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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Bolsonaro volta atacar Flávio Dino


O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou exemplos de "chefes comunistas gordinhos" para atacar a forma física do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB-MA). A declaração foi feita pelo presidente a apoiadores, nesta terça-feira (11), durante a sua chegada ao Palácio da Alvorada, em Brasília. A senhora [uma apoiadora, que estava no local] é do estado do Partido Comunista do Brasil. Você já reparou que os países comunistas, geralmente o chefe é gordo? (Risos) Coréia do Norte? Venezuela? São gordinhos, né? Maranhão? (Risos).

Nas redes sociais, o governador rebateu a fala do presidente e pediu para que ele fosse trabalhar para acabar com problemas mais graves, como "inflação, desemprego e o aumento dos combustíveis". 

1. 'Piada', além de sem graça, repetida. Compatível com a notória escassez de neurônios do indivíduo. 2. Ao bisonho e fracassado 'piadista', faço uma conclamação: VAI TRABALHAR. Os problemas federais são cada dia mais graves: inflação, desemprego, aumento dos combustíveis etc. Flávio Dino, em seu perfil no Twitter.


Dino, que, em junho, migrou do PCdoB para o PSB, está em seu segundo mandato como governador do estado e é considerado um dos principais opositores ao governo de Jair Bolsonaro, com voz atuante, principalmente no período de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Desde o início da crise sanitária, Bolsonaro tem atacado governadores e prefeitos, dizendo que as medidas de combate à pandemia prejudicaram a economia. O presidente também tenta se eximir de culpa distorcendo uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou concorrente a competência de todos entes na questão sanitária. Bolsonaro mente ao dizer que o Supremo tirou seu poder de agir na pandemia.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Bolsonaro volta a atacar Flávio Dino


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar governadores nesta terça-feira (3/8) e declarou que “quanto mais pobre o estado, mais gordo é o governador”.

A fala do chefe do Executivo teve como alvo Flávio Dino (PSB), governador do Maranhão. Bolsonaro tem trocado farpas com Dino desde 2019.

“Você pode ver, quanto mais pobre o estado, mais gordo é o governador. Por coincidência, é uma realidade lá [no Maranhão]”, disse Bolsonaro, durante entrevista à TV Piauí, ao comentar o envio de recursos federais a estados para o enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Em maio, durante uma visita ao Maranhão, Bolsonaro chamou Dino de “gordinho ditador“.

“Lá na Coreia do Sul [do Norte, na verdade] tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, também tem uma ditadura, não é um gordinho lá o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, provocou o presidente.

No mesmo mês, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, ele insultou o governador, chamando-o de “comunista gordo”.

Na entrevista, o presidente Bolsonaro voltou a afirmar que o Supremo Tribunal Federal (STF) tirou a responsabilidade do governo federal sobre a pandemia, ao decidir que estados e municípios têm poder para impor regras de isolamento, quarentena e restrição de transporte e trânsito em rodovias em razão da Covid-19.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro é questionado sobre o papel que vem exercendo no combate ao novo coronavírus. Em resposta, ele costuma alegar que governadores e prefeitos é que devem ser cobrados.

Na semana passada, o Supremo divulgou um vídeo nas redes sociais, no qual diz que “uma mentira repetida mil vezes não vira verdade” e explica que não tirou poderes do presidente, e, sim, decidiu que ele deveria atuar junto a estados e municípios para proteger a população do contágio pelo coronavírus.

Não é a primeira vez que a Corte, institucionalmente, ou ministros, vêm a público rebater as falas do presidente da República ou de seus apoiadores sobre essa questão.

Em janeiro deste ano, o STF publicou nota afirmando que a competência para impor ações para mitigar o impacto do novo coronavírus no Brasil é da União, dos estados, do DF e dos municípios, em conjunto.

No ano passado, o ministro Luiz Fux, do STF, ressaltou que a Corte não eximiu o governo federal de suas responsabilidades, apenas “reforçou a competência dos Executivos”.

“O Supremo não exonerou o Executivo federal das suas incumbências porque a Constituição Federal prevê que, nos casos de calamidade, as normas federais gerais devem existir. Entretanto, como a saúde é direito de todos e dever do estado, num sentido genérico, o estado federativo brasileiro escolheu o estado federado em que os estados têm autonomia política, jurídica e financeira”, destacou Fux. (Metrópoles)