As ações de cada ser humano na vida terrena são moldadas pelo que já passamos e esperamos vivenciar. E o que isso quer dizer? A mente coleciona cada momento com o que já aconteceu e o que estar por vir, ou seja, o presente é comparado com o passado e relacionado com o futuro.
Feita as devidas considerações, passaremos a partir de então a discorrer sobre o personagem principal da nossa matéria: Paulo Sérgio Sampaio Mendes, o irmão “Paulo Sampaio”, evangélico fervoroso e aliado de primeira do Clã Campos, com ênfase aos irmãos Fred e Alderico Campos, o primeiro pré-candidato a prefeito em Paço do Lumiar.
Na atualidade, nosso “ator principal” é um homem probo, temente a Deus e de conduta ilibada Pelos menos em tese, essa tem sido a impressão de centenas de luminenses que acompanham, diuturnamente, os vídeos gravados com duras críticas que atingem não apenas à gestora, mas, também, à honra e integridade da prefeita de Paço do Lumiar – Paula Azevedo.
Na novela “escrita” e “estrelada” por Sampaio, a cada novo capítulo, a sinopse sempre segue o mesmo roteiro: a denúncia de supostos roubos e atos de corrupção. Mas conforme gravou o filósofo grego Aristóteles que não existe o hoje sem o ontem, é que iremos esmiuçar um pouco do “passado sombrio” e “tenebroso” do nosso “galã”, para que todos entendam quem de fato ele foi e é.
Especula-se que esse comportamento, apesar do viés religioso, exatamente tem o propósito de desgastar a atual mandatária com foco no pleito eleitoral que se avizinha, já que Paula lançou Jorge Marú como candidato do grupo Azevedista.
ASSALTO À MANSÃO NO ELDOURADO:
No próximo dia 28, irá completar exatos 23 anos de um dos mais horrendos assaltos registrados em São Luís. Naquela fatídica noite, oito homens, dos quais cinco fortemente armados invadiram uma mansão de um abastado empresário do ramo varejista fazendo vários reféns, enquanto os outros três arquitetaram e ofertaram apoio material à ação criminosa.
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Dados da autuação do processo no Poder Judiciário |
Entre as vítimas, uma emprega doméstica e duas filhas dos donos da casa. A menor, de apenas 11 anos, conforme narrou em depoimento perante o Ministério Público e publicado abaixo, assim como a serviçal, foram estupradas por três dos cinco bandidos presentes, já a adolescente satisfez a lascívia de dois dos algozes, um deles, inclusive, na época, suspeito de portar vírus HIV.
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O depoimento da menor narrando o estupro no assalto que “Paulo Crânio” arquitetou |
Em seguida, o casal de proprietários chegou e foi rendido. Para aumentar a tortura psicológica, álcool fora jogado no marido para assegurar a entrega da maior quantidade de dinheiro, enquanto a esposa foi levada para outro cômodo a fim de que fosse abusada sexualmente, só não acontecendo porque estava menstruada. Na oportunidade, o coito anal na modalidade tentada acabou sendo configurado contra a matriarca da família.
Passada oito horas e meia de terror, depois de terem sido obrigadas a cozinhar, enquanto os acusados bebiam e comiam à beira da piscina, o grupo foi embora levando joias, R$60 mil reais e dois veículos, que foram recuperados no bairro da Aurora. Todo esse relato consta nos autos do processo de nº 0011547-18.2001.8.10.0141.
Pelo modus operante e requintes de crueldade, logo o sistema de segurança iniciou às investigações, não tardando para que os envolvidos fossem presos, entre eles, adivinhem quem: Bingo. Acertou em cheio quem pensou no nosso personagem principal, naquela época, conhecido pela alcunha de “Paulo Crânio” - aliado de Fred e Alderico Campos, conforme foto abaixo.
No depoimento de um dos acusados, leia abaixo, detentor de uma extensa ficha pregressa, “Crânio” foi apontado como “mentor intelectual” do assalto, já que conhecia à rotina da família. Na instrução, ele adotou negativa de autoria como tese de defesa, o que de nada adiantou, acabando por ser condenado com os demais comparsas. No total, as penas ultrapassaram 250 anos de prisão.
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O depoimento de um dos comparsas afirmando que Paulo Crânio foi quem arquitetou o crime |
JUSTIÇA DOS HOMENS:
Apesar da gravidade e violência do crime, à justiça o condenou a 9 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado, pena que já fora, integralmente, cumprida, portanto, baixada nos autos. E embora tenha “acertado contas” com à Justiça dos homens, Paulo Sampaio, o “Crânio”, tem condições moral e/ou credibilidade para atacar ou chamar quem quer que seja de bandido ou corrupto?
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Parte do relato da sentença proferida pelo magistrado quanto a participação de Paulo Crânio, mentor da ação criminosa
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Como a defesa apresenta Paulo Crânio em petitório pleiteando a soltura dele, na época
Diante desse relato de terror que vitimou uma família, que após o ocorrido vendeu tudo e foi embora do Maranhão, essa tem sido a inquietante pergunta que insiste em não calar.
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As gravações diárias, como essa, feitas em um protesto de professor, mesmo sem ocupar tal mister profissional, pelo hoje “irmão” visando denegrir à imagem da gestora municipal.