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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Neto Evangelista pode ficar sem mandato por falta de candidatos no União Brasil


Neto Evangelista foi um dos político mais badalados do Maranhão entre os anos de 2012 e 2020, candidato a vice-prefeito de São Luís, reeleito deputado, secretário de Desenvolvimento Social e candidato a prefeito de São Luís. Mas desde que saiu derrotado na última eleição, após receber uma injeção de apoio de vários aliados, dentre eles Weverton Rocha (PDT) e Roseana Sarney (MDB), ele entrou em uma espiral negativa e agora em 2022, corre sério risco de não conseguir se manter na Assembleia Legislativa na legislatura de 2023-2026. Filiado ao União Brasil, ele terá apenas oito companheiros na disputa pela vaga de deputado estadual e seu desempenho tem que ser tão bom, que ele terá que no mínimo, repetir a mesma votação de Duarte Júnior (seu maior desafeto) em 2018 para ser reeleito.

Em 2018, Duarte Júnior foi eleito com 65.144 votos, sendo que destes, mais de 46 mil foram só em São Luís. Na mesma eleição, Neto teve 49.480, mas só pouco mais de 12 mil na capital maranhense. Agora em 2020, Evangelista não terá a concorrência do desafeto, mas chegar ao patamar de 40 mil votos será um grande desafio para o deputado estadual.

Diante do crescimento do eleitorado maranhense e se mantendo a abstenção eleitoral da última eleição, o quociente eleitoral para deputado estadual pode ficar entre 90 mil e 100 mil, o que obrigaria Neto a ter um desempenho espetacular, nunca obtido em uma eleição. E ainda assim contar com a ajuda dos seus companheiros de partido.

Junto com Neto Evangelista, concorrem Hilário Neto que foi candidato derrotado a vice-prefeito em Lago da Pedra em 2020, Chiquinho Bringel, vereador de Carolina, eleito com 402 votos em 2020; Dário Sampaio, candidato derrotado a prefeito de Senador La Rocque, que teve 4442 votos em 2020; Professor Ludendorf, candidato derrotado a vereador de Codó, que teve 49 votos em 2020; Kessia Nicolle, candidata derrotada a vereadora de São Luís, que teve 97 votos em 2020 e mais Claudia Melo Lima, Liziane de Oliveira Castro Almeida e Marcelo Soares Santos, que não foram achados históricos políticos destes.

Já para deputado federal, que era o cargo pleiteado inicialmente por Neto Evangelista, logo após a derrota de 2020, o União Brasil vai com chapa cheia para tentar eleger seus dois deputados federais – Juscelino Filho e Pedro Lucas.

E de acordo com levantamento feito pelo Blog Diego Emir, os candidatos a deputado federal do União são muito mais competitivos do que os estaduais, ou seja, poderia ter ocorrido um balanceamento nas chapas, mas deixaram Neto Evangelista no fogo.


Agora em 2022, sem o apoio dos sogros – Maura Jorge (Lago da Pedra) e Rui Jorge (Arari) – traído pelos pedetistas e deixado a própria sorte por seus companheiros de partido, Neto Evangelista vai querer mostrar que é possível sim, se manter na política maranhense, através do cargo de deputado estadual.

Confira aqui a relação de candidatos a deputado federal. Em negrito, os dois que brigam pela vaga ou vagas.

Alex Kennedy – candidato a deputado estadual em 2018 – não eleito
Agemiro Medeiros – candidato a vereador de São Luís em 2020 – não eleito
Aldy Júnior – candidato a prefeito de Chapadinha em 2020 – não eleito, terminou em 4º lugar
Barbosa Lages – ex-vereador de São Luís – atualmente segundo suplente do Podemos
Benjamim Oliveira – candidato a prefeito de Açailândia em 2020 – terminou em segundo lugar
Bruna Bastos – candidata a vereadora de São Luís em 2020 – não eleita
Diego Tito Soares
Emilce Campos – candidata a vereadora de São Luís em 2020 – não eleita
Coronel Egídio – candidato a vice-prefeito de Bacabal em 2020 – não eleito
Mauro Ivan Santiago Júnior
Juscelino Filho – deputado federal
Katyane Leite – vereadora de Pedreiras
Kellyane Calvet – ex-vereadora de Bacabeira
Magrado Barros – ex-prefeito de Viana
Pedro Lucas Fernandes – deputado federal
Paulyna Costa Silva – candidata a vereadora de Imperatriz em 2020 – não eleita
Rômulo Trovão – sobrinho de Ricardo Murad
Vanessa Murad – vereadora de Peritoró
Tenente Welton – candidato a prefeito de Itapecuru-Mirim em 2020 – não eleito, terminou em 3º lugar

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Soliney Silva desiste de candidatura a deputado estadual


O ex-prefeito de Coelho Neto e ex-deputado estadual Soliney Silva desistiu de concorrer a uma vaga para Assembleia Legislativa neste ano.

Ele era pré–candidato a deputado estadual pelo MDB e aparecia em todas as pesquisas em Coelho Neto.

Soliney enviou a nota que enviou ao MDB comunicando da desistência.

Veja abaixo: 


Com informações do Blog Elias Lacerda

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Partido Verde realiza convenção e decidirá sobre chapa maioritária até o próximo dia 5


O deputado estadual e presidente do PV no Maranhão, Adriano Sarney, emitiu um comunicado, nesta noite, confirmando que o partido realizou sua convenção no último sábado, dia 30, oportunidade na qual foram homologadas as chapas proporcionais para Assembleia Legislativa e Câmara Federal.

Os verdes estão federados com o PT e PC do B.

De acordo com a nota, os convencionais decidiram delegar a executiva regional o poder de decisão sobre a chapa majoritária – Governo e Senado.

“O Partido Verde fez a sua convenção no último sábado, dia 30. Os convencionais homologaram as chapas para deputado estadual e federal. Mas, decidiram delegar o poder de decisão sobre a chapa majoritária para a Executiva Regional da legenda até o prazo final das convenções eleitorais, dia 05 de agosto. O encaminhamento é resultado de pendências, como a ainda indefinição da data da convenção e dos acordos finais da Federação Fé Brasil, da qual o PV faz parte”, disse o comunicado.

Em contato com o editor do Blog, Adriano Sarney afirmou que os membros do partido ainda estão aguardando posicionamento dos representantes das outras siglas federadas e do próprio ex-governador Flávio Dino (PSB) sobre a indicação de um verde para ocupar a vaga de primeiro suplente na chapa senatorial que será encabeçada pelo comunasocialista.

“Na verdade, a suplência foi mais uma ideia da nacional quando analisou o cenário estadual e o peso do nosso partido local. O que queremos na estadual é que os acordos firmados entre os partidos sejam cumpridos. Estamos aguardando”, informou o parlamentar, que é candidato a reeleição.

A federação partidária, apesar de não possuir o PSB, é controlada no Estado por Dino, que já indicou como sua 1ª suplente a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, que deixou o PDT para ingressar no PC do B.

Ela é esposa do presidente da Assembleia Legislativa e candidato a reeleição, Othelino Neto (PC do B), coordenador da campanha de Dino.

Para 2ª suplência, Dino contemplou outro comunista, qual seja Egberto Magno.

No entanto, o Cidadania, da senadora Eliziane Gama, trabalha para indicar o Pastor Porto, ex vice-governador.

O petismo está contemplado na chapa majoritária para o Governo, com o ex-secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, como vice do atual governador Carlos Brandão (PSB).

Para o PV, nada foi oferecido até o momento.

Sobre o apoio da legenda para o Governo, é questão pacificada, pelo menos até então, o nome de Carlos Brandão.

Com informações do Blog Gláucio Ericeira

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Vice de Santa Inês, Sirino Rodrigues e vereador Didi Júnior declaram apoio ao deputado Adriano Sarney

Adriano Sarney com o vice-prefeito de Santa Inês, Sirino Rodrigues (esquerda) e o vereador de Didi (direita)

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) ganhou o reforço do vice-prefeito de Santa Inês, Sirino Rodrigues, do vereador Didi e todo o seu grupo político. O apoio foi fechado na noite desta terça (26/07).

Sirino lembrou que Adriano Sarney reúne todas as credenciais para continuar representando os maranhenses na Assembleia Legislativa com seriedade e compromisso. “Adriano é um nome muito importante para o Maranhão. Entendo que ele é compromissado e vai dar continuidade ao trabalho excelente na Assembleia defendendo os maranhenses”, destacou o vice-prefeito.

Já o vereador Didi se disse esperançoso quanto à realização desse projeto político. “Adriano Sarney está no seu segundo mandato de deputado estadual, defendendo importantes pautas do nosso estado. Discutimos sobre Santa Inês e fechamos um compromisso de reerguer nossa cidade. Estamos falando de um homem preparado para nos representar na Assembleia Legislativa e de um jovem forte que assume um compromisso com Santa Inês”, afirmou.

Adriano agradeceu o apoio, ressaltando a importância do trabalho em parceria. “Vamos fazer a política da transformação. A você Sirino, vereador Didi e demais lideranças, meu muito obrigado pela confiança e por acreditar e impulsionar nosso projeto. Serei a voz do povo de Santa Inês na Assembleia Legislativa. Junto e com seu grupo teremos um time forte para buscar os recursos necessários para o município”, finalizou.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Prefeito Eduardo Braide declara apoio a Roberto Rocha


O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, confirmou nesta sexta-feira, 27, que vai apoiar o senador Roberto Rocha no seu projeto de reeleição para o Senado.

Em entrevista ao quadro Bastidores, da TV Mirante, o gestor destacou parceria que a Prefeitura de São Luís tem com o petebista.

“São Luís precisa de parecerias. Neste contexto, nosso candidato ao Senado é o atual senador Roberto Rocha. Ele sempre atuou ao nosso lado, inclusive com parcerias importantes para São Luís, e terá meu apoio”, afirmou.

Roberto Rocha foi um dos entusiastas da eleição de Braide em 2020. Na ocasião, vetou até mesmo uma candidatura de Wellington do Curso pelo PSDB para não prejudicar o projeto.

Já sobre alianças para o Governo do Maranhão, Braide disse que decidirá nos próximos dias, após ouvir seu grupo

“Fui eleito por um grupo político e vou conversar com este grupo político; e nos próximos dias já anunciarei o meu apoio”, disse.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Justiça impugna pesquisa que apontava liderança de Brandão


A juíza Camilla Rose Ewerton Ferro Ramos, integrante titular do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA), impugnou pesquisa de intenção de voto, realizada pela empresa J Pesquisa, do grupo do Jornal Pequeno, cujos números, divulgados no último fim de semana, apontavam liderança do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) na disputa pelo comando do Palácio dos Leões.

A sentença atendeu representação protocolado pelo diretório estadual do Partido Democrático Trabalhista, que apontou uma série de irregularidades, tais como: incompatibilidade das informações prestadas a título de quantidade de pessoas entrevistadas expostas no detalhamento da área (municípios e regiões) em que realizada a pesquisa – tamanho da amostra -, com o que efetivamente consta no Plano Amostral, em ofensa direta ao inciso IV do art. 2º da Resolução TSE nº 23.600/2019; comprometimento do resultado da pesquisa dado o desequilíbrio na quantidade de pessoas ouvidas por região; insuficiência das informações constantes acerca do sistema interno de controle e verificação, conferencia e fiscalização da coleta de dados.

“Defiro a liminar pleiteada para determinar à empresa M BOGEA/GRUPO JP que se abstenha de divulgar o resultado da pesquisa ora impugnada até que adeque as informações conflitantes existentes no detalhamento da pesquisa, especificamente quanto ao número de entrevistas, eleitorado da amostra e margem de erro, nos termos do parágrafo 1° do artigo 16 da Resolução TSE nº 23.607/2019, sob pena de multa de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil, duzentos e cinco reais), conforme disciplina do art. 17, da Resolução TSE n.º 23.600/19”, determinou a magistrada.

segunda-feira, 7 de março de 2022

Josimar investe em "buchas bolsonaristas” nas eleições 2022


Nas últimas semanas o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) intensificou suas investidas por pré-candidatos considerados “bolsonaristas” em sua legenda nas eleições deste ano. Presidente do partido do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, Josimar negocia com várias lideranças que se notabilizaram pela luta contra a corrupção e ética na política.

A entrada de candidatos tidos como “bolsonaristas” na chapa de Josimar eleva a possibilidade de que o PL tenha uma expressiva votação. Dessa forma, o efeito direto da adesão seria o fortalecimento do projeto de Josimar de Maranhãozinho em eleger entre de 3 e 4 deputados federais nas eleições deste ano subordinados a ele.

Para tentar minimizar os impactos na filiação ao PL, os chamados “bolsonaristas” têm usado como justificativa o fato da legenda ser a mesma do presidente. Contudo, pré-candidatos que recusaram o pedido de Josimar, caso da líder conservadora Flávio Berthier, ingressar no PL é um sacrifício alto demais.

“Temos bandeiras e elas não podem ser deixadas para trás por causa de eleição. Não posso ajudar a eleger uma bancada que defenda tudo o que eu tenho repúdio. Sei que o presidente entende essa nossa posição de escolher outro partido que não seja o PL do Maranhão”.

A eleição no PL é considerada dificílima dados os números. Caso Josimar dispute a reeleição para deputado, deve manter votação acima de 100 mil votos (em 2018 ele alcançou 195 mil). Acontece que a esposa de Josimar, Detinha, também deve tentar uma vaga na Câmara Federal. A candidatura de Detinha pode diminuir a votação do marido e ambos devem transitar entre os 100 mil votos. Também concorrem na chapa os já deputados federais Junior Lourenço (117 mil votos) e Pastor Gil (47 mil votos). Ambos não eram parlamentares em 2018 e devem elevar suas votações. Outros nomes como Paulo Marinho Jr (55.755 votos em 2018) devem tornar ainda mais difícil a tentativa de bolsonaristas em conseguir “vencer” os colegas de chapa.

Fontes do partido revelaram ao blog que a entrada de três dos chamados “bolsonaristas” podem agregar de 50 a 70 mil votos na chapa que deve lançar 19 candidatos. Com a estimativa de cerca de 400 mil votos apenas dos quatro “cabeças”, o PL deveria alcançar mais 100 mil votos com os outros 11 candidatos para ter chances reais de fazer 4 deputados federais. Com absolutamente nenhum bolsonarista entre eles.

Até o momento a maior “aquisição” de Josimar foi o ex-candidato à prefeito de São Luís, Pastor Silvio Antônio. São esperados outros bolsonaristas na legenda antes do dia 2 de abril, prazo final para a filiação no partido.

quinta-feira, 3 de março de 2022

Roseana não precisa do Palácio dos Leões para virar deputada federal


São constantes os sinais do vice governador Carlos Brandão para que a ex-governadora Roseana Sarney o apoie em troca de um mandato de deputada federal sem custos, ficando todas as despesas por conta dos cofres do Palácio dos Leões, dinheiro do nossos bolsos.

Flávio Dino paparica aquela que foi abertamente sua maior adversária durante duas eleições e foi humilhada nas urnas. Uma com Lobão Filho, apoiado por ela, em 2014, e outra tendo a própria Roseana como candidata, em 2018.

O atual governador sabe o peso que tem a ex-governadora, que já provou ser dona de, ao menos, 30% dos eleitorado maranhense e o quanto parte significativa desse percentual pode garantir sua vitória ao Senado, bem como levar a certeza do segundo turno ao seu candidato ao governo.

Porém, Roseana tem demonstrado querer distância daqueles que fizeram dois mandatos bem pior que suas gestões, embora a maioria expressiva da cúpula do seu MDB queira levar o partido para o colo e garras dos Leões. Até o sobrinho Adriano Sarney, que nunca foi MDB, se vendeu, ou melhor, se rendeu.

Além de ajudar na eleição de outros candidatos a federal, a presença dela nos palanques do MDB influenciará de forma decisiva na formação de uma boa bancada estadual. Analistas político com boa visão, como o jornalista Marco Deça, não acreditam que a ex-governadora se movimente agora no primeiro turno em favor de uma candidatura majoritária.

Sendo assim, com o que concorda o titular do Blog do Luis Cardoso, Flávio Dino não terá o apoio de Roseana na disputa ao Senado. E muito menos Carlos Brandão, neste primeiro momento. A filha de Sarney chegará ao segundo turno eleita deputada federal e com o passe hipervalorizado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Josimar promete esvaziar PL caso Roberto Rocha insista em tomar partido


Pré-candidato ao Governo, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho já comunicou a aliados e a direção nacional do seu partido, o PL, que esvaziará a legenda no Estado caso o senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) continue manobrando para lhe tomar o comando regional da sigla.

Ao contrário do que afirmou ano passado, quando negou estar interessado em deixar o tucanato para desembarcar no ninho liberal e, desta forma, assumir a presidência do diretório estadual do partido, Roberto Rocha, de acordo com o que foi apurado pelo editor do Blog, movimenta-se diretamente junto ao presidente Jair Bolsonaro objetivando tomar para si o controle do PL.

Usando a estrutura da sigla, construída pelo próprio Josimar, desde 2015, e que conta com 56 prefeitos e mais de 800 vereadores, por exemplo, o senador pretende concorrer ao cargo de governador, tentando surfar, ainda, no que restou da onda bolsonarista em terras maranhenses.

Josimar, ainda segundo informações exclusivas obtidas pelo editor do Blog, afirmou que, caso o senador continue tendo permissão para executar o plano, deixará a legenda e a esvaziará.

Seu grupo político, formado por deputados estaduais e federais; prefeitos e prefeitas; ex-prefeitos (as) vice-prefeitos(as); e vereadores (as), desembarcará em outras duas siglas – Patriotas e Avante – comandadas pelo deputado federal.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Os obstáculos eleitorais de Carlos Brandão


A pesquisa Exata divulgada nesta terça-feira, 15, pelo jornal O Imparcial – a primeira de 2022 – desanimou os aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), a ponto de surgir uma pesquisa DataIlha, ligada ao Palácio dos Leões – e já barrada pela Justiça Eleitoral – em que fazem malabarismos de interpretação para colocá-lo em posição de destaque.

O Instituto DataIlha é vinculado diretamente ao governo Flávio Dino.

A base do governo Flávio Dino (PSB) aliada ao vice tucano esperava, já agora no início do ano, que ele aparecesse ao menos mais próximo do senador Weverton Rocha (PDT), o que não aconteceu na pesquisa Exata/O Imparcial.

Além de ver Weverton isolado na liderança, Brandão ainda tem que conviver com a ameaça do senador Roberto Rocha (PSDB) e do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) por uma vaga no segundo turno.

Prestes a assumir o governo, o vice governador tem alguns obstáculos a transpor.

Ele precisa convencer a opinião pública mais esclarecida de que é ele, é não Weverton, o candidato de Flávio Dino; tbm precisa convencer o eleitorado de Lula – quase hegemônico no Maranhão – que tem a simpatia do ex-presidente.

Outro obstáculo é o desânimo de sua base aliada, que percebe uma dependência muito forte do vice em relação a Flávio Dino; Brandão é visto como uma espécie de poste do governador.

É claro que o vice-governador tem condições estruturais para garantir vaga no segundo turno, até mesmo em primeiro lugar.

Mas vai ter que convencer a base e a opinião pública de que tem, de fato, viabilidade eleitoral.


Com informações do Blog do Marco D'eça

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Exata: Weverton 24%, Brandão 17%, Roberto Rocha 13%, Edivaldo 10%


O Imparcial – A primeira pesquisa O Imparcial para para o governo do Maranhão, aponta o senador Weverton, do PDT, como líder isolado das intenções de voto na eleição de 2022, segundo pesquisa realizada entre 09 e 13 de fevereiro pelo instituto Exata. Em um cenário com todos os nomes que lançaram pré-candidatura a governador, Weverton tem 24% das intenções de votos, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) tem 17%, pouco mais que o senador Roberto Rocha (sem partido), que tem 13%. O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PSD) e o prefeito de São Pedro dos Crentes Lahésio Bonfim (PTB) aparecem em quarto lugar, tecnicamente empatados com respectivamente 10% e 9%. O deputado federal Josimar do Maranhãozinho (PL) tem 6%; o deputado federal Simplício Araújo (Solidariedade) tem 1% e Enilton Rodrigues (PSOL) tem 0%. Outros 8% disseram que pretendem votar em branco ou nulo e 12% não sabem ou não responderam.

Em um segundo cenário, em que apenas três nomes estão na disputa, Weverton se distancia ainda mais e aparece com 35% das preferências de votos; Carlos Brandão tem 24%; e Edivaldo Holanda Júnior, 15%. Não sabem ou não responderam 14% e 12% disseram que anulariam o voto ou votariam em branco.

O instituto Exata também simulou uma eleição entre Weverton, Brandão e Lahésio. Neste cenário, Weverton teria 39%; Brandão, 25%; e Lahésio teria 10%. Os que votariam branco ou nulo seriam 12% e 14% não sabem ou não responderam.

Se no lugar de Lahésio estivesse o senador Roberto Rocha o cenário teria pouca alteração: Weverton teria 34% das intenções de voto; Carlos Brandão teria 24%; e Roberto Rocha, 14%. O percentual de nulos, brancos ou indecisos permaneceria o mesmo dos cenários com Lahésio ou com Edivaldo como terceiro nome.

Em um eventual embate de segundo turno entre Weverton Rocha e Carlos Brandão, o senador Weverton venceria com folga com 43% dos votos, enquanto o vice-governador Brandão teria 28%.

A pesquisa Exata foi realizada por encomenda do jornal O Imparcial, que passará a acompanhar o cenário das eleições para presidente e para governador e senador do Maranhão. Nesta pesquisa foram ouvidas 1.413 pessoas em todo o estado, com uma margem de erro de 3,32 para mais ou para menos e confiabilidade de 95%, e registro no TSE 02686/22.

Disputa pelo governo esquenta os debates na Assembléia


A Assembleia Legislativa do Maranhão deve viver dias agitados por conta da decisão da Mesa Diretora de entregar a presidência a Comissão de Constituição de Justiça ao deputado do PDT Márcio Honaiser, o que levou 23 dos 42 deputados a protocolarem um requerimento de revogação da decisão, o que obriga a presidência a colocá-lo para deliberação do plenário. O recurso contesta a forma como foram formadas as comissões técnicas da Casa e pede a anulação dos atos.

O racha na bancada governista no parlamento estadual é só mais um indicativo de que a sucessão governamental entrou na ordem do dia e os debates prometem ser acalorados esta semana quando parlamentares ligados ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB de mudança para o PSB) devem pressionar para que o recurso que pede a revogação do ato que formalizou as comissões e entregou a presidência da CCJ ao deputado pedetista seja colocado à deliberação do plenário.

Os signatários do documento questionam a forma como foi feito o processo que entregou a CCJ ao PDT, partido que tem como pré-candidato ao governo o senador Weverton Rocha (PDT) e que já anunciou que fará oposição ao governo de Carlos Brandão que terá início a partir de 31 de março, data em que o governador Flávio Dino (PSB) vai se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado.

Comissão mais importante da Casa, nenhum projeto é levado à votação do plenário antes de receber parecer da CCJ, e sendo Márcio Honaiser um declarado apoiador do representante do PDT, os deputados que apoiam a pré-candidatura do vice-governador e que são maioria na Casa queiram manter o controle, até para evitar que seja usada como instrumento para atrapalhar a futura gestão.

O clima deve esquentar ainda mais esta semana. A maioria dos parlamentares contesta e pede anulação dos atos da Mesa Diretora, principalmente o que entregou a CCJ para Honaiser; não estando descartada a judicialização caso não seja colocado para manifestação do plenário, conforme adiantou o atual vice-líder do governo, deputado Zé Inácio.

Ao anunciar sua saída do PCdoB e ingresso no PDT, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, ao ser questionado se haveria mudança do comportamento do parlamento em relação ao governo Brandão, disse que jamais admitiria que a instituição fosse usada para prejudicar a futura gestão, mas a julgar pela reação dos aliados de Carlos Brandão, não querem pagar para vê.

Apesar do discurso do presidente de Casa, conveniente para o momento, parlamentares ligados ao vice-governador querem evitar que um instrumento que pode atrapalhar o governo seja controlado por um deputado militante histórico do PDT e que está a serviço da candidatura do adversário.

A sucessão, pelo visto, definitivamente entrou na ordem do dia e promete muito barulho em plenário nas próximas sessões.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

"A senadora Eliziane Gama é 'bom nome' para vice", diz João Dória


O ensaio para a oficialização de uma federação entre o Cidadania e o PSDB ganhou um novo capítulo.

A senadora Eliziane Gama se reuniu, nesta quinta-feira (3), com o governador paulista, João Doria (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

O encontro foi marcado para tratar de temas relacionados à vacinação infantil. A senadora pelo Maranhão ganhou popularidade durante a CPI da Pandemia.

Segundo integrantes dos partidos ouvidos pela reportagem, a reunião também serviu para apresentar a senadora como possível candidata à vice-presidência da República, caso Doria seja escolhido como cabeça da chapa.

Conforme as fontes ouvidas pela reportagem, o governador paulista gostou da sugestão. Oficialmente, Doria não se manifestou. Procurado, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, não confirmou a oferta, mas disse que, caso ela se concretize, seria algo positivo para o seu partido.

Uma possível federação entre o PSDB e o Cidadania ganhou força na semana passada. Contudo, o Cidadania também negocia federação com o Podemos, que tem como pré-candidato o ex-juiz Sergio Moro, e o PDT, do ex-governador Ciro Gomes.

Na última terça-feira (1), após reunião da Executiva Nacional da legenda, ficou definido que a decisão final será tomada na reunião do Diretório Nacional do Cidadania, do dia 15 de fevereiro.

Já em relação ao PSDB, nesta quarta-feira (2), os tucanos anunciaram que abriram conversas com o MDB para a criação de uma federação entre as legendas.

A federação é um mecanismo novo nas eleições brasileiras, que permite a partidos unirem forças no cálculo do quociente eleitoral e a somarem tempo de TV. É um modelo parecido com o das coligações, com a diferença de que os partidos que fecharem acordo agora terão, obrigatoriamente, a ficar juntos pelos próximos quatro anos.

Em entrevista à CNN, Doria declarou que ficou feliz e honrado com a proposta. “É uma pessoa com dimensão para fazer esse pleito. E tem o apoio de uma parcela considerável do Cidadania”, disse o governador.

Ele lembrou que o senador Alessandro Vieira, do Cidadania, também busca se viabilizar como pré-candidato. “Mas a figura da senadora, até pelo fato de, agregando ao seu histórico, à sua biografia, o fato de ser uma mulher contundente na sua posição na defesa dos pontos que ela prioriza: educação, a democracia e a saúde. Portanto, um bom nome”. Da CNN

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Lula admite candidato de Dino, mas não abre mão do palanque de Weverton


Fontes revelam com exclusividade, em linhas gerais, aspectos da conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Flávio Dino (PSB), na noite da última segunda-feira, 24, em São Paulo.

De acordo com interlocutores dos presentes à reunião – além de Lula e Dino também estavam no encontro a ex-presidente Dilma Rousseff e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann – o desejo de Lula para o Maranhão é um palanque duplo de Flávio Dino, com dois candidatos a governador.

– Mesmo com o Carlos Brandão trocando o PSDB pelo PSB fica difícil abrir mão de um companheiro como Weverton, que sempre esteve ao nosso lado – disse Lula a Dino, segundo interlocutores ouvidos por este blog.

O reconhecimento do ex-presidente se dá pela presença do senador maranhense em todas as suas campanhas e em todos os seus bons e maus momentos políticos.

É preciso lembrar que os mesmos interlocutores nacionais do PT que agora adiantam sobre a conversa de Lula com Dino também adiantaram ao blog Marco Aurélio D’Eça o “não!” do ex-presidente a uma aliança com o PSDB, revelado ainda em julho, também com exclusividade, no post “A conversa de Flávio Dino e Lula; ‘PSDB Não!’, disse o ex-presidente” e confirmada pelo próprio Lula, na semana passada.

A solução apresentada por Lula e referendada por Gleisi e Dilma é que Flávio Dino libere a candidatura de Weverton, mesmo formando palanque com Brandão; o governador garantiria dois palanques ao Senado, o que também ocorreria com a candidatura presidencial do petista.

Essa proposta também já havia sido antecipada por este blog, no último dia 20, no post “Lula e o PT sugerem a Dino ter dois candidatos a governador”.

Diante desta posição política do ex-presidente, foi aconselhado ao governador maranhense que a reunião da próxima segunda-feira, dia 31, seja adiada para março.

Com informações do Blog do Marco D'eça

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Josimar admite que pode desistir da disputa pelo governo do estado


Após Josimar do Maranhãozinho (PL-MA) ser pego em flagrante com maços de dinheiro oriundo de emendas parlamentares, caso revelado com exclusividade pela Crusoé, o parlamentar admitiu a aliados que deve desistir da candidatura ao governo do estado por falta de apoio político.

Conforme apurou O Antagonista, o parlamentar foi avisado de que não terá apoio de Jair Bolsonaro para encabeçar uma disputa majoritária no estado. Na semana passada, em reunião no Palácio do Planalto, aliados de Bolsonaro alertaram o presidente de que ele pode sofrer um desgaste desnecessário caso tenha seu nome vinculado à candidatura de Maranhãozinho.

Além disso, as principais lideranças do estado, como o governador Flávio Dino (PSB) e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), querem distância do parlamentar.

Por essa série de fatores, a avaliação dos correligionários de Maranhãozinho é que ele vai concorrer à reeleição justamente para manter o foro privilegiado.

“Ele sabe que se concorrer ao governo, possivelmente ele perderá. Se ele insistir, ele sairá do Congresso para Pedrinhas [unidade prisional de São Luís, na capital do estado]”, confidenciou a O Antagonista um aliado do parlamentar.

Só para lembrar, o presídio maranhense é considerado um dos mais perigosos do país. A unidade prisional é conhecida nacionalmente por episódios de decapitação de detentos.

Como revelou a Crusoé, a PF imputou a ele os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, pelo desvio de recursos de emendas parlamentares. As informações são do site O Antagonista

Informações da coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, mostram que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem manifestado a aliados incômodo com a possibilidade de dividir o palanque com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA) durante as eleições deste ano. O motivo é que o parlamentar, pré-candidato do PL ao governo do Maranhão, é suspeito de desviar emendar parlamentares destinadas a Saúde na região.

A preocupação é que o chefe do Planalto, filiado ao PL, poderia ter o deputado maranhense como seu cabo eleitoral. A reportagem diz que, segundo aliados, a questão já foi levada por Bolsonaro para o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Uma das alternativas para solucionar o problema do palanque no Maranhão, segundo bolsonaristas, seria a saída do nome de Maranhãozinho da disputa eleitoral para a sucessão do governador Flávio Dino (PSB). No final do ano passado, uma operação da Polícia Federal teve o deputado como alvo durante uma investigação que apura possíveis desvios oriundos do chamado orçamento secreto.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Tudo ou nada! Lahesio Bonfim deve renunciar em fevereiro para disputar governo do Maranhão


O prefeito de São Pedro dos Crentes e pré-candidato ao governo do Maranhão, Lahesio Bonfim (PSL), vai renunciar ao cargo para entrar, de fato, na corrida eleitoral de 2022. A previsão é que, em fevereiro, ele oficialize sua saída. Pelo menos, é isso que ele tem dito aos seus auxiliares mais próximos.

O prazo final para quem está em mandato executivo seria em abril, mas o adiantamento da saída é para ganhar mais tempo e tentar firmar nome junto ao eleitorado.

Sempre quando questionado se essa não seria muito audacioso e arriscada, Lahesio diz estar respaldado em pesquisas que o colocam com potencial de ascensão e que isso lhe daria fôlego para levar mais adiante esse projeto de ser governador do Maranhão.

Pesquisas realizadas na capital mostram o ainda prefeito com até 05% ou 06%, já se aproximando de pré-candidatos mais conhecidos, a exemplo do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Lahesio diz ter outras pesquisas setoriais, onde ele chegaria a alcançar espantosos 55% das intenções de voto no sul do Estado. Os auxiliares mais próximos têm dito que ele haveria crescido em popularidade e recebido “manifestações de peso”, mas, que nesse momento, “não podem aparecer”. Nesta lista estariam, inclusive, servidores altos do Estado.

“Vamos em frente, não temos nada a perder. Só o fato de estarmos interagindo e conhecendo pessoas novas, em todo o estado, já é uma grande vitória!”, tem dito Lahesio a apoiadores.

Fato é que renunciar a um mandato de prefeito, quando ainda teria mais três anos pela frente, para se arriscar na disputa pelo governo do Maranhão, é de causar espanto, pois o próximo pleito é municipal e ficará mais difícil ele tentar ser prefeito novamente, já que está deixando uma administração municipal com um ano apenas de gestão para encarar uma corrida bastante acirrada. É aguardar os próximos capítulos!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Osmar Filho faz balanço das atividades da CMSL e defende união do grupo governista em torno de Weverton


O vereador Osmar Filho (PDT) concedeu, nesta quarta-feira (05), entrevista ao Quadro Bastidores, da TV Mirante, afiliada da Rede Globo.

O presidente da Câmara Municipal de São Luís fez um balanço positivo das ações da Casa em 2021, além de tratar de temas importantes, como Plano Diretor; CPI do Transporte Público; eleição para Mesa Diretora; e sucessão do governador Flávio Dino (PSB).

De acordo com o pedetista, que está no seu segundo mandato como presidente e é pré-candidato a deputado estadual, os vereadores, apesar do cenário de pandemia, que fez com que a Casa continuasse funcionando em formato híbrido, contribuíram muito com a cidade e sua população apreciando cerca de 2.400 importantes proposições – entre projetos de lei, requerimentos e indicação – o que, em média, corresponde a 200 propostas/mês.

“Todos os vereadores, sem exceção, deram importante contribuição a São Luís”, disse destacando as ações de modernização da quarta Casa Legislativa mais antiga do Brasil.

Sobre o Plano Diretor de São Luís, Osmar relembrou que, quando a proposta chegou ao Legislativo, em 2019, promoveu oito audiências públicas inéditas – quatro na zona urbana e quatro na zona rural – para que a sociedade pudesse opinar sobre a proposta.

Lembrou que o Plano foi devolvido ao Executivo para que fossem feitas adequações.

A pandemia da Covid, decretada no início de 2020, prejudicou o andamento da tramitação da proposta, que ainda está na Prefeitura.

Segundo Osmar Filho, prioritariamente no primeiro semestre deste ano o Plano será apreciado e votado no plenário Simão Estácio da Silveira.

Sobre a eleição da Mesa Diretora, biênio 2023/24, o presidente confirmou que a mesma se dará em abril e que todos os parlamentares têm legitimidade para pleitear o comando da Câmara.

O presidente classificou como de extrema relevância a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada para tratar de questões relacionadas ao transporte público na capital.

“São cerca de 700 mil usuários do transporte, que enfrentam diversas problemáticas. A CPI, que tem total autonomia e é composta por vereadores compromissados, foi instalada com o objetivo de contribuir para que o setor avance e que o usuário seja beneficiado com um serviço de qualidade”.

Osmar Filho disse que acredita na união do grupo político do qual faz parte em relação à sucessão do governador Flávio Dino.

Na sua avaliação, o senador Weverton Rocha, pré-candidato do PDT, reúne todos os requisitos e qualidades para ser o elo de união acerca do projeto.

“Acredito, sim, na união do grupo. O próprio governador, em entrevista recente, disse que expôs preferência pessoal em relação ao vice-governador. Porém, afirmou que irá respeitar a escolha da maioria do colegiado. O senador Weverton reúne o maior grupo político, formado por prefeitos, vereadores, deputados e outras lideranças. Possui maior quantidade de apoios partidários e é líder em todas as pesquisas de intenção de voto já divulgadas. Portanto, avalio que o Weverton é o melhor nome para representar o grupo na sucessão do governador Flávio”, finalizou.

Eliziane Gama pode assumir o comando do PSDB com a saída de Brandão


A senadora Eliziane Gama (Cidadania) é o principal nome na lista do PSDB nacional para assumir o comando do partido no estado, caso o vice-governador Carlos Brandão confirme sua saída da legenda.

Eliziane já havia sido cotada pelo tucanato nacional ainda no início de 2021 – quando Brandão ainda nem cogitava deixar o PRB.

A senadora é uma das mais importantes parlamentares da atual bancada de senadores brasileiros e é cobiçada por várias legendas.

Carlos Brandão passou a avaliar saída do PSDB após o governador Flávio Dino ser informado pelo ex-presidente Lula sobre a impossibilidade de o PT apoiar um tucano no Maranhão.

O vice-governador está estudando a transferência para o PSB, partido de Dino, que pode fazer federação partidária com o PT.

Mas tenta manter o controle do ninho tucano, o que é rechaçado pela cúpula nacional.

A possível entrada de Eliziane Gama, aliada do senador Weverton Rocha (PDT), dará novos rumos ao ninho no Maranhão.


Com informações do Blog do Marco D`eça

sábado, 1 de janeiro de 2022

E segue o dilema de Roseana em 2022


A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), iniciará 2022 com o mesmo dilema que lhe rodeou durante praticamente todo o ano que está sendo concluído, disputar ou não o Governo do Maranhão???

Roseana não esconde que o desejo pessoal é de retornar a Câmara Federal, mas o “problema” é que a ex-governadora termina 2021 liderando todas as pesquisas eleitorais, de todos os institutos, na corrida eleitoral para o Palácio dos Leões.

A ex-governadora, entre os pré-candidatos que alcançaram dois dígitos nas pesquisas Escutec, foi a única que manteve sempre uma crescente, pesquisa após pesquisa (reveja na postagem anterior). E tudo isso sem nunca ter confirmado a sua pré-candidatura.

E é justamente esse cenário bem favorável, que tem feito alguns membros do MDB e aliados próximos a insistirem na possibilidade de Roseana repensar sua “decisão” e encarar uma nova disputa ao Governo do Maranhão.

De qualquer forma, Roseana sabe que não poderá adiar por muito tempo essa decisão, mas iniciará 2022 com o dilema de 2021.

É aguardar e conferir.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Braide mantém silêncio sobre a disputa pelo Planalto


O prefeito Eduardo Braide (Podemos) está usando todo o seu pragmatismo político para evitar que a administração de São Luís seja tragada pelo furacão político que começa a ganhar forma e força com a aproximação das eleições do ano que vem. Ele vem mantendo relações amistosas, mas produtivas, com o Governo Federal, em que pese o fato de o seu partido ter nos seus quadros o ex-juiz chefe da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como pré-candidato a presidente da República, considerado, hoje, o maior inimigo-adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) depois do ex-presidente Lula da Silva (PT).

O sinal mais eloquente desse pragmatismo ocorreu na quarta-feira (22) da semana que passou, quando o prefeito recebeu a visita do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e todo o staf da área habitacional da pasta, com o aval político do senador Roberto Rocha (sem partido) e dos deputados federais Edilázio Jr. (PSD) e Gil Cutrim (Republicanos), para a autorização da retomada das obras de construção das três mil casas dos residenciais Mato Grosso I e II, paralisadas em 2019. Como é amplamente sabido, Roberto Rocha é linha de frente do projeto de reeleição de Jair Bolsonaro, enquanto Edilázio Jr., mesmo sendo bolsonarista, aguarda a definição do PSD sobre eleição presidencial.

O pragmatismo do prefeito de São Luís faz todo sentido. Ele já teve tempo para mensurar o tamanho do desafio que é administrar São Luís politicamente afastado do Governo do Estado, com o qual só se relaciona em questões essenciais, como a pandemia do coronavírus, por exemplo. E certamente chegou à conclusão de que manter-se distante da Esplanada dos Ministérios seria impor-se um isolamento desnecessário e de custo político e administrativo muito elevado. Logo, como não é parte direta e efetiva da atual corrida pelo voto, o ônus político de se relacionar com um Governo que não é bem visto pela população de São Luís é bem menor.

Essa tranquilidade do prefeito, se não tem data precisa para terminar, está se aproximando do fim. É que o Podemos deverá formalizar a candidatura do ex-ministro Sérgio Moro a presidente da República, que o obrigará a uma tomada de posição clara e inequívoca a favor esse projeto. Para quem conhece as nuances da política e já assimilou o modo de agir do bolsonarismo, não tem dúvida de que as portas ministeriais serão fechadas para os partidários de Sérgio Moro, como já o são para todos os adversários do Governo. O prefeito de São Luís, que já foi Governo e Oposição, sabe o peso de tais situações e conhece o caminho das pedras para driblar as adversidades até o limite do possível. Daí não haver dúvida de que ele alimentará o seu pragmatismo fora da guerra eleitoral.

Não é sem razão que até agora o prefeito Eduardo Braide não deu sinais de envolvimento com a corrida eleitoral. Há duas semanas, ele compareceu à festa de confraternização do senador Weverton Rocha, que foi seu aliado na eleição do 2020, circulou, cumprimentou o anfitrião e pré-candidato a governador, e os presentes como um gesto de cortesia, que, pelo menos por enquanto, não deve ser traduzido como uma declaração de apoio. Afinal, vale repetir, o prefeito ainda não fez qualquer declaração contundente sobre as eleições de 2022, nem relacionada à corrida para o Palácio do Planalto, nem no que diz respeito à disputa pelo Palácio dos Leões. É evidente que aguarda o momento mais adequado para se manifestar, exatamente porque sabe que na hora em que entrar não haverá porta de saída, isso implicará um custo político.

Inteligente, pragmático e centrado, o prefeito Eduardo Braide tem sabido se movimentar no tabuleiro político com habilidade suficiente para manter canais abertos em Brasília, utilizando para isso os argumentos do não partidarismo momentâneo. Igualmente consciente de que tudo isso pode mudar.

Por Ribamar Corrêa (Repórter Tempo)