segunda-feira, 4 de novembro de 2024
Fufuca deixa em aberto candidatura ao Senado em 2026
quinta-feira, 7 de setembro de 2023
Saiba quem é o suplente que vai assumir a vaga de André Fufuca na Câmara Federal
Allan Garcês (PP), será o novo representante do Maranhão na Câmara Federal. Ele assume no lugar de André Fufuca (PP), que passa comandar o Ministério dos Esportes a partir do dia 13 de setembro. A notícia vem a calhar como um presente de aniversário ao suplente que comemorou nova idade no último dia 30 de agosto.
Com 54 anos, Allan Garcês é natural de Belém/PA, mas está radicado no Maranhão por quase duas décadas. É médico ortopedista e professor da Universidade Federal do Maranhão.
Foi membro da direção executiva do Ministério da Saúde no governo de Bolsonaro. Na política, tentou ser vereador de São Luís em duas oportunidades em 2012 e 2016 em ambas terminou na suplência.
Em 2018, obteve mais de 20 mil votos para deputado federal, mas seu partido não atingiu o quociente eleitoral. Em 2022, terminou na primeira suplência de Fufuca e Amanda Gentil.
Agora resta saber como será o comportamento de Allan Garcês na Câmara Federal, uma vez que o presidente Lula deu o cargo ao PP em busca da fidelidade dos seus deputados…
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Se virar ministro, Fufuca terá que se afastar do PP, diz Ciro Nogueira
Em entrevista nesta quarta-feira (9), o presidente do Partido Progressistas (PP), Ciro Nogueira, afirmou à CNN que se o deputado André Fufuca (PP-MA) for nomeado ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele terá que se afastar da sigla.
“Se ele me ouvisse, não aceitaria essa indicação”, declarou o senador, em referência a Fufuca.
Nogueira pontuou que, se depender dele, André Fufuca não se tornará ministro deste governo destacando que a escolha já teria “começado errada”.
“Eu acho que está sendo feito da forma incorreta. Primeiro, escolhe-se os nomes, para depois se escolher as pastas”, afirmou.
Isso, porque o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que Lula convidará Fufuca e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para que comandem pastas, mas não disse quais seriam elas. “Escolhe o ministro e não escolhe a pasta?”, indagou Ciro Nogueira.
“Os progressistas jamais irão integrar esse governo, jamais irão apoiar esse governo. Não temos identificação, sintonia, não acreditamos nesse atual governo, que está perdido, no nosso ponto de vista”, argumentou.
O ex-ministro da Casa Civil ressaltou, entretanto, que não deve expulsar Fufuca do PP, mas pontuou que ele será afastado das decisões partidárias. “Não vai passar a ter nenhum papel de decisão no PP se vier a ser ministro”, explicou.
Questionado se a partir de agora a sigla “faria o L” – gesto feito por apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, Ciro respondeu: “Impossível. Pelo menos enquanto eu for presidente. Eu acabei de ser reeleito, tenho mais três anos pela frente. É impossível que isso venha a ocorrer, eu sou contra radicalmente a entrada do partido (no governo)”, afirmou ele, que vê o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como “nome mais forte” da direita.
Ciro disse que recusou uma tentativa de aproximação de Lula e reforçou que não quer participar das negociações de cargos com o Palácio do Planalto. Mesmo se a ida de Fufuca para o governo se concretizar, avaliou o senador, o PP se manterá na oposição a Lula. “Se ele me ouvisse, não aceitaria essa indicação”, declarou o senador, em referência a Fufuca.
Aliado do PT no passado, Ciro adotou nos últimos anos uma posição mais à direita no espectro político e ingressou no governo Jair Bolsonaro como ministro da Casa Civil, cargo definido pelo então presidente como a “alma do governo”. Com a derrota eleitoral de Bolsonaro, o senador passou para a oposição. “Não temos identificação, não temos o menor comprometimento, não temos a menor sintonia com o que esse governo está fazendo”, emendou.
Líder do partido na Câmara, Fufuca também é um dos vice-presidentes da sigla, mas teria de se afastar do cargo na Executiva Nacional e das decisões partidárias para assumir o ministério. Ciro também disse ser contra a ex-deputada do PP Margarete Coelho (PI) assumir a presidência da Caixa Econômica Federal, como é cogitado nos bastidores.
“É um governo que eu vejo fadado ao fracasso”, sentenciou. Ciro ponderou, contudo, que não seria da “tradição” da sigla punir com expulsão integrantes que apoiarem o Planalto, como ocorreu no PL, partido de Bolsonaro comandado por Valdemar Costa Neto. Mas ele lembrou que a legenda divulgará um manifesto com “cláusulas pétreas” que deverão ser obedecidas pelos parlamentares na hora das votações no Congresso.
O presidente do PP negou que a negociação para Fufuca assumir o Ministério do Desenvolvimento Social seja uma estratégia para enfraquecer o atual ministro da pasta, o petista Wellington Dias, seu adversário no Piauí. “Acho que essa discussão está mais pelo fraco desempenho do ministro”, afirmou.
Ciro avaliou ainda que o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), também seu correligionário, já “quitou o débito” que tinha com o governo pelo apoio dos petistas à sua reeleição ao comando da Casa. “Acho que ele mesmo está consciente que não deve mais nada ao PT e que, agora, sua postura tem que ser de total independência”, disse o presidente do PP. (Com CNN e Estadão)
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Bomba! André Fufuca é alvo de denúncia no O Globo; veja a reportagem
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Fufuca é cobrado por Deputados do PP que reclamam de indicação para Ministério
A volta dos trabalhos do Congresso nesta semana já começou com um mal-estar na bancada do PP, que negocia um cargo de primeiro escalão no governo Lula.
O partido foi uma das bases de sustentação de Jair Bolsonaro, junto ao PL e ao Republicanos, e conta com uma parcela de bolsonaristas entre seus 49 deputados que temem o desgaste eleitoral com a indicação de um ministro.
O líder do PP na Câmara dos Deputados, André Fufuca, é cotado para assumir um ministério, assim como Silvio Costa Filho, do Republicanos.
Evair de Melo, do Espírito Santo, que pertence a esse grupo mais à direita do PP, cobrou o líder, Fufuca, no grupo de WhatsApp da bancada nesta segunda-feira. Ele enviou uma notícia sobre as negociações e perguntou se isso seria tratado em alguma reunião.
O deputado Covatti Filho, do PP do Rio Grande do Sul, também da ala mais conservadora, disse que seria uma boa, já que a tentativa de conseguir um ministério no governo “está pegando mal na base”.
Fufuca respondeu dizendo que qualquer assunto pode ser tratado na reunião semanal da bancada nesta terça-feira. O encontro promete ser animado — além dos bolsonaristas, há também deputados que querem participar do governo, mas estão se sentindo excluídos do processo de negociação. As informações são do site Metrópoles.
terça-feira, 25 de julho de 2023
Fufuca, nem tão unânime assim, diz site
quinta-feira, 13 de julho de 2023
Centrão dá como certa a entrada de Fufuca e outros nomes no governo Lula
O Centrão já dá como certo que vai conseguir uma colheita de respeito em cargos importantes do governo Lula. Nas cúpulas do PP, Republicanos e União Brasil, a avaliação é que depois de uma série de conversas realizadas nas últimas semanas entre Lula, Alexandre Padilha, Arthur Lira e outros dirigentes partidários tudo já estaria resolvido.
E que o anúncio de novos ministros (e presidentes de estatais) será feito em agosto.
Antes, talvez até amanhã, pode ocorrer a oficialização de Celso Sabino, do União Brasil, no Ministério do Turismo. Mas, ainda segundo um consenso no Centrão, há um acordo para que o Turismo não seja a única mudança. O acerto é pelo pacote completo.
Mas que cargos estariam acertados, de acordo com o que líderes do Centrão tem dito nos bastidores? São eles:
* O Ministério do Desenvolvimento Social sairia das mãos do petista Wellington Dias e seria entregue a André Fufuca, deputado maranhense (e ex-presidente) do PP, homem de confiança de Ciro Nogueira e ex-vice líder do governo Bolsonaro.
* O Ministério do Esporte deixaria de ser comandado por Ana Moser e passaria às rédeas de Sylvio Costa Filho, do Republicanos. Costa Filho, é verdade, foi o único parlamentar do partido a pedir voto para Lula na eleição passada (assim como fez campanha para Fernando Haddad em 2018).
* A Caixa também entrou na roda: Rita Serrano seria sacada para dar lugar a Gilberto Occhi, também indicado pelo PP. Occhi já foi ministro de Dilma Rousseff; e presidente da Caixa e ministro da Saúde no governo Temer — sempre apadrinhado pelo PP.
* A Funasa, que acaba de ser recriada, ficará nas mãos do União Brasil, provavelmente com o deputado Danilo Forte.
Este é, repita-se, o desenho que teria sido aceito por Lula segundo os dirigentes de partidos do Centrão.
Se as coisas andarem exatamente dessa forma em agosto, conclui-se que, assim como quase todos os seus antecessores desde a redemocratização, Lula tentou enfrentar o Centrão, mas acabou optando pelo pragmatismo. E o Centrão trabalhou por cair nos braços quentes do governo, que é tradicionalmente onde se sente muito bem acolhido.
quarta-feira, 29 de março de 2023
Começa o preenchimento dos cargos federais intensamente disputados no Maranhão
A nomeação do ex-deputado federal Zé Carlos Araújo (PT) para o comando regional do Incra, indicado por seu partido, e a do engenheiro Clóvis Paz para a direção do braço estadual da Codevasf, bancada pelo senador Weverton Rocha (PDT), marcaram o início do processo de ocupação dos cargos federais no Maranhão. Nele, as escolhas estão se dando em meio a uma guerra que envolve partidos, senadores e deputados federais, com intervenção eventual de ministros e até mesmo do governador Carlos Brandão (PSB).
Além do Incra e da Codevasf, são vários os braços da administração federal no estado cujos comandos estão sendo disputados intensamente por partidos, especialmente PT, PSB, PCdoB, PP, MDB, União Brasil, Republicanos, Patriotas e, por incrível que pareça, até o PL estaria de olho numa dessas ativas fontes de poder.
Entre os órgãos federais no Maranhão, o mais disputado por correntes políticas é a representação estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que movimenta milhões na construção e conservação da estrutura rodoviária federal no estado. O PCdoB, por exemplo, quer emplacar o ex-secretário de Infraestrutura Clayton Noleto, mas o PT, o PP e o PSB têm candidatos. Outros alvos graúdos são as representações do Ministério da Pesca, do Ministério da Agricultura, do Ministério do Trabalho, do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação, e o comando dos Correios e da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), para citar apenas uma parte mais visível.
Algumas definições sairão antes do presidente Lula embarcar para a China.