quinta-feira, 1 de julho de 2021

Consórcio desiste da vacina russa Sputnik V


O Consórcio Brasil Central (BRC), composto por seis estados e o Distrito Federal, decidiu suspender o processo de compra de 14 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

A aquisição do consórcio chegou ser formalizada e autorizada, seria feita diretamente com o Fundo Soberano Russo. Ambas as partes chegaram a formalizar uma carta com intenções de compra.

O primeiro pedido do BRC teria sido em torno de 28 milhões de doses, suficientes para imuniza a população de todos os estados que fazem parte do consórcio. Porém, a resposta foi de que só seriam usados possíveis 14 milhões de doses, com o preço de cada saindo em torno de US$ 9,00.

Com restrições imposta Anvisa, foi permitida uma importação direta pelos governadores, desde adotada uma série de medidas impostas pela vigilância.

Segundo BRC Central, foi decidido que não seria mais necessária a aquisição, diante dos empecilhos e da polêmica em torno de negociações sobre as vacinas.

A complicada situação eleitoral de Flávio Dino


Faltando pouco mais de 1 ano para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PSB) vive uma inusitada situação: ao mesmo tempo em que lidera todas as pesquisas para o Senado, vive um risco eleitoral sem precedentes na montagem da chapa aliada.

Além de tentar garantir a unificação da base em torno de um candidato escolhido por ele – o que se torna cada dia mais difícil – Dino tem de evitar o surgimento de candidatos na oposição.

Sua indecisão, no entanto, além de criar arestas já quase intransponíveis na própria base, começa a estimular o surgimento de pelo menos quatro frentes diretas de oposição com chances vencer as eleições.

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) pode reunir uma frente de remanescentes do sarneysismo, com PSD e PV.

Outra frente oposicionista pode surgir a partir da aliança entre o senador Roberto Rocha (sem partido) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSL).

Além disso, começa a ganhar corpo o projeto de candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, por um partido da base do governo Bolsonaro, que pode ser o PSD ou o PTB; ou os dois.

Se, além destas forças, Flávio Dino não conseguir convencer o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) a lançar candidatura, serão quatro frentes diretas contra ele em 2022.

E se continuar o racha na própria base for iminente, o governador – que estará sem mandato a partir de abril – será o alvo direto de cinco ou seis frentes.

Um risco e tanto para quem precisa da imagem nacional de líder inconteste no próprio estado.

Marco D`eça

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Lula visita Nordeste em busca de palanques para eleição de 2022


Após ser “favorecido” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agora prepara uma série de viagens ao Nordeste em julho na busca por palanques para a eleição de 2022. A “turnê” parece ser motivada principalmente pela boa aceitação que Bolsonaro tem recebido na região.

A movimentação de Lula na região está prevista para ocorrer nos estados da Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. O principal articulador da agenda lulista pela região é o presidente do consórcio de governadores do Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). A ideia é que as viagens sejam restritas a locais com envolvidos nas alianças para 2022.

Nos bastidores, o objetivo de Lula seria começar a selar acordos que ele vem desenhando ao longo dos últimos meses. Após sua passagem por Brasília, por exemplo, onde se encontrou com políticos nordestinos como o ex-presidente José Sarney e o ex-senador Eunício Oliveira, ambos do MDB, o ex-presidente tem mantido interlocuções com lideranças locais.

Integrantes do PT também afirmam que a proximidade com lideranças da região tem como objetivo garantir o apoio à candidatura presidencial de Lula diante da possibilidade de diversas legendas, como MDB, PSB e PSD, declararem independência na disputa de 2022.

Em Pernambuco, por exemplo, onde os petistas tentam aliança com o PSB, Lula teria como desafio para firmar seu palanque uma ala pessebista que tenta encampar uma candidatura própria e, ao mesmo tempo, mantém conversas com o também presidenciável Ciro Gomes (PDT).

Já no Ceará, reduto eleitoral de Ciro Gomes, que também é pré-candidato à presidência, Lula teria um dilema com Camilo Santana (PT), governador cearense que conta com o apoio dos Ferreira Gomes em sua gestão. Santana, por exemplo, tem apostado em uma recomposição entre PT e PDT, o que tem sido descartado por lideranças de ambas as legendas.

Apesar disso, Lula tem conversado com o ex-senador Eunício Oliveira, principal adversário de Ciro Gomes no Ceará, e pré-candidato ao governo do estado em 2022. O cacique do MDB pretende reunir prefeitos do interior cearense durante a visita de Lula, no intuito de agregar palanques ao petista.

Banco do Brasil abre inscrições para concurso público com 141 vagas para o Maranhão


O Banco do Brasil abriu na última quinta-feira (24) as inscrições para o concurso público que oferta 141 vagas de início imediato e cadastro de reserva para o Maranhão. As inscrições podem ser realizadas pela internet, pelo site da Cesgranrio, até o dia 28 de julho, pelo valor de R$ 38.


As vagas são para cargo de escriturário nas modalidades Agente Comercial e Agente de Tecnologia. O cargo possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado.

Para este concurso, os candidatos podem concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do Maranhão.

Os candidatos precisam ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.


Provas

As provas serão realizadas no dia 26 de setembro nas cidades de São Luís, Imperatriz, Timon e Balsas.

O concurso terá provas objetivas e redação, previstas para o dia 26 de setembro, e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19.

As provas objetivas terão questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro; e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga pretendida.


Remuneração

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O Banco do Brasil oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Governo do Maranhão usa preço de referência da gasolina maior que o da ANP


Um levantamento mostra que o preço de referência para cobrança de ICMS no litro da gasolina utilizado pelo governo do Maranhão é maior que o preço praticado por postos de combustíveis em São Luís.

De acordo com o último Ato COTEPE/PMPF Nº 22, de 24 de junho de 2021, publicado na edição Diário Oficial da União (DOU) do ultimo dia 25. O governo do Maranhão aumento o preço de referência para cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do litro da gasolina. Com a nova alteração, o preço estabelecido pelo governo ficou em R$ 5,53, começando a vale a partir de 1º junho. Este é o sétimo aumento só esse ano.

Por outro lado, o levantamento de preço semanal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostra que o preço médio da gasolina comum realizado no Maranhão pelos postos de combustíveis está em R$ 5,51, valor inferior ao preço de referência do governo.

Ainda de acordo com levantamento feito pela ANP, feito no período de 20/06 a 26/06, se for analisar o preço da gasolina praticado em São Luís a diferença do valor fica ainda maior, pois o valor fica em R$ 5,48.

Se comparado, o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) adotado pelo governo do Maranhão fica em torno de 5 centavos mais caro que os preços praticados pelos postos de combustíveis em São Luís.

Weverton amplia base política para 2022


Com apoio consolidado, declarado e público de sete dos 15 partidos que compõem a base do governo Flávio Dino – PDT, DEM, PSB, PP, PSL, PRB e Cidadania – o senador Weverton Rocha está ampliando também a sua aliança com prefeitos em todo o Maranhão.

Para isso, conta com a articulação direta do presidente da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier (PDT); é o prefeito de Igarapé Grande quem faz a ponte entre o senador e os colegas.

Foi assim em Tuntum, São Domingos do Maranhão, Graça Aranha e Coelho Neto, onde participou de inaugurações e fortaleceu alianças.

A articulação de Weverton ganha ainda mais força por que todos os sete partidos que compõem sua aliança, assim como os prefeitos que o apoiam, já declararam votos para o senado em Flávio Dino, o que reforça a unidade da base tão pretendida pelo governador.

Além dos prefeitos articulados por Erlânio Xavier – e aqueles que compõem a base dos partidos que já estão com ele – Weverton tem como cereja do bolo a aliança com gestores dos principais colégios eleitorais.

Já está fechado, por exemplo, com os prefeitos de Imperatriz, Assis Ramos (DEM); de Timon, Dinair Veloso (PSB); de Pinheiro, Luciano Genésio (PP); de Bacabal, Edivan Brandão (PDT); e de Balsas, Dr. Erik (PDT).

E espera consolidar o apoio do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

Com informações do Blog do Marco D`eça

Aluísio Mendes assume vice-liderança do governo Bolsonaro


O deputado federal Aluísio Mendes (PSC-MA) assumiu a vice-liderança do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional. A aceitação do convite ocorre em meio à apresentação de uma notícia-crime no STF (Supremo Tribunal Federal), feita nesta segunda-feira (28), contra o presidente da República por suposto crime de prevaricação no caso da compra das vacinas indianas Covaxin.

Próximo do próprio Bolsonaro e dos filhos do presidente, Mendes já foi vice-líder do governo na Câmara Federal, cargo que se desincompatibilizou após assumir no início de abril a liderança do PSC do bloco formato pela legenda, PTB e PROS.

A notícia-crime é assinada pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid.

No documento, alegam que Bolsonaro cometeu o crime de prevaricação —quando o agente público retarda ou deixa de agir em benefício do bem público— ao não determinar investigações à Polícia Federal após ser informado sobre possíveis irregularidades no processo de compra do imunizante.

"Como agente político da maior envergadura, o Presidente não pode guardar para si informação tão relevante a ponto de apurar indícios de corrupção que remontam a cifra bilionária no bojo de uma pandemia com consequências sanitárias e socioeconômicas tão graves. Tinha ele o dever inafastável de oferecer os indícios de que dispunha à autoridade competente, para as apurações mais detalhadas", apontam.

O caso será julgado no STF pela ministra Rosa Weber.