domingo, 6 de junho de 2021

CPI da Assembleia fracassa nas metas e perde credibilidade


Está a um passo do esvaziamento a CPI da Assembleia Legislativa que investiga supostos abusos no aumento de combustíveis no Maranhão.

Sob o comando do deputado estadual Duarte Jr. (Republicanos), a comissão fracassou em sua principal promessa: forçar uma baixa no preço dos combustíveis em todo o estado, o que não aconteceu.

O fracasso da comissão se deu por dois motivos:

1 – a política de preço dos combustíveis é controlada exclusivamente pela Petrobras e pelo Governo Federal, organismos fora do alcance da CPI da Assembleia. a entressafra do Etanol, que compõe 27% do preço da gasolina, por exemplo, provoca esse aumento nos;

2 – a pauta do ICMS do Governo do Estado subiu duas vezes consecutiva a partir de 1º de junho, fazendo com que aumentasse o custo do produto; ou seja o próprio governo do estado ,descredibiliza a CPI.

Mas além do fracasso na promessa de baixar, na marra, o preço dos combustíveis, Duarte Jr. ainda é acusado de usar a CPI para promover sua campanha de deputado federal e a própria mulher, Karen Barros, presidente do Procon-MA.

A postura onipresente e personalista do deputado acabou – além do uso da comissão para atingir adversários políticos – levou os demais membros a esvaziar as audiências.

E a tendência é que a CPI encerre-se sem cumprir seu objetivo principal.

Mais um fracasso do deputado, portanto…

sábado, 5 de junho de 2021

Weverton lidera pesquisa para governo em Codó


O senador Weverton Rocha (PDT) é o principal candidato a governador entre o eleitorado do município de Codó. É o que revela pesquisa do Instituto Qualitativa, encomendada pelo grupo FC Oliveira.

Weverton tem 37,5% das intenções de votos em Codó, contra 5,17% de Brandão.

Também aparece na pesquisa o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, com 4,33% – numericamente empatado com o prefeito Lahésio Bonfim – e o secretário Simplício Araújo, com 1,67%.

A pesquisa de Codó, com 600 eleitores, reflete o s números de pesquisas estaduais divulgadas no mês de março, que mostram o senador do PDT como principal candidato ao governo.

O grupo de Weverton pretende realizar pesquisas pontuais em municípios para analisar seu desempenho em todas as cidades e regiões do estado.


Com informações do Blog Marco D'eça

Confira: Equatorial informa reajuste na tarifa de energia elétrica


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs na última terça-feira, 1º de junho, reajuste médio de 6,11% nas tarifas da Equatorial Maranhão, antiga Cemar. Os reajustes devem passar a valer em 28 de agosto.

Para os consumidores de alta tensão, como as indústrias, os efeitos médios serão de 9,05%. Já para os atendidos em baixa tensão, que inclui os residenciais, o impacto médio será de 5,59%.

O reajuste diz respeito à quinta revisão tarifária da empresa. O processo é realizado, no intervalo de quatro anos, para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras.

A proposta será submetida à consulta pública de 2 de junho a 16 de julho. Após essa fase, a diretoria da agência irá analisar as contribuições recebidas e definir os reajustes.


É importante destacar que os índices em consulta são preliminares. Os valores definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas e entrarão em vigor a partir de 28 de agosto de 2021.

As contribuições à Consulta Pública nº 029/2021 deverão ser enviadas entre 2 de junho e 16 de julho de 2021 para os e-mails:


Será possível discutir a proposta por meio da Audiência Pública nº 014/2021 que será realizada em formato virtual, no dia 18 de junho de 2021.


Revisão Tarifária Periódica

Sobre informações divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no dia 01 de junho, a Equatorial Maranhão informa que o percentual divulgado como reajuste na tarifa ainda é preliminar.

O reajuste definitivo será divulgado pela ANEEL no mês de agosto, quando termina o processo de Revisão Tarifária Periódica.

Conduzido pela ANEEL, a Revisão Tarifária Periódica ocorre a cada quatro anos e é um processo previsto no contrato de concessão das distribuidoras de energia. Além da condução do processo, a agência reguladora também define as regras da revisão, que são aplicadas para todas as distribuidoras de energia elétrica do país.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Flávio Dino confunde população da Ilha sobre vacinação


Uma postagem do governador Flávio Dino (PCdoB) nas redes sociais está causando muita desinformação acerca da vacinação na Ilha de São Luís.

Flávio Dino anunciou a vacina de pessoas com 38 anos ou mais no Shopping Pátio Norte para este fim de semana. Muita gente em São Luis se animou com a “ótima notícia”.

O que o governador não disse e que está causando a confusão é que a vacina será apenas para moradores de Paço do Lumiar e São José de Ribamar que estão sendo vacinados por equipes da Secretaria de Saúde, o que também é importante.


“Arraial da Vacinação. Vamos fazer um mutirão entre 8h da manhã deste sábado até o meio-dia do domingo, ininterruptamente. Será no Shopping Pátio Norte. Idade: 38 anos ou mais”, escreveu Flávio Dino.

Portanto, o calendário da vacinação anunciada por Flávio Dino não vale para a população de São Luís que segue apenas nos 9 pontos de vacinação instalados pela Prefeitura de Sào Luís.

Com informações do Blog Zeca Soares

Sem legenda no DEM, Camarão se prepara com as ''buchas do PT’'


O secretário de estado da Educação, Felipe Camarão, se desfiou do Democratas. Nas redes socias, Camarão jogou flores e lançou elogios, típico de quem quer sair deixando a porta entreaberta.

Ciente de que na sigla suas chances de eleição à Câmara Federal são remotas, Felipe tem mirado numa possível filiação no Partido dos Trabalhadores (PT), com as bênçãos do padrinho e principal motivador do projeto, seu Professor Flávio Dino. Porém, segundo apurou o blog com forças internas do partido, há uma certa resistência em abonar a ficha do jovem de dentes arregalados. O receio misturado com certeza é de que o potencial e estrutura que estará por trás do carioca mestre em Direito esmague os famosos buchas de canhão, que serão arrastados assim como o crustáceo apreciado na culinária maranhense.

Em 2018, o Educação chegou a ventilar como provável vice de Dino, sendo que este declinou e deixou o pupilo no comando de uma pasta estratégica da gestão comunista.

F.C. também esteve reunido com o deputado estadual Yglésio, que deve ser um dos parlamentares a compor a famosa dobradinha com o gestor da educação maranhense.

Além desses apoios, Camarão conta com apoios pontuais de megaempresários, com relação estreita com a SEDUC.

Flávio Dino pode se filiar ao PSB mesmo antes de PCdoB decidir sobre fusão


O governador do Maranhão, Flávio Dino, teve uma reunião com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Dino publicou a foto do encontro em seu perfil no Instagram e disse que “a conversa foi sobre a conjuntura brasileira e os desafios políticos de 2021”. A pauta principal, porém, foi sobre a possível ida de Dino para o PSB.

A direção nacional do PCdoB não está convencida de que o melhor movimento do partido seja a da fusão da sigla com o PSB para a formação do Socialistas. Muitos veem esse movimento como de incorporação de uma sigla pela outra. A maior parte dos comunistas estaria defendendo a federação partidária e o PT teria aberto a possibilidade de construir esse arranjo com o partido.

Dino, porém, estaria convencido de que este movimento poderia demorar muito e quer resolver o quanto antes sua filiação para poder articular 2022.

Uma fonte próxima ao governador disse ao blogue que ele que antes condicionava sua ida ao PSB junto com todo o partido já estaria mudando de posição. “Ele não vai esperar eternamente a decisão da direção do PCdoB. Hoje, o mais provável é que vá para o PSB sozinho. É o mais provável, mas não significa que vá acontecer”, afirmou.

A mesma fonte disse que a ex-deputada Manuela D´Avila poderia seguir o mesmo caminho de Dino. Em contato com o blogue, Manuela negou. “Não é verdade o que só fonte disse, não estou essa cogitando a possibilidade de “ir para o PSB” e eu sou da direção do PCdoB e estou construindo as saídas com o meu partido para a situação que vivemos.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Bolsonaro prepara novo programa de transferência de renda


Não é preciso ser íntimo de Jair Bolsonaro para saber que ele só pensa na reeleição. “Você passou 30 anos votando em que tipo de gente? Quem não tá contente comigo tem Lula em 2022”, respondeu irritado, outro dia, a uma apoiadora que perguntou por que ele deixava “o povo sofrer”. Dias antes, já havia declarado: “O bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender, para ser presidente. Na fraude. Ele só ganha na fraude no ano que vem”.

O presidente gosta de dizer que não se importa com pesquisas nem entende de economia. Mas compreende muito bem onde o calo aperta, na hora do voto. Já disputou nove eleições e ganhou todas. E percebeu que, se quiser sair vencedor das urnas em 2022, precisará colocar a mão no bolso, ou melhor, no cofre.

Os resultados da última pesquisa Datafolha, que detectou vantagem de Lula contra Bolsonaro — num eventual segundo turno, o petista teria 41% dos votos e o presidente, 23% —, trouxeram dados enfáticos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 56% dos votos no Nordeste, 51% dos eleitores com ensino fundamental e 47% dos que têm renda familiar de até dois salários mínimos.

Estamos falando de um universo de 50 milhões de brasileiros, gente que sofreu seriamente o impacto da pandemia e foi socorrida pelo auxílio emergencial, que, pela regra atual, deverá pagar a última parcela em agosto. Apesar dos dados animadores de crescimento do PIB, o desemprego ainda é de 14,7% e atinge 14,8 milhões de pessoas. Outros 6 milhões são desalentados, que perderam os empregos, mas ainda nem sequer começaram a procurar nova ocupação.

É com esse contingente que Bolsonaro mais interage nas incursões que faz Brasil afora com os aliados do Centrão. Foram seus aliados que lhe expuseram a realidade crua, depois de observar a adesão às manifestações de rua do último fim de semana. Como a tragédia da Covid-19 derrubou o apoio ao governo na classe média, se quiser ganhar as eleições, Bolsonaro precisará ampliar o auxílio emergencial, além de marcar na memória desse público um programa de transferência de renda que carregue sua marca (e não a da herança petista).

Os detalhes do programa ainda estão em discussão. Por ora, só há consenso em torno do nome, Alimenta Brasil — mas quem conhece Bolsonaro sabe que, agora que foi revelado, esse nome pode acabar mudando. Para os magos eleitorais do Centrão, porém, o programa pode até se chamar “Bolsa Reeleição”, desde que o benefício seja polpudo — de preferência R$ 600 mensais por família, e não a média atual de R$ 250. Paulo Guedes já concordou em ampliar o auxílio enquanto durar a emergência da Covid-19, mas a meta dos parceiros de Planalto é ir com ele até o fim do mandato.

O que se verá nos bastidores daqui por diante, portanto, será um embate em torno do alcance e dos custos da “Bolsa Reeleição”. Não há grandes dúvidas sobre quem deverá prevalecer. “O que interessa é ganhar”, explicou nesta semana um dos pragmáticos representantes do Centrão raiz. “Para isso, Bolsonaro tem que usar uma arma que Lula não tem: ele ordena despesas”, finalizou didaticamente o aliado.

Não dá para dizer ainda quanto será gasto com o novo programa, mas o auxílio emergencial consumiu R$ 300 bilhões em 2020 —o equivalente a dez anos de Bolsa Família. Os economistas preveem que o governo terá uma folga de caixa no ano que vem, em razão do crescimento do PIB, do aumento da arrecadação e da inflação mais alta, que permite subir o teto de gastos na mesma medida. Ainda assim, a equipe econômica tem calafrios quando pensa no perigo de descontrole fiscal.

Há, ainda, outro risco importante. Embora ninguém discuta que a vulnerabilidade social no Brasil tenha aumentado imensamente na pandemia e que o governo precisa agir, é grande o temor de que, no afã eleitoreiro, abra-se apenas mais um guichê de distribuição de dinheiro, sem associá-lo a medidas e contrapartidas efetivas que ajudem a reduzir a desigualdade estrutural da sociedade brasileira — como o comparecimento escolar.

A resposta do Centrão para esse tipo de dúvida é curta e direta: sem programa, não tem reeleição. Além do mais, Bolsonaro não seria o primeiro presidente a sangrar o cofre pensando nas urnas. Fernando Henrique fez isso ao segurar o câmbio, em 1998, para deixá-lo flutuar três meses depois da vitória. O próprio Lula, engordando em quase 2 milhões de famílias o cadastro do Bolsa Família em 2006, último ano do primeiro mandato. E também Dilma Rousseff, ao liberar centenas de bilhões em desonerações fiscais em 2013.

Esse é o jogo, sempre foi, dizem os aliados. Para eles, não haveria por que não jogá-lo, tendo o cofre ao alcance da caneta Bic.