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sábado, 16 de novembro de 2024

Um cavalo selado para Roseana Sarney…


A crise política provocada pela batalha da Assembleia Legislativa na última quarta-feira, 13,
trouxe à tona o nome da deputada federal Roseana Sarney (MDB) como alternativa à tensão entre os grupos do governador Carlos Brandão (PSB) e do ex-governador Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal.

O cavalo selado está passando; Roseana só não será senadora se não quiser…”, este é o feedback de muitos destes líderes desde a última quarta-feira, 13.curiosamente, a maior parte desta opinião dos cabeças do Maranhão se deu exatamente nesta sexta-feira, 15, quando completa 30 anos da primeira eleição de Roseana a governadora; para eles, o debacle da reeleição dos atuais senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) tornam Roseana candidata poderosíssima na sucessão de 2026.

Mas por que Roseana entra neste cenário?!?

O acirramento da guerra entre os grupos de Brandão e Flávio Dino força o governador a decidir-se pela permanência no mandato até 31 de dezembro de 2026, para impedir que os dinistas reassumam o controle do governo.

Caberia a ele montar a chapa principal:Brandão construiria uma candidatura própria ao governo entre as opções do seu grupo político; com a força da relação dos Sarney com o presidente Lula (PT), Roseana seria uma das opções ao Senado; o ministro do Esporte André Fufuca, leal aliado do governo, ocuparia a outra vaga na cota do próprio governador.

Lembre-se, leitor: isto é o que pensam líderes políticos, jornalistas, e intelectuais observadores da cena política.

A má notícia é que – embora aliados e parte dos familiares mostrem empolgação com o projeto – Roseana não se mostra nem um pouco entusiasmada com a ideia de concorrer ao Senado e permanecer em Brasília, longe da família e dos netos.

Este próprio mandato de deputado federal ela já exerce meio a contragosto.

Com informações do Blog do Marco Aurélio D'eça 

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Brandão e Camarão retomam conversas; governador pode disputar Senado em 2026 e vice, Câmara


O governador
Carlos Brandão (PSB) e o vice-governador Felipe Camarão (PT) retomaram o diálogo sobre seus futuros políticos para as eleições de 2026. Após as tensões decorrentes da exoneração de Camarão da Secretaria de Educação do Maranhão em julho, os dois voltaram a se aproximar. Brandão, fortalecido pelos resultados das eleições de 2024, que o consolidaram como uma das principais lideranças municipalistas e de esquerda do país, propôs a Camarão uma renúncia conjunta. O governador disputaria o Senado, enquanto o vice-governador tentaria uma vaga na Câmara dos Deputados.

Segundo fontes do entorno do Palácio dos Leões, Brandão alertou Camarão que “não teria como apoiar ele para o governo”, pois a situação havia se desgastado demais. Ainda segundo essas fontes, ouvidas reservadamente, o mandatário mencionou durante a conversa que “as coisas tomaram uma dimensão muito grande” e destacou “a diferença gritante entre ele e o que restou do grupo de Flávio Dino”. O ex-governador, que antecedeu Brandão no comando do Estado, hoje ocupa uma cadeira no STF.”

Caso a movimentação se concretize, a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), assumiria uma posição estratégica: ela poderia ocupar o governo e, dependendo das circunstâncias, disputar a reeleição como governadora. O eventual mandato tampão, previsto para 2026, ocorreria por meio de uma eleição indireta na própria Assembleia Legislativa, conforme determina a Constituição.

Nesse contexto, a corrida pelas duas vagas ao Senado em 2026, antes protagonizada por Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PSD) e pelo deputado federal e ministro do Esporte, André Fufuca (PP), também seria alterada.

Atualmente, Weverton tem o apoio do presidente Lula (PT) para disputar a reeleição, enquanto a outra vaga estaria e disputa entre Eliziane e Fufuca. Contudo, com a reaproximação entre Brandão e Camarão, o cenário torna-se ainda mais incerto, praticamente inviabilizando a candidatura de reeleição Eliziane ao Senado, forçando-a a reconsiderar suas opções. Fufuca, por sua vez, pode optar por uma estratégia mais segura: buscar a reeleição à Câmara dos Deputados.

A vice-governadoria, que também estará em jogo, torna-se um cargo cobiçado, com a possibilidade de o próximo vice assumir o governo no futuro.

Embora as movimentações ainda estejam em fase preliminar, novas articulações podem surgir conforme se aproxima a sucessão estadual. No entanto, o tabuleiro político no Maranhão já começa a ser redesenhado.

Em meio à reaproximação de Brandão e Camarão, o deputado federal e segundo colocado na disputa pela prefeitura de São Luís nas eleições de 2024, Duarte Júnior (PSB), fez mais um gesto público de distanciamento do dinismo ao visitar Iracema Vale. Longe de ser apenas um ato protocolar ou de cortesia, a visita de Duarte a Iracema reflete a reconfiguração do cenário político no Maranhão, com lideranças buscando fortalecer suas posições junto a Brandão e sua potencial sucessora.

O próprio Camarão, agora pacificado com o mandatário estadual e buscando recuperar visibilidade, foi recebido pela presidente da Assembleia Legislativa recentemente. Ele também fez gestos públicos para Brandão e, após quase três meses de silêncio, voltou a usar as redes sociais para fazer elogios ao governador.

Ainda nesta semana, o secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, sobrinho do governador e que era cotado para a sucedê-lo, declarou que deve direcionar suas forças para uma vaga na Câmara.

“A minha pretensão é disputar uma cadeira na Câmara Federal. É isso que eu venho trabalhando também, paralelo à secretaria. Mas nós estamos num grupo liderado pelo governador Carlos Brandão e esse processo é ele quem vai tomar de conta, é ele quem tem dialogado ”, afirmou em entrevista à rádio Mirante News FM, alinhando-se à nova configuração do grupo comandado pelo governador.

Com informações do Blog Atual 7

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Em alta nas pesquisas, Paulo Victor já prepara filiação ao PSDB

O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (sem partido) é o único dentre os adversários de Eduardo Braide (PSD) que mantém uma agenda de pré-campanha tão intensa quanto a do prefeito de São Luís.

Isso explica o forte crescimento do parlamentar entre os meses de junho e julho, exatamente o período em que protagonizou alguns dos principais fatos políticos da pré-campanha.

Victor passou de 2,5% na pesquisa EPO divulgada em junho para 5,2% no levantamento do Instituto Completa, divulgado nesta terça-feira, 18.

Essa tendência de geração de fatos deve seguir pelo mês de agosto, quando o presidente da Câmara deve confirmar sua filiação ao PSDB, em evento de forte apelo midiático – e  com a presença de importantes lideranças tucanas.

No planejamento de campanha do futuro vereador tucano o objetivo é chegar ao início da janela partidária, em abril de 2024, com dois dígitos nas pesquisas, o que consolida seu nome como opção da disputa em São Luís.

No ritmo que ele caminha, no entanto, essa marca deve ser atingida antes …

Por Marco D'eça 

terça-feira, 11 de julho de 2023

Neto Evangelista destaca qualidades de Paulo Victor


O deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) concedeu entrevista ao Jornal O Imparcial. Na oportunidade, além de ratificar sua pré-candidatura a prefeito de São Luís, destacou as qualidades do presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor – ele deixará o PC do B para filiar-se ao PSDB – outro pré-candidato da base do governador Carlos Brandão (PSB).

“Paulo Victor tem mostrado, como presidente da Câmara Municipal de São Luís, que se tornou uma força política importante na capital e no estado do Maranhão. Foi secretário de Cultura e realizou grandes eventos de São João e Carnaval em nosso estado”, disse Evangelista.

Tanto o vereador, quando o deputado, é importante destacar, têm as garantias partidárias para concorrer ano que vem, diferentemente de outros pré-candidatos governistas e de outros campos.

Clique Aqui e leia a entrevista na íntegra.

Por Gláucio Ericeira

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Eleições 2024: Jorge Maru polariza com Fred Campos em Paço do Lumiar, aponta pesquisa


Uma pesquisa realizada para consumo interno pelo Governo do Estado, tem sido bastante comentada nos bastidores políticos. Segundo uma fonte com trânsito nos Leões, mostra que o atual presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Maru (Republicanos), aliado da prefeita Paula Azevedo (PCdoB), conseguiu polarizar a corrida eleitoral para a Prefeitura de Paço do Lumiar com o candidato derrotado e segundo colocado nas eleições de 2020, Fred Campos (PP), que segue na liderança, mas a cada pesquisa realizada a diferença entre os dois pré-candidatos vem caindo demonstrando que a disputa será acirrada.

A pesquisa também revelou que Gilberto Aroso (MDB), amarga o terceiro lugar e enfrenta dificuldades para se destacar em um cenário político polarizado, além de questões que envolvem sua inelegibilidade e uma altíssima rejeição pelo eleitorado.

A pesquisa além de revelar uma polarização e um cenário eleitoral complexo em Paço do Lumiar, demonstra também como será o desenrolar da campanha eleitoral e se a atual prefeita Paula Azevedo (PCdoB) será a “arma secreta” na disputa.


Confira o cenário 1:

Fred Campos – 38,1%

Jorge Maru – 26,5%

Gilberto Aroso – 10,9%

Inaldo Pereira – 6,1%

Francisco Neto – 0,8%

Banal do Iguaíba – 0,8%

Nenzão Rocha - 0,7%

Brancos/nulos/NS/NR - 16,1%



Confira o cenário 2:

Fred Campos – 39%

Jorge Maru – 31,5%

Inaldo Pereira – 7,1%

Francisco Neto – 1,8%

Banal do Iguaíba – 1,8%

Nenzão Rocha - 1,7%

Brancos/nulos/NS/NR - 17,1%


Além das intenções de voto, a pesquisa também mediu a aprovação dos governos federal, estadual e municipal. A prefeita Paula Azevedo tem 57% de aprovação e 33% de desaprovação. Já a administração do governador Carlos Brandão (PSB) tem a aprovação de 62,4% dos luminenses, enquanto 31,3% desaprovam. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 68,9%, enquanto 27% o desaprovam.

O blog tentou contato com o Palácio dos Leões, mas a secretaria de Articulação Política em resposta confirmou a realização do levantamento, mas que não poderia entrar em detalhes.

domingo, 9 de julho de 2023

Edivaldo já se movimenta à vontade entre aliados de Flávio Dino.

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (ainda sem partido) mostra-se cada vez mais à vontade entre as lideranças políticas ligadas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

Desde o início da semana surgiu a informação de que Edivaldo se filiaria ao PV, controlado pelo ex-deputado e presidente da Agência Metropolitana de Mobilidade Urbana/MOB, Adriano Sarney, para disputar a prefeitura pela federação formada pela sigla verde/sarneysista, pelo PT e pelo PCdoB; seria ele uma opção a mais para Dino na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Nesta sexta-feira, 7, o ex-prefeito esteve no aniversário do deputado Othelino Neto (PCdoB), ao lado dos também dinistas Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB).

Edivaldo Júnior seria uma opção a mais para Flávio Dino, que tem como outra opção o deputado federal Duarte Júnior (PSB), rejeitado pela base do governo Carlos Brandão (PSB).

Com Duarte e Holandinha, o ministro represaria em seu grupo os votos da oposição a Braide, impedindo que um candidato mais ligado a Brandão chegasse ao segundo turno.

Na base de Brandão estão Neto Evangelista (União Brasil), Paulo Victor (futuro PSDB) e Dr. Yglésio (PSB).

Com informações do Blog Marco D'eça 

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Prefeitos serão decisivos nas eleições municipais nas principais cidades do Maranhão

É distinta a situação dos prefeitos de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon e Caxias, os cinco maiores e mais importantes municípios do Maranhão, em relação às eleições municipais do ano que vem. A avaliação é do experiente analista político Ribamar Corrêa.

De acordo com o analista, Eduardo Braide (PSD), de São Luís, Assis Ramos (Republicanos), de Imperatriz, Júlio Matos (Podemos), de São José de Ribamar, Dinair Veloso (PDT), de Timon, e Fábio Gentil (Republicanos), de Caxias, representam 2,2 milhões de maranhenses, ou seja, mais de um terço da população estadual, e cerca de 1,1 milhão de eleitores, menos de um quarto do eleitorado do Maranhão. Seja como candidatos à reeleição ou em fim de segundo mandato, eles estarão no epicentro da disputa, portanto com peso político e eleitoral suficiente para influenciar no resultado das urnas nos seus municípios. Os que são candidatos à reeleição já aparecem como favoritos, enquanto os que estão em fim de mandato tentam eleger seus sucessores.

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, é um dos que estão na briga pela reeleição. Ele não tem situação político-partidária confortável, mas aparece em duas pesquisas confiáveis como líder na corrida sucessória. Isso significa que Eduardo Braide só precisa se cacifar partidariamente para consolidar sua posição eleitoral. Tem como adversário mais visível o deputado federal Duarte Jr. (PSB), que com ele disputou o segundo turno em 2020. Nas rodas de conversa e nos nichos de especulação, o prefeito de São Luís é apontado como quem reúne as condições para renovar o mandato. Vai depender do seu desempenho político e eleitoral nos próximos meses e das alianças que conseguir articular nesse período.

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, é um dos que estão em fim de mandato, dispensado, portanto, da briga pelo voto. Eleito em 2016 com pouco mais de 30% dos votos, ele conseguiu a proeza de se reeleger em 2020 com pouco mais de 25% dos votos, sendo um dos prefeitos menos representativos de todo o Maranhão. Mesmo com a popularidade em baixa, Assis Ramos conseguiu eleger sua mulher, Janaína Ramos (Republicanos), deputada estadual, e se prepara para ter participação decisiva na eleição do seu sucessor. Até o momento, o prefeito de Imperatriz ainda não anunciou enfaticamente quem será o seu candidato. Ali, o deputado Rildo Amaral (PP) é franco favorito, numa lista que inclui também o deputado federal Josivaldo JP (PSD).

Júlio Matos vai tentar a reeleição em São José de Ribamar numa situação que alguns enxergam como complicada. Eleito em 2020 filiado ao PL, portanto com o apoio ostensivo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, o prefeito disputará filiado ao Podemos, o que representa ser apoiado pelo deputado federal Fábio Macedo, que comanda o partido no estado. É uma situação em que, ao tentar a reeleição, o prefeito de São José de Ribamar enfrentará adversários poderosos, como o grupo ligado ao ex-prefeito Luís Fernando Silva, os irmãos Cutrim (PDT) e outros grupos, entre eles o liderado pelo ex-deputado Jota Pinto. Tudo isso mais o ex-aliado Josimar de Maranhãozinho.

Dinair Veloso (PDT) se prepara para o desafio da reeleição em Timon, mais uma vez com o apoio dos ex-prefeitos Chico e Luciano Leitoa, ambos do PDT. Deve encontrar pela frente o Comandante Schnneyder (MDB), a quem venceu em 2020 por 40,23% contra 39,79%. O cenário poderá ser fortemente alterado se vier a ser confirmada a candidatura do deputado estadual Rafael Leitoa (PSB), líder do Governo na Assembleia Legislativa e que deve ser apoiado pelo Palácio dos Leões. A situação da prefeita Dinair Veloso não é confortável também pelo fato de que seus apoiadores, os Leitoa, perderam muito poder político e eleitoral com o desfecho das eleições de 2022.

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos) caminha para fechar seu segundo mandato politicamente forte e com a possibilidade real de emplacar seu sucessor, que deve ser o arquiteto Gentil Neto (Republicanos), que integra sua equipe de secretários. Reeleito em 2020 com 84% dos votos, a maior votação proporcional entre os 217 prefeitos eleitos no estado, Fábio Gentil pode alcançar a impensável proeza de costurar um grande acordo com o Grupo Coutinho, seu arquirrival, que pode indicar o vice numa chapa de consenso. Esse projeto é fortemente incentivado pelo governador Carlos Brandão (PSB).

É esse o cenário de agora e as suas perspectivas nos cinco maiores colégios eleitorais do Maranhão.

domingo, 4 de junho de 2023

Nome de Jorge Maru para Prefeitura de Paço do Lumiar ganha força no cenário politico

O presidente da Câmara Municipal, Jorge Maru (Republicanos), recebeu nesta sexta-feira, 2, o apoio de 16 dos 19 vereadores ao seu projeto de candidatura a prefeito de Paço do Lumiar.

Em almoço no restaurante Mandacaru, os parla,mentares elaboraram um documento com a importância do perfil conciliador de Maru, que será encaminahdo á prefeita Paula Azevedo (PCdoB).

O almoço contou com presença dos vereadores Miau Oliveira (Patriota), Drielle da Pindoba (Republicanos), Rafael Neves (PL), Orlete Mafra (PCdoB), Bianca Mendes (PL), Fernando Muniz (PP), Inácio Ferreira (PTB) e Major Roberto (Patriota), Mauro Multibancos (PMB), Ana Lúcia (PSD), Vanusa Nunes (PCdoB), Fernandinho (Avante), Paulo Henrique (Avante), Alexsandra Garcia (REDE) e Wellington Sousa (PSB).

Vários parlamentares manifestaram-se publicamente em favor de Jorge Maru.

“Precisamos apoiar um dos nossos”, disse a vereadora Alexsandra sobre a pré-candidatura de Maru.

“Temos que assumir o protagonismo”, frisou Miau Oliveira. “A política começa em casa”, completou Inácio.

“Hoje não vejo um nome mais forte dentro do município do que o seu presidente”, garantiu Rafael.

“A pior sensação hoje é olhar para uma Câmara e dizer que não tem força, não podemos nos olhar mais de qualquer jeito”, completou Major Roberto.

“Eu não tenho dívida da capacidade politica, meu Presidente”, concluiu Paulo Henrique.

Apenas Fernando Feitosa (Avante) não manifestou apoio, mas destacou o presidente da Casa seria um adversário de respeito. Mary do Mojó (PL) e Prof. Fábio Henrique (Avante) não compareceram ao encontro e ainda não se manifestaram sobre o assunto.

Os parlamentares que participaram do almoço são filiados a pelo menos dez partidos políticos com atuação no município. São eles: Rede, PSD, PCdoB, PMB, Avante, PL, PTB, Patriota, Republicanos e PSB, partido do governador Carlos Brandão e do ministro Flávio Dino.

Jorge Maru é umn dos nomes do grupo da prefeita Paula Azevedo cogitados para a disputa.

O apoio dos vereadores o coloca em posição de destaque entre os pré-candidatos.

Com informações do Blog do Marco D'eça

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Derrotado e abatido, Othelino não consegue blefar contra Brandão


Nos últimos anos o deputado Othelino Neto cultivou a imagem de político habilidoso, frio e ao mesmo tempo voraz em suas negociações.

Depois de 2 mandatos de presidente da Assembleia, Othelino traçou uma estratégia para passar pelo menos mais 4 anos no comando do legislativo. Não deu certo.

Depois de embarcar no projeto “foguete não dar ré” acabou traindo seu então amigo e aliado senador Weverton Rocha para apoiar a reeleição do governador Carlos Brandão.

No pacote da negociação com Flávio Dino estaria, além da suplência de sua mulher Ana Paulo Lobato, a garantia de que continuaria presidente da ALEMA. Faltou, no entanto, combinar com o governador Carlos Brandão.

Ao perceber que seus dias de poder estavam contados, Othelino partiu para o enfrentamento como ferramenta de pressão para obrigar Flávio Dino a brigar por ele. Também não deu certo.

Hoje Othelino voltou ao Palácio para mais uma conversa. Não é mais sobre eleição da presidência. Essa já está definida. A deputada Iracema Vale será a próxima presidente.

Othelino tenta apenas uma barganha além de seu valor real. Sem sucesso.

Pelo jeito, o habilidoso Othelino Neto encontrou um negociador que não liga para seus Blefes e seu jogo baixo .

Enquanto Othelino delira com um poder que não tem, o tempo está passando e corre o risco de até o que tem lhe ser tirado.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

VÍDEO: "aquele que tiver mais aliados, que construir melhor, será o candidato da unidade”, diz Brandão sobre eleição da Assembleia

Pela primeira vez publicamente o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), falou sobre a eleição que escolherá no mês de fevereiro a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Ao recepcionar um grupo de prefeitos que integram a diretoria eleita da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) no Palácio dos Leões, na noite desta segunda-feira (21), o socialista externou como irá se comportar na disputa que envolve os 42 deputados estaduais maranhenses.

“Quero a Assembleia unida, tratando dos problemas e demandas dos deputados de cada um dos municípios, essa vai ser nossa próxima meta [eleição da ALEMA], independente de quem seja o candidato, nós vamos dialogar, aquele que estiver a melhor posição, tiver mais aliados, que construir melhor, esse sim, será o candidato que a gente vai trabalhar para a unidade”. Afirmou Brandão.

No mesmo vídeo, o governador também apenas após a eleição da Mesa Diretora da ALEMA é que irá anunciar o nome do seu secretariado.

“Tendo a unidade na eleição da Assembleia, ai sim, vamos anunciar o nosso novo governo [nome dos secretários] que vai começar na realidade em fevereiro [2023] após a eleição da Assembleia, para que a gente possa montar o governo junto com os prefeitos, juntos com os deputados, para que a gente possa ao final e, ao cabo, ter um governo municipalista essa vai ser a minha marca.” Completou.

Ao final, Brandão afirmou que espera, assim como na disputa da FAMEM, uma eleição consensual e com apenas uma chapa.

“Nós estamos hoje numa situação privilegiada, privilegiada porque tivemos a eleição do presidente Lula, porque tivemos uma eleição unida da FAMEM e vamos ter uma eleição unida da Assembleia Legislativa”, finalizou.

Por Domingos Costa

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Flávio Dino foge de Othelino Neto


Na noite da última quarta-feira (20/04), o presidente da Alema, Othelino Neto, realizou um concorrido evento de lançamento da sua pré-candidatura à reeleição como deputado estadual. No entanto, uma ausência chamou mais a atenção que as presenças que ali se manifestaram.

O ex-governador Flávio Dino (PSB), que está com bastante tempo livre, agora que os despachos do Palácio dos Leões são conduzidos pelo governador-tampão Carlos Brandão, não fez a menor questão de se fazer presente e aparecer ao lado daquele que foi tomado a peso de ouro das fileiras do senador Weverton (PDT), pré-candidato ao governo que lidera as pesquisas.

Com o apoio de Othelino Neto garantido através da primeira-suplência à Ana Paula Lobato (PSB), sua esposa, na chapa ao Senado encabeçada por Dino, que sonha dia e noite não com a Câmara Alta, mas sim com um ministério no eventual governo Lula e em uma indicação ao STF, parece que o ex-governador não quer ser visto ao lado de quem está com fama de “traíra” pelos quatro cantos do Maranhão.

Até o presente momento, não houve nenhuma aparição pública de Othelino Neto e Flávio Dino, desde o acordo selado para que ele, que era um dos “cabeças” da campanha pedetista aos Leões, pulasse de volta para o seio palaciano.

Com informações do Blog Verdade 98

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Disputa pelo governo esquenta os debates na Assembléia


A Assembleia Legislativa do Maranhão deve viver dias agitados por conta da decisão da Mesa Diretora de entregar a presidência a Comissão de Constituição de Justiça ao deputado do PDT Márcio Honaiser, o que levou 23 dos 42 deputados a protocolarem um requerimento de revogação da decisão, o que obriga a presidência a colocá-lo para deliberação do plenário. O recurso contesta a forma como foram formadas as comissões técnicas da Casa e pede a anulação dos atos.

O racha na bancada governista no parlamento estadual é só mais um indicativo de que a sucessão governamental entrou na ordem do dia e os debates prometem ser acalorados esta semana quando parlamentares ligados ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB de mudança para o PSB) devem pressionar para que o recurso que pede a revogação do ato que formalizou as comissões e entregou a presidência da CCJ ao deputado pedetista seja colocado à deliberação do plenário.

Os signatários do documento questionam a forma como foi feito o processo que entregou a CCJ ao PDT, partido que tem como pré-candidato ao governo o senador Weverton Rocha (PDT) e que já anunciou que fará oposição ao governo de Carlos Brandão que terá início a partir de 31 de março, data em que o governador Flávio Dino (PSB) vai se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado.

Comissão mais importante da Casa, nenhum projeto é levado à votação do plenário antes de receber parecer da CCJ, e sendo Márcio Honaiser um declarado apoiador do representante do PDT, os deputados que apoiam a pré-candidatura do vice-governador e que são maioria na Casa queiram manter o controle, até para evitar que seja usada como instrumento para atrapalhar a futura gestão.

O clima deve esquentar ainda mais esta semana. A maioria dos parlamentares contesta e pede anulação dos atos da Mesa Diretora, principalmente o que entregou a CCJ para Honaiser; não estando descartada a judicialização caso não seja colocado para manifestação do plenário, conforme adiantou o atual vice-líder do governo, deputado Zé Inácio.

Ao anunciar sua saída do PCdoB e ingresso no PDT, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, ao ser questionado se haveria mudança do comportamento do parlamento em relação ao governo Brandão, disse que jamais admitiria que a instituição fosse usada para prejudicar a futura gestão, mas a julgar pela reação dos aliados de Carlos Brandão, não querem pagar para vê.

Apesar do discurso do presidente de Casa, conveniente para o momento, parlamentares ligados ao vice-governador querem evitar que um instrumento que pode atrapalhar o governo seja controlado por um deputado militante histórico do PDT e que está a serviço da candidatura do adversário.

A sucessão, pelo visto, definitivamente entrou na ordem do dia e promete muito barulho em plenário nas próximas sessões.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Oferta da vice a três aliados gera crise na campanha de Paulo Victor


O oferecimento da primeira vice-presidente a três aliados diferentes tem gerado um ruído entre os apoiadores da campanha do vereador Paulo Victor a presidência da Câmara.

Pelo menos três vereadores já disseram que serão vice do comunista: Beto Castro, Francisco Chaguinhas e Aldir Júnior.

O primeiro a negociar a vice foi Beto Castro, ainda em 2021. Mas depois chegou Chaguinha a quem o próprio Victor prometeu a primeira vice.

Nas últimas articulações foi a vez da Aldir Júnior, sobrinho do deputado federal Josimar de Maranhãozinho.

Em entrevista ao programa do jornalista Marcelo Minard, ontem, o próprio Chaguinhas declarou que está com Paulo Victor por que foi garantido a ele a primeira vice.

domingo, 29 de agosto de 2021

Flávio Dino perdeu o controle da própria sucessão


Os mais recentes movimentos – e, principalmente, as mais recentes declarações – de membros proeminentes do grupo de Flávio Dino (PSB) fazem crer que a possibilidade de um racha entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), na disputa pelo Governo do Maranhão, está mexendo com as estruturas da base alinhada ao Palácio dos Leões.

A iminência de um rompimento é tamanha que aliados mais próximos do governador já admitem: se o clima for de desunião para 2022, ele tende a permanecer no governo até o fim do mandato. Assim, conduziria sua própria sucessão com mais poder.

Já se falava disso nos bastidores, mas, nesta semana, o secretário de Estado da Indústria Comércio e Energia, Simplício Araújo (SD) – ele também um pré-candidato a governador – decidiu tratar do assunto em público, durante entrevista à Rádio Mirante AM.

Seria uma correção de rumos.

A provável saída de Flávio Dino do governo – já que ele pretende ser candidato a senador – tem provocado um fenômeno incomum ao socialista: a cada dia que passa, mais se aproxima sua desincompatibilização e, consequentemente, menos poder ele tem.

O que pode estar se refletindo nas atitudes do grupo.

Prova disso é que já existe um movimento, aparentemente nascido das entranhas dos Leões, de defesa de uma alternativa ao próprio Dino para o Senado. Erlanio Xavier, prefeito de Igarapé Grande e presidente da Famem, seria o nome.

É um cenário que, se mantido, sugere a total perda de controle do processo sucessório por Dino até as eleições do ano que vem. E ele não está acostumado a isso.

Por isso, tem cara de recado a avaliação de Simplício Araújo sobre o assunto.

terça-feira, 27 de julho de 2021

Othelino no Palácio dos Leões se confirmada a cassação da chapa Dino-Brandão pelo TSE


A chapa Dino-Brandão é alvo de pelo menos duas ações de investigação judicial eleitoral cujo recursos, se acolhidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), podem cassar o mandato da dupla por supostos abusos de poder nas eleições de 2018 –além de declarar a inelegibilidade de ambos.

Em caso de cassação, não assumiria o Palácio dos Leões a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), segunda colocada em votos no pleito daquele ano. O Poder Executivo seria assumido interinamente pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), até eleição suplementar ou indireta, em que poderia concorrer ele próprio ao cargo, praticamente imbatível, para mandato-tampão.

Atualmente pré-candidato à reeleição em 2022, mas já com fortes articulações para disputar a majoritária no ano que vem, em eventual ascensão ao comando definitivo do Governo do Estado, Othelino poderia concorrer à reeleição, com potencial real de vitória.

Flávio Dino e Carlos Brandão são acusados pela coligação de Roseana Sarney de aparelhamento do serviço de capelania do Estado, devido indicação de dezenas de lideranças religiosas alinhadas ao governo, sem concurso público, com suposto objetivo de angariar apoio político naquele eleição. O caso é conhecido como “Farra dos capelães”.

O governador do Maranhão e o vice também são acusados de utilizarem um programa estadual de asfaltamento de rodovias e vias urbanas para angariar apoio eleitoral no mesmo pleito.

O relator no TSE é o ministro Carlos Horbach, que já encaminhou os autos para manifestação do MPE (Ministério Público Eleitoral).

Atual 7

domingo, 4 de julho de 2021

Weverton e Edivaldo são os principais atores da sucessão de Flávio Dino


A consolidação do senador Weverton Rocha (PDT) e do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (sem partido) é a principal informação da pesquisa Escutec divulgada neste sábado pelo jornal O Estado do Maranhão.

Os dois abraçam, juntos, quase a metade dos votos do eleitorado maranhense.

Weverton só aparece em segundo lugar em cenários que incluem a governadora Roseana Sarney (MDB); como ela não será candidata, seus votos são diluídos nos demais cenários, mantendo Weverton à frente, com 22% das intenções de voto.

Também aparece bem o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (sem partido), que chega a 18%.

Juntos, Weverton Rocha e Edivaldo Júnior somam nada menos que 40% das intenções de votos, quase a metade das manifestações do eleitor; e quase quatro vezes mais do que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Para se ter ideia da força de Weverton e de Edivaldo, os dois levam juntos mais da metade dos 25% de intenções de votos manifestadas em Roseana Sarney quando ela não aparece no cenário.

Weverton sobe de 14% para 22%; Edivaldo vai de 12% para 18%.

Tanto Weverton quanto Edivaldo estão, portanto, consolidados como opção do eleitor para 2022, separados ou mesmo juntos.

Marco D`eça

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Justiça pode tirar Weverton Rocha das eleições de 2022


O procurador da República, Frederico de Carvalho Paiva, pediu à Justiça Federal a condenação do senador Weverton Rocha por enriquecimento ilícito.

Rocha é réu em um processo que tramita na 6ª Vara Federal do Distrito Federal (DF) que envolve o ex-ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e o ex-Secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, Ezequiel Nascimento, e Adair Antônio de Freitas, representante das empresas Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração – Renaspi e Fundação Pro -Cerrado.

As investigações, que culminaram na abertura do processo, iniciaram a partir de representação de líderes das bancadas do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, em 16 de novembro de 2011, e foi constatado que os réus foram responsáveis por firmar ao menos 9 convênios por intermédio do Ministério do Trabalho e Emprego com as empresas citadas acima.

Segundo a Procuradoria da República, Weverton Rocha, que era assessor de gabinete de Carlos Lupi à época, recebeu vantagem indevida para influenciar nos convênios firmados entre o MTE e as entidades sem fins lucrativos de gerenciadas por Adair de Freitas.

O responsável pela Renaspi custeou a locação de uma aeronave em viagem oficial feita pelos Carlos Lupi, Ezequiel Nascimento e Weverton Rocha ao Maranhão a fim de que estes, no exercício de suas funções no MTE, favorecessem os interesses de suas empresas.

O avião teria percorrido os trajetos das cidades; Goiânia-GO, Brasília-DF, São Luiz-MA, Imperatriz-MA, Teresina-PI, conforme descrito pela empresa proprietária da aeronave, AEROTEC – TAXI AÉREO LTDA. Bem como também, há a confirmação dos voos pela da CINDACTA.

“Nos dias 11, 12 e 13 de dezembro de 2009, Adair Meira alugou a aeronave King Air, prefixo PT-ONJ, de propriedade de AEROTEC – TAXI AÉREO LTDA, para realização de viagens com Ezequiel Nascimento, Carlos Lupi e Weverton Rocha. Há registros fotográficos, publicados em jornais, que comprovam o encontro entre os réus no avião. Houve, portanto, recebimento de benesse oriunda da entidade RENAPSI. A aeronave particular foi alugada pelo valor total de R$ 30 mil”, detalhou o procurador da República.

Para o Frederico Paiva, Weverton Rocha e os demais réus tinham acesso a informações privilegiadas acerca dos trâmites de contratação de convênios, assim como atuação direta em procedimentos reservados aos servidores do MTE.

Ainda de acordo com a Representação, diversos contratos foram celebrados no valor de R$ 17.344.180,52 milhões após a viagem.

O procurador enfatizou que ficou comprovada a aferição de vantagem, enriquecimento ilícito, e atuação direcionada do ex-assessor do MTE e atual senador da República e dos demais réus.

“Ante o exposto, o Ministério Público Federal reitera os pedidos constantes na petição inicial para que os réus sejam condenados pela prática de ato de improbidade administrativa, sendo-lhes aplicadas as respectivas sanções cominadas na Lei n.º 8.429/92”.

Se for condenado por Ivani Silva da Luz, juíza da 6ª Vara Federal do Distrito Federal, Weverton Rocha ficará fora das eleições de 2022 e não concorrerá ao cargo de governador do Maranhão.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Partidos iniciam articulações com os candidatos à sucessão de Flávio Dino


Não é possível ainda apontar com boa margem de segurança o posicionamento dos partidos em relação aos projetos de candidatura ao Governo do Maranhão. Mas, a julgar pelos fatos mais recentes, esse cenário já pode ser rascunhado, principalmente se a disputa se der entre o senador Weverton Rocha (PDT), o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o senador Roberto Rocha (sem partido) e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). 

Dos 21 partidos que hoje atuam formalmente no tabuleiro da política estadual, os 16 que integram a aliança liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) vão aos poucos se distribuindo entre Weverton Rocha e Carlos Brandão, numa proporção quase de meio a meio. Os demais aguardam definições das suas cúpulas, sendo que algumas siglas se alinharão com o posicionamento dos seus comandos locais e outras se posicionarão ao sabor das decisões das suas cúpulas nacionais.

Grosso modo, a base partidária do governador Flávio Dino está posicionada em relação às duas pré-candidaturas. Pelo que é observável no cenário prévio da corrida, PDT, DEM, Republicanos, PSB, Cidadania e PSL caminham informalmente para se alinhar ao projeto de candidatura do senador Weverton Rocha, que fora da aliança deve receber o apoio do Podemos. Na contrapartida, PSDB, PCdoB, PT, PROS, PTB, Solidariedade, PP e PTC tendem a formar o suporte partidário do projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão.

Na lista pró-Weverton Rocha, são dúvidas o PSL, que poderá sofrer uma reviravolta se o presidente Jair Bolsonaro resolver retornar ao partido, e o Podemos, que vai depender do posicionamento do prefeito Eduardo Braide, que deverá seguir orientação da cúpula nacional. Numa situação mais delicada, o PSB lhe dará apoio pela via da família Leitoa, mas com a provável dissidência do deputado federal Bira do Pindaré, que deu uma prova maiúscula de lealdade ao governador Flávio Dino em 2020, em São Luís. Já em relação a lista inclinada para Carlos Brandão, a incerteza se dá em relação ao PP, que depende ainda de uma definição clara do deputado federal André Fufuca, seu presidente regional, e do quase inexistente PTC, controlado pelo deputado estadual Edivaldo Holanda, que poderá também apoiar Weverton Rocha.

Nesse contexto, três agremiações seguem, cega e ordenadamente, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: o PL, ao qual é filiado e preside no estado, o Patriotas, que tem o controle de fachada do deputado federal Marreca Filho, e o Avante, que está entre seus amigos. Fora dessa seara estão o MDB, que seguirá fielmente a orientação da sua cúpula no estado, podendo lançar a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney ou apoiar Weverton Rocha ou Carlos Brandão, dependendo da capacidade de articulação dos candidatos – a informação mais convincente é a de que a ex-governadora poderá ser candidata a deputada federal.

No terceiro bloco, PL, Patriotas e Avante se posicionarão aonde Josimar de Maranhãozinho determinar, uma vez que ele tem os três partidos sob controle absoluto. Se o parlamentar resolver ser candidato a governador, como reafirmou recentemente, confirmando o que vem sendo disseminado por ele próprio, os três partidos o seguirão fiel e alinhadamente. Mas se, por outro lado, o chefe do PL decidir apoiar a eventual candidatura do senador Roberto Rocha ao Governo e sair como candidato a vice, levará junto Patriotas e Avante. Finalmente, o PV que é presidido pelo deputado estadual Adriano Sarney, o PSD controlado pelo deputado Edilázio Jr,  e o PSC, que tem como chefe maior no estado o deputado federal Aluísio Mendes, devem apoiar o projeto eleitoral de Roberto Rocha, só mudando de rumo se, numa guinada improvável, Roseana Sarney resolver entrar na briga pelo Palácio dos Leões.

Vale repetir que esse é o cenário de agora, que aponta tendências. O desenho definitivo do alinhamento partidário só deve se dar mesmo depois que o governador Flávio Dino, após fazer as consultas que julgar necessárias, bater martelo definindo o candidato que apoiará na corrida à sua sucessão. Até lá, algumas posições podem ser mudadas, mas nada que altere substancialmente as equações partidárias montadas até aqui.

Josimar nega aliança com Roberto Rocha


Cada vez mais próximo do Governo Federal, o deputado federal Josimar Maranhãozinho, presidente do Partido Liberal no Maranhão, falou sobre uma possível aliança com o senador Roberto Rocha (PSDB), que também é aliado de Jair Bolsonaro, mas no Maranhão segue caminho distinto do escolhido por Josimar.

​“Não procede”, foi a resposta de Josimar ao ser perguntado sobre a aliança. O dirigente do PL, que também é pré-candidato ao governo do Maranhão, disse que apesar de não haver uma união os dois seguem conversando “muito no âmbito da política do Maranhão”.

​Josimar, que elegeu mais de 40 prefeitos no Maranhão, deixou claro a sua estratégia de aliança política. Conhecido por ser leal, Josimar disse que suas decisões são decididas em Brasília, em conversa com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e o seu partido. “Esse sim eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões, pois ele me representa.”, respondeu.


​O fortalecimento de Josimar no núcleo do Governo Federal, do presidente Jair Bolsonaro, mostra que ele é o único que tem musculatura política e partidária (financeira) para ser um candidato que represente a bandeira do bolsonarismo no Maranhão. Na sua agenda política, ele pode mostrar concretamente em que Bolsonaro tem ajudado o Maranhão, já que Josimar tem um grupo fechado com mais de 40 prefeitos,que pode, nos próximos meses aumentar, à medida que sua influência aumenta junto a Bolsonaro.

Josimar tem se aproximado cada vez mais do governo federal através do partido e do próprio Valdemar que sempre o apoiou em todos momentos políticos da sua vida.

"Posso dizer que tenho um líder ou pai político e que pode até me liderar em tomadas de decisões. Valdemar da Costa Neto, esse sim, eu paro pra ouvi-lo antes de importantes decisões pois ele me representa", concluiu Josimar.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Preocupado com 2022, Dino reúne Brandão e Weverton


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reuniu-se ontem (15) no Palácio dos Leões com o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), e com o senador Weverton Rocha (PDT) para começar a tentar traçar um caminho de unidade para a disputa pelo Governo do Estado em 2022.

Os dois aliados do governador estão pré-candidatos ao governo e, aos mais próximos, dizem não abrir “nem pro trem”.

Mas Dino tem defendido a construção de um consenso – mesmo demonstrando nos bastidores preferência por Brandão.

Nas redes sociais, os três deram poucas dicas do que efetivamente ocorreu no encontro. Mas, pelas declarações, a unidade foi o ponto central.

“Somos aliados de longa data e temos compromisso quanto à continuidade das mudanças positivas no Maranhão. No tempo certo irei coordenar os diálogos necessários com o nosso grupo”, disse o comunista, dando a entender que, por ora, espera que os dois pré-candidatos encontrem um caminho.

Brandão destacou a liderança do governador.

“A reunião que tivemos hoje, sob o seu comando, mostra que temos um líder. Encontro proveitoso, sim, porque entendemos que construímos forte alicerce, ao longo destes anos de caminhada”, declarou o vice-governador, ao comentar postagem do próprio Dino.

Weverton afirmou que foi uma “boa conversa hoje com o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandão”.

“As mudanças positivas precisam continuar e no Senado estarei sempre trabalhando para apoiar o Maranhão. Nosso grupo segue firme, focado no que importa: o melhor para os maranhenses”, pontuou.