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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Mais de 700 casos positivos para Covid-19 em 48h


Em apenas dois dias São Luís já registrou mais de 700 casos positivos para a Covid-19. Na segunda-feira(21), 355 pessoas foram diagnosticadas com a doença e na terça-feira (22), dos 1.271 testes realizados, 370 pessoas positivaram para o novo coronavírus. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), são referentes aos locais de testagem da rede estadual como a Policínica Coroadinho e CT Genesio Rêgo.

Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 30% da população que fez o teste, receberam resultado positivo para a Covid-19.

O número de casos pode ser ainda maior, tendo em vista que os casos são referentes apenas aos postos de testagens do CT Genesio Rego e Policlínica Coroadinho, unidades da rede estadual de saúde.

Ainda não houve divulgação da quantidade de testes e casos positivos do novo posto de testagem de Covid-19 aberto nesta quarta-feira (23), na Escola de Saúde Pública do Maranhão, no Centro Histórico.

Locais de testagem

Os pontos de testagem e ambulatórios funcionam nas unidades da Secretaria de Estado da Saúde, são elas: Policlínica do Coroadinho; CT Genésio Rego; e na Escola de Saúde Pública do Maranhão, localizada no Centro Histórico.

A testagem está sendo feita nesses locais de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sem a necessidade de agendamento, apresentando documento oficial e cartão do SUS.

Na rede municipal, a testagem para a detectação do novo coronavírus está ocorrendo nas unidades de urgência para pessoas sintomáticas, após a avaliação e indicação médica.

Mais de 250 mil testes rápidos de antígeno (TRAG) foram enviados para os municípios para garantir o rastreio diante da alta de casos da Covid-19 no Maranhão.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Deputada Mical Damasceno está proibida de entrar na Assembleia Legislativa


Por conta de não ter vacinado contra o Coronavírus, a deputada estadual Mical Damasceno (PTB) está proibida de entrar nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA) e até adentrar em seu gabinete.

A restrição começou a ser válida nesta quarta-feira (06) após o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, divulgar o teor da Resolução Administrativa nº 076/2022, que dispõe sobre protocolo administrativo e sanitários visando a prevenção e o combate à Covid-19 e as síndromes gripais no âmbito da ALEMA.

De acordo com a resolução, será obrigatório o uso de máscaras, apresentação do comprovante de vacinação, com o ciclo das duas doses concluídos, entre outras precauções para ingresso nas instalações da Assembleia Legislativa.

Conforme a resolução, durante o período de 10 a 31 de janeiro do corrente ano os serviços e atividades presenciais na Assembleia Legislativa serão realizados na forma de revezamento de servidores conforme a necessidade de cada setor, obedecendo as normas estabelecidas na resolução.

– “Não estou a fim de me vacinar”

Por meio de ligação telefônica, nesta sexta-feira (07), a deputada Mical informou ainda não ter se vacinado contra o Coronavírus e disse, ainda, desconhecer a Resolução Administrativa nº 076/2022 de autoria da Mesa Diretora da Assembleia.

“Vou procurar saber, mas até agora não vacinei e desconheço a Resolução Administrativa que proíbe entrada de não vacinados na Assembleia”, disse a parlamentar ao titular do Blog.

Em julho do ano passado, a mesma deputada afirmou durante entrevista na rádio Nova FM (93.1 Mhz) em São Luís que não vai tomar vacina contra a doença, mas que essa era uma decisão que respondia por ela e não pelos outros.

‘Não estou preparada psicologicamente para tomar vacina. [É uma] questão minha que não estou querendo me vacinar. Seu estou incentivando que bom! Mas eu respondo por mim e não respondo pelos outros’, revelou a parlamentar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Ingratidão faz Braide “esconder” Bolsonaro da vacinação em São Luís


Nesta semana foi registrada a aplicação da segunda dose em mais de meio milhão de pessoas em São Luís. Apesar da marca ter sido atingida após o Governo Federal priorizar a vacinação na capital maranhense temendo a disseminação da cepa indiana, o prefeito Eduardo Braide aproveitou a situação para assumir a marca e “esconder” o presidente Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga do feito. Braide tratou a vacinação na cidade como “exemplo para o resto do país”.

“Nosso propósito, desde o início da nossa gestão, é promover a saúde e o bem-estar da nossa população, combatendo a pandemia e a vacina, sem dúvidas, é fundamental neste contexto. Por isso mesmo, estamos muito felizes em saber que já imunizamos contra a Covid-19 mais de meio milhão de pessoas. São Luís é uma cidade comprometida com a saúde do seu povo e minha gestão tem trabalhado diariamente para que a gente possa disponibilizar as doses das vacinas para todos, inclusive as terceiras doses, cujo calendário também avança na capital, que, novamente, dá exemplo para o restante do país”, disse o prefeito.

Braide tem evitado fazer qualquer menção ao Governo Federal em suas falas. O aumento da vacinação em São Luís só foi possível graças a ações do Ministério da Saúde em maio de 2021. Na ocasião, Braide reuniu-se com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que manifestou o reforço da vacinação na cidade para impedir o avanço da cepa indiana.

Apesar de ser sabedor disso, o prefeito prefere esconder que seu principal capital político na atualidade só foi conseguido graças ao Governo Federal.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Governo do Maranhão deixa faltar vacina em município e morador tenta tomar em SLZ


E segue o impasse criado pelo Governo do Maranhão na Ilha de São Luís após o tal “Arraial da Vacinação”.

Tentando ganhar algum protagonismo no processo de imunização contra a Covid-19, a gestão Flávio Dino (PSB) usurpou competência das administrações municipais e decidiu aplicar por conta própria as primeiras doses em Raposa, Ribamar e Paço do Lumiar – assim como em várias cidades estado adentro.

No caso do Paço – onde o governo também promoveu um desses arraiais -, um morador denunciou em vídeo que não há vacina para a 2ª dose.

“Eu tô vindo de Paço do Lumiar e não tem vacina lá”, afirmou.

Por conta disso, o homem foi ao posto do Shopping da Ilha, em São Luís. Mas não conseguiu ser vacinado.

Apesar disso, o governo garante que, para quem se vacinou nos arraiais, há 2ª dose no Iema Rio Anil (antigo Cintra) e no Pátio Norte Shopping.


Gilberto Léda

terça-feira, 17 de agosto de 2021

MP tenta arquivar sem investigar caso de ¨fura-fila¨ da vacina por Flávio Dino


O Ministério Público do Maranhão tem insistido na tentativa de arquivamento de um caso de fura-fila na vacinação contra o novo coronavírus envolvendo o governador Flávio Dino (PSB), mesmo sem realizar qualquer investigação a respeito.

Como mostramos em junho, Dino recebeu a primeira dose do imunizante diretamente nas dependências do Palácio dos Leões, sem precisar se deslocar a algum dos postos de vacinação da rede pública de São Luís nem enfrentar fila. Questionado a respeito do privilégio que não possui, o governador não retornou o contato.

Apesar de admitirem que o imunizante foi aplicado por conta da idade do governador, 53, ter alcançado a elencada no Plano Municipal de Vacinação, a Ouvidoria e a Assessoria Especial de Investigação, órgãos auxiliares da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça), ignoraram o próprio fato e concluíram que não há indício de crime.

Sequer também foram apurados quais os lote e tipo do imunizante aplicado no governador maranhense, informações essenciais para se descobrir o destino do restante da dose do frasco da vacina contra Covid, que deve ser aplicada imediatamente após aberto o recipiente, sob risco do imunizante estragar.

Neste sentido, deixaram de ser apuradas evidências de que outras pessoas além de Flávio Dino possam também ter se vacinado de maneira ilegal.

O caso se arrasta no Ministério Público há dois meses, e as manifestações do órgão que tem como função principal zelar pela boa aplicação da lei ocorreram apenas em razão da insistência deste signatário no assunto. A decisão sobre a abertura ou não de investigação contra Dino está agora sob responsabilidade do Conselho Superior do Ministério Público, que vai analisar recurso apresentado no início deste mês.

Para o caso ter se registrado como notícia de fato, apuração que por regra consiste no levantamento de informações iniciais sobre o ocorrido e que pode levar a desdobramentos nas áreas criminal e administrativa, este signatário precisou se insurgir contra a primeira tentativa de arquivamento de plano do caso, feita pela ouvidora Maria Luiza Ribeiro Martins. O que começou com o exercício constitucional de solicitação de posicionamento ao MP do Maranhão sobre o caso precisou ser transformado em representação para que o órgão pudesse finalmente se posicionar.

Na manifestação, porém, a chefe da Ouvidoria alegou que “após análise, não foi identificada qualquer irregularidade, haja vista que o Governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, obedeceu, alcançando sua faixa etária, o calendário de vacinação contra a Covid-19.”

Como houve insurgência ao arquivamento, os autos foram encaminhados ao procurador-geral de Justiça Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, no final de julho. Pela PGJ, o promotor da Assessoria Especial Danilo José de Castro Ferreira, em parecer de quatro páginas acolhido pela subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Lize de Maria Brandão de Sá Costa, repetiu a alegação infundada de que Dino “não desobedeceu a ordem de vacinação” por haver recebido a primeira dose do imunizante “apenas quando sua idade estava elencada pelo Plano Municipal”.

Ao CSMP, foi ressaltado que, se essa argumentação usada para livrar Flávio Dino de eventual investigação sobre a furada de fila pudesse ser levada em conta, então qualquer cidadão poderia, pelo simples fato de ter chegado a sua faixa etária no calendário de vacinação, também se apropriar da vacina contra a Covid-19 para receber o imunizante.

“Pode alguém dos profissionais de saúde que participam da vacinação, em chegando a faixa etária de vacinação deles próprios ou de algum de seus parentes, amigos e até inimigos, se apropriar de algum frasco para consumo próprio e de outros, pelo simples fato de já terem alcançado a idade de se vacinarem? Logicamente, e legalmente, frisa-se, que não. Todos devem enfrentar a fila”, enfatiza trecho do recurso.

Além disso, embora o Ministério Público possua competência para promover investigações por autoridade própria, isto é, sem precisar ser provocado, entre os motivos apontados para arquivar o caso sem qualquer investigação, o braço direito de Eduardo Nicolau alegou que a finalidade inicial deste signatário foi apenas “conhecer as intenções do Ministério Público do Maranhão em instauração ou não de investigação” contra Flávio Dino acerca da vacinação sem enfrentamento de fila.

“Embora a Carta Magna de 1988 estabeleça, em seu art. 129, que ao Ministério Público cabe, como função institucional, a promoção de ação penal pública e instauração de inquérito civil e ação civil pública para proteger patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, em momento algum consignou a necessidade do Parquet em expor suas intenções ou desígnios em investigar quem quer que seja da sociedade. Igualmente, não dispõem a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/93) e a Lei Orgânica do Ministério Público do Maranhão (Lei Complementar nº 13/91) acerca da obrigatoriedade desse órgão essencial à justiça em relatar suas pretensões a terceiros, para satisfação de interesses pessoais”, escreveu Danilo Ferreira.

“Então, em possuindo informações outras que sejam aptas a ensejar investigação contra o Governador Flávio Dino e querendo, que se digne o demandante a apresentar representação nesta Procuradoria-Geral de Justiça, para investigação sobre possíveis atos de improbidade administrativa, ou na Procuradoria-Geral da República, para supostos crimes, colacionando dados concretos e elementos de prova”, completou.

Contra esse pretexto, no recurso ao CSMP há a comprovação de que, diferentemente do defendido pelo promotor da Assessoria Especial de Investigação da PGJ, o próprio MP maranhense registrou o caso como Notícia de Fato em seu sistema interno. Além disso, foi alertado que o promotor Danilo Ferreira deixou de cumprir com seu dever funcional ao não intimar este noticiante para complementar as informações para a apuração. Segundo art. 4º, inciso III, da Resolução-CNMP nº 174/2017, utilizado como fundamentação para a sugestão de arquivamento do caso, somente após integralmente cumprida essa regra é que a notícia de fato poderia ser legalmente arquivada.

Atual 7

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Manuela D’Ávila aparece como morta em cadastro do SUS


Nesta terça-feira (20), a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) disse que apareceu como morta no cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS). O mesmo aconteceu com a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, na semana passada.

Segundo a Manuela D’Ávila, no dia em que ela foi tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19, os enfermeiros não encontraram seus dados no sistema. “Imaginei que podia ser algo relacionado à legislação sobre figuras politicamente expostas”, disse a ex-deputada em suas redes sociais.

“No dia em que fui me vacinar contra Covid-19, fiquei algumas horas na fila emocionada. Quando foram preencher meu cadastro não encontraram meus dados. Imaginei que podia ser algo relacionado à legislação sobre figuras politicamente expostas.

“Fizeram registro manual e disseram que ia demorar mais tempo para constar no Conectasus. Depois me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai. Pois bem, aí está: eles me mataram depois do 1º turno da eleição de 2018″, escreveu a política de esquerda no Twitter, ao compartilhar uma imagem de seu cadastro alterado”, acrescentou Manuela D’Ávila

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Exclusivo! O dossiê que apavora civis e militares do governo Bolsonaro


Tanto os lances finais da sessão da CPI da Covid que ouviu o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, como a reação dos comandantes militares às declarações de Omar Aziz (PSD-AM) sobre a existência de um “lado podre” nas Forças Armadas tem que ser interpretadas à luz de um fato novo: a crença de que está escondido na Europa um dossiê que Dias preparou enquanto estava no Ministério da Saúde para se blindar de acusações.

Depois que o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti declarou à CPI ter recebido de Dias um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina e teve o celular apreendido, o ex-diretor de logística foi demitido e percebeu que não teria alívio na CPI.

Logo, começaram a circular nos bastidores de Brasilia informações de que o afilhado político de Ricardo Barros (PP-PR) tinha feito um dossiê sobre casos de corrupção no ministério e iria à comissão disposto a entregar todo mundo.

O recado chegou à CPI por meio de gente próxima a Dias e mesmo de jornalistas, configurando a guerra de nervos que se deu antes do depoimento.

Quando Dias se sentou diante dos senadores, a expectativa dos membros do G7, o grupo de oposição e independente que comanda a comissão, era de que ele fizesse como o deputado Luis Miranda ou o PM Dominghetti e, cedo ou tarde, fizesse alguma revelação bombástica. Não foi bem o que aconteceu.

Embora a toda hora alguém perguntasse se era verdade que ele havia emails da Casa Civil de Bolsonaro pedindo para “atender pessoas” – tipo de informação que segundo os senadores estaria disposto a dar na CPI –, Dias negou.

Mas, quando Aziz o pressionou para dizer se tinha feito mesmo um dossiê, o ex-diretor do Ministério da Saúde não confirmou, nem negou, criando um suspense que só aumentou a tensão.

Renan Calheiros (MDB-AL) ainda apertou Roberto Dias para dizer quem era Ronaldo Dias, seu primo que é dono do laboratório Bahiafarma – e que, segundo disseram à CPI, estaria com o tal dossiê. O ex-diretor apenas confirmou o laço entre eles e não disse mais nada.


E aí entram os militares

No governo Bolsonaro, o ministério da Casa Civil, citado nas perguntas dos senadores, tem sido ocupado por generais. Hoje, o general Luiz Eduardo Ramos. Antes, o general Walter Braga Neto, que agora está no ministério da Defesa, e que coordenou o comitê de esforços contra a Covid montado pelo presidente Jair Bolsonaro. Portanto, citar a Casa Civil num dossiê, como sugeriu Omar Aziz, não seria trivial.

De imediato, porém, quem saiu chamuscado do depoimento foi um coronel. Segundo Dias, era Elcio Franco, o secretário-executivo do ministério, quem concentrava todas as negociações de vacina.

A todo momento, Dias empurrava as responsabilidades para o 02 de Pazuello. O diretor de logística contou ainda que teve os principais subordinados substituídos por militares assim que Pazuello assumiu o ministério, deixando claro que havia uma rixa entre ele e os militares.

Nas palavras de um membro da CPI bastante experiente em ocupação de espaços no governo, “os militares chegaram ao ministério da Saúde e constataram que o território já estava ocupado pelo Centrão”.

Foi nesse clima que, durante a sessão, o presidente da CPI Omar Aziz sapecou ao microfone que “membros do lado podre das Forças Armadas estão envolvidos com falcatrua dentro do governo”.

E foi essa declaração que, pelo menos oficialmente, motivou a nota dos comandantes militares, dizendo que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.”

O saldo final da crise ainda está por ser medido. Ao longo da noite, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e vários outros senadores, se esforçaram para diminuir a temperatura do conflito com os militares, expressando respeito às Forças Armadas. A preocupação, porém, continua.

Até porque Roberto Dias saiu do plenário preso, acusado de mentir à CPI, e foi solto horas depois, sob fiança. Mas, mesmo sem ter dito nada, deixou no ar seco de Brasília a crença de que ele ainda tem guardado, em algum lugar, um dossiê que pode explodir a República, levando junto a imagem dos militares no governo.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Deputado do MA requer que pessoas com mais de 70 vacinadas com Coronavac sejam revacinadas


Uma Ação Civil Pública movida pelo deputado estadual Yglésio Moyses (sem partido), requer que idosos com mais de 70 anos vacinados com a Coronavac, sejam revacinados. O pedido se baseia na alta taxa de mortalidade de pessoas “imunizadas” com as vacinas da Sinovac/Butantan, assim como também a baixa eficácia apresentada em estudos divulgados recentemente.

Muitos são os relatos de pessoas que já estavam vacinadas com as duas doses da Coronavac e vieram a óbito. Após um estudo preliminar realizado por pesquisadores brasileiros reunidos no grupo “Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19″ (Vebra Covid-19) apontar que a efetividade média da CoronaVac foi de 42% em idosos com mais de 70 anos e 28% em idosos com mais de 80 anos.

No Uruguai, que adotou a vacinação em massa com a Coronavac e já tem mais de 60% da população teoricamente “imunizada”, já tem uma média altíssima de mortes, sendo 16 pessoas para cada 1 milhão, o Brasil atualmente tem 9 por milhão. O Chile que também apostou na Sinovac e usada em 79,8% dos mais de 60% imunizados, vive um novo drama com 98% de ocupação das UTI´s do país.

O deputado estadual Yglesio Moyses também enviou representações ao Ministério Público, Defensoria Pública Estadual e da União. Além dos idosos a partir de 70 anos, o parlamentar quer que trabalhadores da saúde a partir de 60 anos que tomaram Coronavac sejam revacinados.

No Maranhão, 551.781 doses já foram aplicadas no público superior a 70 anos.

domingo, 25 de abril de 2021

Dino toma pra si conquista de prefeitos na vacinação contra a Covid-19


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),está tentando faturar como sua uma conquista que, na verdade, é dos prefeitos maranhenses.

Na semana passada, o Maranhão ultrapassou a marca de 1 milhão de vacinas aplicadas contra a Covid-19 (reveja).

O comunista destacou o feito em sua coletiva na sexta-feira (23).

Mas, na divulgação do caso nas redes, publicou foto de vacinação com a logomarca do governo, e não fez qualquer menção aos gestores municipais.

No entanto, quando o Maranhão estava na rabeira do ranking de imunização a culpa era sempre dos prefeitos.

Tanto que Dino até criou uma forma de puni-los (ou à população?) pela demora: agora o governo retém vacinas de municípios que não aplicarem 75% das doses recebidas.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Flávio Dino aumenta para 75% de aplicações a exigência para envio de vacina


O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou há pouco o aumento da exigência para envio de vacinas contra a Covid-19 aos prefeitos do Maranhão.

A partir de agora, e pelos próximos sete dias, só receberão novas doses os municípios que comprovarem a aplicação de, pelo menos, 75% das doses recebidas.

Na semana seguinte, a exigência será ainda maior: 80%.

Nesta sexta-feira (23), o Maranhão recebeu 86,6 mil novas doses de vacinas (saiba mais).

Com informações do Blog do Gilberto Léda

sábado, 17 de abril de 2021

Sputnik V será entregue primeiro aos governadores


O laboratório que produz a vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, anunciou que os imunizantes serão entregues primeiro aos governadores. As entregas encomendadas pelo governo federal serão entregues depois, informa a coluna de Guilherme Amado, na Época.

Segundo o jornalista, governadores suspeitam que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) demora em aprovar o imunizante para que Jair Bolsonaro não passe um novo constrangimento na compra de vacinas.

Ontem (16), a agência enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) documentos que apontam incertezas e "pontos críticos" relacionados à qualidade, eficácia e segurança da Sputnik V.