tais como o não repasse de valores mínimos a candidatos negros e mulheres ou eventuais fraude na cota feminina.
PEC pode livrar deputados
Chamada de “PEC da Anistia”, ela poderá ter o efeito de livrar da cassação ocupantes de cargos políticos eleitos em todo o País. No Maranhão, a regra poderá favorecer os próprios deputados Neto Evangelista, Fernando Braide e Wellington do Curso.
O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que foi o autor da PEC, afirma que a proposição visa estabelecer um “marco inicial” para aplicação das sanções, pela Justiça Eleitoral, por não cumprimento das novas regras. O parlamentar disse que a emenda constitucional foi promulgada em pleno período eleitoral, não dando tempo aos partidos para se adaptarem.
“Muitos dos entes partidários tiveram dificuldade em se ajustar ao novo comando constitucional, em decorrência da inexistência de outra regra que apresentasse as balizas ou uma maior elucidação sobre a matéria pertinente à distribuição das cotas”, disse.
Com informações do Blog do Isaías Rocha