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domingo, 8 de janeiro de 2023

“Dino e Múcio foram inoperantes”, dispara coordenador do PT na Câmara


Para o deputado federal Washington Quaquá, do PT, a responsabilidade da invasão ao Palácio do Planalto, por bolsonaristas, é compartilhada entre o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o da Defesa, José Múcio.

“Tanto Dino quanto Múcio foram avisados há dias sobre essa invasão. Isso nunca poderia ter acontecido. Dino e Múcio foram inoperantes”, dispara Quaquá. Na nova legislatura, o petista assume a função de coordenador da bancada federal do Rio de Janeiro na Câmara.

Washington Quaquá criticou Dino e Múcio após invasão de bolsonaristas

“Vou propor uma comissão especial do Congresso Nacional para discutir o estatuto de defesa do Estado Democrático de direito. É preciso garantir as liberdades e, com o mesmo rigor da lei, a democracia brasileira”, completou.

Vale destacar ainda, que o presidente Lula desautorizou Dino em fazer a coletiva para informar as primeiras medidas que o governo adotaria perante às manifestações.

Por Paulo Cappeli / Metropoles 

Líder do Governo acionará PGR para decretar intervenção na segurança do DF


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, afirmou que acionará a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja decretada intervenção na segurança pública do Distrito Federal após os atos antidemocráticos deste domingo (8/1).

Randolfe também informou que entrará com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar pedirá prorrogação do inquérito que investiga os atos a partir dos acontecimentos deste domingo, além do impedimento da posse de Anderson Torres como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Randolfe também criticou a ação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no enfrentamento das manifestações bolsonaristas.

“A manifestação terrorista em Brasília já era prevista e contou com a complacência e quase cumplicidade do governador do DF, Ibaneis Rocha. Qualquer coisa que vier a acontecer com a vida das pessoas e ao patrimônio do povo brasileiro, o senhor Ibaneis Rocha será responsabilizado”, escreveu.

Veja a publicação:



sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

“Falar é fácil”, dispara ministro da Justiça de Bolsonaro sobre Flávio Dino


Nos últimos dias como ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres rebateu críticas feitas por integrantes do futuro governo Lula. Os petistas alegam que Torres foi omisso nas tratativas para a segurança da posse do presidente eleito. Em entrevista, Torres também falou sobre o protagonismo do futuro chefe da pasta, Flávio Dino: “Ele vive um momento de pedra. Dia 1º o jogo vira e ele passa a ser vidraça”.

A atual gestão do MJSP também tem sido alvo de questionamentos sobre os episódios que espalharam terror na capital federal, como a tentativa de invasão à sede da PF e a bomba encontrada próximo ao aeroporto de Brasília.

Segundo fontes, pessoas ligadas ao futuro governo Lula afirmam que Torres não tem cumprido suas obrigações como ministro, ao se ausentar das reuniões sobre a segurança da posse presidencial, e que isso deve ser questionado na Justiça.

“O processo de segurança da posse está sendo tratado pela equipe de transição e a segurança é responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do DF. Os órgãos federais estão envolvidos de acordo com a sua atribuição. Estamos atendendo a todos os pedidos da equipe de transição. Segurança pública não é uma ciência exata, mas acredito em uma posse tranquila e segura. Qualquer fato que ocorra, temos certeza de que as forças estão preparadas”, disse.

O ministro também fez um balanço dos dois anos que atuou à frente da pasta. “Estamos entregando grandes resultados, avanço na diminuição de crimes no Brasil. Queda no número de homicídios, recorde na apreensão de drogas, em operações integradas. Avançamos na questão humanitária, em conjunto com outros ministérios, sobretudo na questão dos venezuelanos, haitianos, afegãos”, destacou Torres.