Corre o zumzum dando conta de que o presidente está em conferência com os líderes do partido – além de André Fufuca, pesam na legenda o deputado federal alagoano Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, e o senador piauiense Ciro Nogueira, atual chefe da Casa Civil – para definir uma posição. Isso porque boa parte dos deputados federais do PP já avisou que não quer saber do presidente e sua turma no partido, criando assim um clima de constrangimento para os líderes.
Antes do PP, Jair Bolsonaro foi rejeitado no PMB, depois mirou no Patriotas, que igualmente lhe fechou as portas por meio de uma crise entre apoiadores e não apoiadores do presidente dentro do partido. Agora está causando um estica-encolhe dentro do PP presidido no Maranhão e no plano nacional pelo deputado federal André Fufuca, onde também é rejeitado por parte dos deputados federais do partido.
Nos três casos, a rejeição ao presidente é justificada pelo temor de que Jair Bolsonaro e sua tropa estabeleçam um clima de bagunça dentro do partido. No caso específico do Maranhão, o temor dos líderes é que o senador Roberto Rocha acompanhe o presidente e reivindique o comando estadual do partido. Nesse contexto de rejeição, sua procura poderá terminar nos portões do PTB, que poderá ser apressada com o presidente do partido, Roberto Jefferson, na cadeia. Parece ser o único em que o presidente será acolhido, caso resolva entrar. É o sonho colorido da presidente do partido no Maranhão, deputada Mical Damasceno.