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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Roupa suja na reunião do PT: Gleisi ataca Padilha e Jilmar diz que ministros jogam na várzea


A reunião da Executiva Nacional do PT, nesta segunda-feira, 28, foi marcada por críticas ao governo Lula, lavação de roupa suja em público e duras cobranças a respeito da necessidade de um “reposicionamento” do partido após derrotas sofridas nas eleições municipais
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A portas fechadas, o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, definiu a estratégia da campanha para a Prefeitura de São Paulo, onde o partido apoiou a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), como “completamente errada” e afirmou que ministros do governo Lula jogaram na várzea.

“Parece que tem ministro jogando futebol de várzea, sem articulação nenhuma. É um barata-voa”, disse Tatto. A frase foi uma resposta a uma declaração feita horas antes pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para quem o PT foi “o campeão nacional das eleições municipais, mas não saiu ainda do Z4 (zona de rebaixamento) que entrou em 2016 nas eleições municipais”.

A afirmação de Padilha foi lida na reunião da Executiva Nacional e recebeu uma saraivada de críticas. Não foram poucos os que disseram ali ser preciso haver uma “blindagem” do partido em relação ao governo Lula. Na prática, isso significa que o PT quer dar as cartas na montagem do palanque de Lula para as eleições presidenciais de 2026.

“Fazemos parte de um governo de coalizão e o PT paga o preço por isso”, argumentou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Horas depois, no entanto, ela decidiu responder Padilha pelas redes sociais.

“Temos de refrescar a memória do ministro Padilha, o que aconteceu conosco desde 2016 e a base de centro e direito do Congresso que se reproduz nas eleições municipais, que ele bem conhece”, escreveu Gleisi. “Estamos numa ofensiva da extrema direita. Ofender o partido, fazendo graça, e diminuir nosso esforço nacional não contribui para alterar essa correlação de forças.”

Embora pertençam à mesma corrente de Lula, intitulada Construindo um Novo Brasil (CNB), Gleisi e Padilha disputam os rumos do partido. “Padilha devia focar nas articulações políticas do governo, de sua responsabilidade, que ajudaram a chegar a esses resultados. Mais respeito com o partido que lutou por Lula Livre e Lula Presidente, quando poucos acreditavam”, completou Gleisi.

Mesmo dizendo que vê “pouca participação dos ministros na disputa política em defesa do governo”, a presidente do PT discordou da avaliação de Jilmar e do prefeito eleito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.

Os dois disseram que o partido errou ao apoiar Boulos em São Paulo. Um dos vice-presidentes do PT, Quaquá repetiu na reunião da Executiva as críticas feitas nas redes sociais. Tanto ele como Tatto avaliam que a candidatura de Boulos era uma “morte anunciada” porque não ampliava a aliança para o centro.

“Eu me pergunto: ‘Quem do PT iria disputar? Que outra candidatura seria construída no campo do centro ou da centro-direita em São Paulo?’”, questionou Gleisi. “Boulos foi o melhor candidato que tivemos. Ele nunca deixou de fazer o combate e nos piores momentos esteve conosco.”

Durante o encontro, houve muitas reclamações de dirigentes do PT sobre a falta de apoio do governo a candidaturas do partido. “O governo não ajudou. Os partidos do Centrão tiveram emendas e souberam canalizar tudo para os candidatos deles. Nós, não”, insistiu Jilmar.

Na avaliação do secretário de Comunicação do PT, o Palácio do Planalto e o partido não perceberam que o eleitor está caminhando para a centro-direita.

“Lula ganhou a eleição numa frente ampla, em 2022. Quando decidiu que a candidatura na principal cidade do País ficaria com o PSOL, ninguém entendeu. Sinalizou que a nossa aliança é para a esquerda, quando deveria ser para o centro”, afirmou Jilmar. “Depois a gente perde a eleição e ninguém sabe o porquê.”

Em 2020, porém, o próprio Jilmar foi candidato à Prefeitura de São Paulo e ficou em sexto lugar, apoiando Boulos no segundo turno.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que não seria Pollyana e nem faria o jogo do contente sobre o resultado do PT nas eleições municipais. O partido fez 252 prefeituras e elegeu Evandro Leitão em Fortaleza. Foi a única capital conquistada pelo PT.

“O PT conseguiu disputar, ainda que de forma capenga, em muitas cidades. Mas a liga da direita é a questão ideológica, onde estamos falhando. Temos de fazer um reposicionamento”, insistiu Chinaglia.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Solenidade com presença da ministra Sonia Guajajara termina em briga no Maranhão

Vereadores da Câmara Municipal de Arame protagonizaram um verdadeiro vexame, nesta segunda-feira, 12, em Arame.

Na presença da ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, o presidente da Casa, Sidney da Citema, e o vereador Elias Conceição, o Dudu, acabaram iniciando uma briga, com direito a copos d’água voando durante a sessão.

Os dois se estranharam depois de Dudu questionar a cassação do vereador Geovany do Sport. Ele disse que o colega – cassado por excesso de faltas – não teve chance de defesa.

A propósito, Sonia Guajajara esteve no local para prestigiar a posse do primeiro vereador indígena da cidade: Erivan Guajajara. Ele assumiu no lugar de Edinilton Rodrigues, o Bodó, afastado do cargo após ser denunciado em inquérito da Polícia Civil que apura o crime de tentativa de homicídio qualificado, pelo feminicídio e asfixia cometido contra sua ex-companheira.

E essa não foi a primeira vez que Dudu envolveu-se em confusão na Casa. Em junho do ano passado, ele saiu no tapa com o próprio Bodó.

Veja o vídeo:

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Caravana de Mical Damasceno para Brasília foi marcada por briga e confusão


O Dia da Independência movimentou o cenário político de todo o País, com grupos de direita organizando manifestações públicas nas principais cidades brasileiras. No Maranhão, além dos atos que ocorreram em São Luís, grupos também organizaram viagens para participar dos atos em Brasília.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que vivem na capital maranhense, por exemplo, saíram com destino a Brasília, para participar das manifestações. No entanto, as imagens e áudios de dentro dos ônibus que levou os apoiadores mostrou uma direita dividida e que não consegue se unir.

Segundo relatos, algumas destas caravanas bolsonarista foram organizadas pela deputada Mical Damasceno, que comanda o Diretório do PTB no Maranhão e por Flávia Berthier, elas duas que já tinham se desentendido num ato realizado no dia 01 de agosto, na Praça do Foguete, na Lagoa da Jansen, voltaram a protagonizar mais episódio de discórdia.

A confusão foi relatada por áudios, que logo viralizou em grupos de WhatsApp, por um dos participantes da caravana. No áudio, ele relata que toda viagem foi recheada de briga. Na ida, tiveram que ser abordados pela PRF e, na volta foi a PM que teve que intervir para evitar agressões físicas que aconteceram.

Coincidência ou não, mas depois que a dupla da discórdia deixou o território maranhense no final de semana, pela primeira vez – desde 2019 – a Direita conseguiu organizar um movimento que surpreendeu a cidade ludovicense.