sexta-feira, 25 de junho de 2021

Josimar preocupado em perder o controle do Patriota no Maranhão


O deputado federal Josimar de Maranhãozinho já tem demonstrado preocupação com a eventual chegada do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Patriota, partido que é atualmente comandado pelo parlamentar no Maranhão;

Apesar de ser aliado e da base de Bolsonaro, o receio de Maranhãozinho é que com a chegada de Bolsonaro, ele traga outros nomes para o Patriota, entre eles o senador Roberto Rocha, principal aliado do presidente no estado maranhense.

Caso seja concretizada essa situação, a tendência é que Roberto Rocha, que deixou recentemente o PSDB por causa de Bolsonaro, assuma o comando do Patriota no Maranhão a pedido do próprio presidente da República.

Desde que deixou o PSDB, em março deste ano, Roberto Rocha tem conversado com alguns partidos, mas tem aguardado um posicionamento de Bolsonaro, para, muito provavelmente, seguir o presidente da República, já que devem “marchar” juntos nas eleições de 2022.

Resta aguardar a matcha dos acontecimentos, mas Josimar de Maranhãozinho parece estar atento para as movimentações.

Lula aparece à frente de Bolsonaro em pesquisa para eleição presidencial; veja os números


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para a sucessão presidencial do ano que vem, com 49% das intenções de voto, 26 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem 23%, na primeira pesquisa Ipec. O petista tem 11 pontos percentuais a mais do que a soma de seus possíveis adversários, e venceria o pleito em primeiro turno, caso as eleições fossem hoje.

O pedetista Ciro Gomes (PDT), que deve disputar a quarta eleição presidencial, tem 7%, empatado tecnicamente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem 5%. O ex-ministro da Saúde na gestão Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta (DEM) aparece com 3% das citações, enquanto brancos e nulos somam 10%, e eleitores que não sabem ou não respondem, 3%. A margem de erro é de dois pontos.

A intenção de voto no ex-presidente Lula é mais expressiva entre os entrevistados que moram no Nordeste (63%), região em que Bolsonaro aparece com apenas 15% das menções — o menor índice entre todas as regiões do país. Lula aparece ainda à frente do presidente entre os mais jovens (53% a 17%); entre os que têm ensino fundamental II (59% a 19%); entre os que se autodeclaram pretos ou pardos (54% a 21%) e entre os que são de outras religiões que não a católica e a evangélica (54% a 19%).

Já Bolsonaro mantém a maior intenção de voto no eleitorado que integra a base de sustentação de sua popularidade. O presidente tem os maiores índices de ótimo e bom nas regiões Sul (29%), Norte e Centro-Oeste (28%); entre os homens (28%); entre os evangélicos (32%) e entre quem se autodeclara branco (29%).

A professora de Ciência Política Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), explica que o índice de intenção de voto do ex-presidente Lula é resultado de uma maior exposição do petista no cenário político e do início das articulações com vistas à 2022.

— Ele entrou mais no debate nos últimos meses, após o restabelecimento de seus direitos políticos, e vive uma maré positiva de notícias sobre processos a que responde, além de contar ainda com o queda na aprovação do governo do atual presidente. Outro ponto que devemos levar em consideração é o cenário de candidatos ainda incerto. Por enquanto, o centro ainda não tem nomes competitivos e não chegou a um acordo sobre alianças. Isso acaba levando as pessoas a aderirem aos polos, seja com Lula ou Bolsonaro — explica.

Enquanto Ciro busca apoio de setores da centro-direita em conversas com DEM, PSD, e com a centro-esquerda, com PSB e Rede, o PSDB vai definir um candidato somente após prévias no partido. Com isso, segundo Maria do Socorro, os eleitores tendem a buscar os nomes com maior estabilidade: Lula e Bolsonaro.


Avaliação do governo

Com o avanço das investigações e depoimentos na CPI da Covid no Senado, a reprovação do presidente Bolsonaro subiu 10 pontos , de 39% para 49%, segundo pesquisa do Ipec. Já a aprovação do mandatário caiu de 28% para 24% — quatro pontos a menos em relação a fevereiro, antes do início dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito.

A pesquisa mostra que entre os entrevistados, 26% avaliam o presidente como regular — uma queda de cinco pontos em comparação com a pesquisa anterior, produzida em meio a recordes diários de mortes e casos confirmados de Covid-19. Com a instalação da CPI para apurar ações e omissões do governo Bolsonaro no enfrentamento ao vírus e a destinação dos estados e municípios dos repasses federais, a reprovação do presidente disparou.

A CEO do Ipec, Márcia Cavallari, afirma que os resultados da pesquisa de avaliação do governo refletem a percepção da população sobre o que está acontecendo no país. O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 17 e 21 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

— Os entrevistados levam em conta todas as informações sobre a atualidade. A pesquisa foi feita em uma conjuntura de divulgação dos 500 mil mortos por Covid-19, as manifestações contrárias ao governo e as apurações da CPI. Todo esse contexto se reflete na pesquisa. Há uma piora rápida na avaliação do governo, se compararmos com a pesquisa de quatro meses atrás — explicou Márcia.

Cerca de dois terços dos entrevistados pelo Ipec afirmaram que não concordam com a maneira do presidente governar (66%) e não confiam nele (68%). Os que aprovam a forma de gestão são 33% e os que confiam em Bolsonaro, 30%.


IPEC: sucessor do ibope

Entre o eleitorado evangélico, principal base de apoio de Bolsonaro, a queda na avaliação positiva foi ainda maior que a média geral. Aqueles que consideravam o governo bom ou ótimo eram 38% há quatro meses. No levantamento atual, o índice caiu nove pontos percentuais e chegou a 29%.

Para manter o núcleo duro de apoio coeso, Bolsonaro investe em acenos aos evangélicos. Recentemente, participou de uma “motociata”, em São Paulo, batizada de “Acelera para Cristo com Bolsonaro” e se aproximou de líderes neopentecostais, que ganharam força no governo. Apesar da queda nos índices de aprovação no segmento, os evangélicos ainda são os que mantêm o maior apoio ao governo (29%).

— O presidente mantém, desde a campanha de 2018, um apoio sólido entre evangélicos, homens e as pessoas com uma renda maior. A situação econômica e sanitária, com 500 mil mortes por Covid, parece começar a mudar como parte desse grupo vê o presidente, como vemos na queda do número de ótimo e bom do governo por parte dos evangélicos — afirma Maria do Socorro.

O Ipec foi fundado neste ano por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades.

Roseana sinaliza que pode disputar o Governo em 2022


A ex-governadora Roseana Sarney colocou um ponto de interrogação sobre o que pretende em seu anunciado retorno à arena política. A filha de José Sarney fez mistério sobre o cargo que pretende disputar em entrevista, na manhã desta quinta-feira, à TV Mirante, emissora de propriedade de sua família.

Contando os dias para assumir a presidência estadual do MDB, legenda em que ainda figura com maior liderança, a ex-governadora não disse se pretende concorrer a um mandato de deputada federal, conforme anunciou vice-presidente, deputado estadual Roberto Costa, uma espécie de porta voz do partido, ou ao governo do estado.

O MDB realizará convenção extraordinária dia 2 de julho para renovar a direção estadual, eleger Roseana presidente e iniciar processo de discussão sobre o caminho a seguir em 2022. No inicio do ano a ex-governadora chegou a afirmar que seria candidata a deputada federal, mas na entrevista hoje à TV Mirante, a ex-chefe do Executivo deixou aberta outras possibilidades.

Sobre disputa de mandato ano que vem, Roseana disse que não existe nada definido, que vai conversar com o partido e discutir “o que é melhor para o povo do Maranhão”, mas não respondeu se pretende disputar novamente o governo do estado ou retornar à Câmara Federal, por onde começou na vida pública, antes de vencer no “tapetão” a eleição para o governo do estado em 1994.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

URGENTE! Senador José Serra é internado com Covid em SP


O senador José Serra (PSDB-SP), 79 anos, foi internado na 4ª feira (23.jun.2021) depois de ser diagnosticado com Covid-19 na 3ª feira (22.jun). Ele está no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e não apresenta nenhum sintoma da doença.

A hospitalização é preventiva e para realização de exames. A assessoria do ex-ministro da Saúde informou que ele fez o teste porque uma pessoa próxima contraiu a doença.

Serra tomou as duas doses do imunizante contra a Covid-19. Recebeu a Coronavac. “Até o momento, não apresenta nenhum sintoma, o que, segundo avaliação médica, deve-se à sua imunização por duas doses da vacina”, informou a assessoria do senador em nota.

Os exames iniciais atestaram boa condição clínica.

Edilázio mira em Flávio Dino e acerta em Bolsonaro


O deputado federal Edilázio Júnior (PSD), não se sabe se por má-fé ou desconhecimento, tentou imputar ao governo do Maranhão a paralisação da vacinação daqueles que precisam tomar a primeira dose em São Luís. O problema é que ao mirar no governo Dino, o parlamentar acaba acertando no presidente Bolsonaro.

Isso porque somente hoje, além de São Luís, outras cinco capitais – Aracaju, Campo Grande, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador – também anunciaram a suspensão da aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 por falta dos imunizantes.

Da base do governo Bolsonaro e um dos porta-vozes do presidente no Maranhão, Edilázio, ao tentar acertar Dino, acaba ferindo de morte o seu aliado, sobretudo pelos sucessivos fatos comprovados durante a CPI da Covid de negligência na aquisição de vacinas para o Brasil.

Com informações do Diário 98

Veja! Secretário acumula cargos com salários que somam mais de R$ 20 mil


O Ministério Público do Maranhão já recebeu a denúncia da prática ilegal que vem acontecendo em São José de Ribamar, terceira maior cidade do Estado do Maranhão.

De acordo com dados do Portal da Transparência do Governo do Estado e da Prefeitura de São José de Ribamar, o secretário Wildson Santana Pontes, popularmente conhecido como Mano Pontes, candidato a vereador derrotado na última eleição, acumula cargo, prática ilegal e amplamente combatida pelo Tribunal de Contas do Estado -TCE/MA.

Ao todo, o Secretário Municipal de Transporte Coletivo, Trânsito e Defesa Social custa ao cofres públicos R$ 21.228,00 reais.

Só em São José de Ribamar, o salário bruto do servidor é de R$ 12 mil reais, de acordo com a folha de pagamento.

Já pelo Governo do Estado, onde Mano Pontes é lotado como 2º Tenente do Corpo de Bombeiros, o custo salário bruto é de R$ 9.228,00

Essa é a primeira de muitas regalias que o blog revelará daqui por diante, mostrando que o prefeito Dr. Julinho segue desafiando a justiça do Maranhão.


quarta-feira, 23 de junho de 2021

EXCLUSIVO! Randolfe diz que Bolsonaro "entrou de vez na investigação" da CPI da Covid


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, declarou nesta quarta-feira (23) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se tornou o principal “foco” das investigações da Comissão instaurada no Senado.

"O presidente agora entrou de vez na investigação. O foco agora é ele. Ficou evidente que providências não foram tomadas, o contrato foi firmado. Chegamos à nova fase. O inimigo agora é outro. As outras frentes ja estao confirmadas. O alvo agora é outro", afirma Randolfe.

A declaração do senador vem após as revelações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), da base governista, de que Bolsonaro sabia das irregularidades acerca da compra da vacina Covaxin por um preço muito maior do que o ofertado pela empresa farmacêutica.

"Esse depoimento indica que a coisa é muito mais grave. Imaginávamos que era omissão e prevaricação. Mas cremos que houve ação deliberada para não fechar contatos de vacinas mais eficaz. Às custas da vida de brasileiros e para lucrar com isso, optaram por uma vacina menos eficaz", completa o membro da CPI, citando os exemplos da CoronaVac e da Pfizer , onde o governo comprovadamente demorou para firmar contratos.