A ilustradora Gabrielle Arruda, de 28 anos, transformou a paixão em profissão, e hoje pinta murais em parede e ilustra materiais de papelaria, expostos no “Mercado Minha Pariceira”. Para ela, as feiras criativas são necessárias por darem maior visibilidade aos pequenos negócios, de modo a aumentar a clientela e possibilitar trocas importantes entre os empreendedores. “Nós nos ajudamos e crescemos juntos”, afirma Arruda.
Realizada no domingo (17), na praça da Lagoa da Jansen, a feira visa fazer o empreendedorismo feminino local crescer de forma justa e transparente, valorizando o trabalho manual e independente, resume Samira de Araújo, responsável pela atividade. “O maior objetivo do ‘Mercado Minha Pariceira’, além do senso de coletividade, é a forma de interagir com o consumo consciente. Fazer com que o consumidor final saiba de onde vem, como foi feito e quem fez o seu produto”, completa.
Próximas agendas
No próximo sábado (23), o “Mobiliza a Palma” vai movimentar a Rua da Palma, Centro Histórico de São Luís, das 16h às 21h, no Instituto de Estudos Sociais e Terapias Integrativas (IESTI). Além de exposição de produtos e serviços de empreendedoras da região e do projeto “Feirinha Delas”, a ação também vai contar com música ao vivo, roda de capoeira, apresentações culturais e visita guiada ao casarão do IESTI.
No mesmo dia, a “Feira MA Preta” vai promover o afroempreendedorismo e celebrar a cultura negra, com apresentações artísticas e exposições de produtos e serviços em feira com forte participação de empreendedoras negras. Haverá ainda espaços de gastronomia afro-brasileira, de networking empresarial e de diálogo sobre empreendedorismo, cultura e resistência. A atividade será realizada na Praça das Mercês, Centro, das 16h às 23h, e se estenderá até o dia 30 de novembro.
A programação completa do Mobiliza SLZ está disponível no site mobilizaslz.com.br e no Instagram do movimento (@mobilizasaoluis).
Números
Quase 70% das atividades conduzidas pelos produtores culturais no Mobiliza SLZ são lideradas por mulheres. Elas são maioria no movimento. Entre os donos de negócios ativos no Maranhão, já respondem por 41,2%, segundo o DataSebrae/Receita Federal. O dado é de levantamento produzido pelo Sebrae Maranhão, em novembro deste ano, que aponta o setor do comércio como o de maior concentração de mulheres, em um percentual de 48,03%.