quarta-feira, 7 de julho de 2021

Roberto Rocha tem preferência pelo Senado, mas pode disputar o Governo do Estado


O senador Roberto Rocha (sem partido), afirmou em sua live, nesta terça-feira, que tem preferência em disputar a reeleição para o Senado, mas que poderá entrar na briga para o Governo do Estdo. No entanto, ponderou que isso será decidido na hora certa, uma vez que o momento, segundo ele, não é para tratar de eleições.

Rocha ressaltou não pode ser candidato de si próprio. “Minha preferência é pelo Senado, assim como, posso disputar o Governo. Mas vejam que eu não tenho nem partido, ainda. É preciso ter uma chapa forte, um candidato a governador. Vamos aguardar a conjuntura favorável”, declarou.

O senador espera uma definição do presidente Bolsonaro em relação a um partido para acompanhá-lo.

No que diz respeito às pesquisas, Roberto Rocha afirmou que retratam um ‘recall eleitoral’. “Eu sou o que tem o menor recall, já que não participei ativamente das últimas eleições porque estava cuidando do meu filho que estava tratando de uma doença grave”, justificou.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Maranhãozinho não assinou “Carta de Compromisso” proposta por Dino


Ao que parece a tão sonhada unidade política almejada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), para as eleições de 2022, não durou nem mesmo o tempo da reunião comandada pelo socialista, na noite de segunda-feira (05).

Se os dois pré-candidatos mais comentados do grupo político de Dino, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), assinaram a tal “Carta de Compromisso”, em prol de um consenso para as eleições do ano que vem, o mesmo não se pode dizer do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

O parlamentar, que tem assegurado que é pré-candidato ao Governo do Maranhão ou ao Senado, até participou da reunião de Dino, mas saiu antes e não assinou a “Carta de Compromisso”, ou seja, Josimar não aceitou, pelo menos ainda, o pacto pela unidade do grupo político.

No entanto, é bem verdade que Josimar de Maranhãozinho tem sido ignorado da maioria dos encontros políticos organizados por Flávio Dino para debater 2022. Geralmente apenas Brandão e Weverton têm sido chamados.

A atitude de Josimar, para muitos, foi uma resposta ao fato de não ter tido sua candidatura levada a sério pelo governador Flávio Dino, reclamação que o deputado já fez publicamente.

“Ficou claro quando o governador afirmou que seu grupo político teria dois pré-candidatos, meu nome não foi citado, logo não posso me considerar pré-candidato do grupo político do Flávio Dino. A última vez que conversamos com o governador foi no início de 2020, de lá para cá temos sido ignorados na busca de um diálogo”, afirmou Josimar em uma live no mês de abril (reveja).

Josimar também já havia deixado claro, nas redes sociais, que o candidato preferido de Flávio Dino é mesmo o vice-governador Carlos Brandão (reveja).

Pelo visto a unidade proposta e sonhada por Dino, morreu no nascedouro.

União da Oposição pode impor derrota a grupo de Dino em 2022


Uma leitura que precisa ser feita após a divulgação das últimas pesquisas eleitorais, é que uma unidade de oposicionistas pode impor uma nova derrota ao grupo político de Flávio Dino, agora em 2022.

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que não pretende disputar a eleição para o Executivo, é quem lidera todos os levantamentos. Sendo assim, será fundamental em comandar esse processo de unidade da Oposição.

A Oposição deve ganhar um novo e fortíssimo aliado, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, deve ser anunciado no PSD, partido comandado pelo deputado federal Edilázio Júnior.

Edivaldo tem sido uma grata surpresa nas pesquisas, já que mesmo sem atravessar o Estreito dos Mosquitos e sem jamais ter dito que disputaria o Palácio dos Leões, vai pontuando bem.

O ex-prefeito da capital, no cenário espontâneo da pesquisa Escutec, onde não são apresentados nomes aos eleitores, aparece em terceiro, mas que na realidade é primeiro, já que os dois que estão na sua frente são Roseana e o governador Flávio Dino. Uma não deve disputar e o outro não pode. No cenário estimulado, Edivaldo aparece em terceiro, atrás de Roseana que lidera com folga. 

Além disso, é preciso lembrar que o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), não é do grupo político de Flávio Dino. Braide ainda pelo efeito do pleito eleitoral do ano passado e pelo excelente início de gestão, transformando São Luís na capital brasileira da vacinação, é outro nome decisivo para as eleições do ano que vem. O prefeito já disse que não vai disputar este ano o Governo do Maranhão, mas um apoio seu será fundamental para o pleito, afinal a capital sempre tem um peso diferenciado nas eleições estaduais.

Somando-se a isso uma ruptura, praticamente inevitável, do grupo político de Flávio Dino e uma unidade de oposicionistas, a Oposição tem totais condições de vencer a eleição para o Governo do Maranhão, basta ter maturidade e ausência de vaidade.

Maranhão entre os piores na imunização da 2ª dose


Apesar do excelente desempenho de São Luís, tanto que passou a ser chamada de a capital brasileira da vacinação, o Maranhão, infelizmente, segue entre os piores estados na imunização da 2ª dose.

Atualmente ainda temos seis estados brasileiros que não conseguiram alcançar 10% da sua população imunizada com as duas doses contra a Covid-19.

Além do Maranhão, os estados do Acre, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Amapá, integram a lista daqueles que não alcançaram a imunização completa de 10% da população.

O Maranhão tem atualmente 9,59% da sua população com as duas doses recebidas e efetivamente imunizada. Os números fazem com que o Maranhão seja o antepenúltimo estado brasileiro, só tendo desempenho melhor que Rondônia (9,25%) e Amapá (8,36%).

E esses números podiam ainda ser bem pior, não fosse o excelente desempenho da gestão de Eduardo Braide na imunização da capital maranhense.

Agora é oficial: Edivaldo confirma ingresso no PSD


Agora é oficial. O que estava sendo especulado nos bastidores, foi confirmado oficialmente pelo próprio Edivaldo Júnior. O ex-prefeito da capital maranhense assegurou que estará ingressando no PSD no mês de agosto.

Edivaldo agradeceu ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, pelo convite e também destacou a confiança do presidente estadual do PSD no Maranhão, o deputado federal Edilázio Júnior.

Apesar de não ter confirmado uma data específica, o Blog teve a informação que o ingresso de Edivaldo será em Brasília, no dia 04 de agosto, juntamente com outros políticos que devem chegar ao PSD, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.


Edivaldo deixou o PDT e agora se filia ao PSD, confirmando, mesmo que indiretamente, o interesse de disputar o Governo do Maranhão.

Além disso, a chegada de Edivaldo ao PSD é a confirmação que ele está fora do grupo político do governador Flávio Dino, já que o partido não é um dos que dão sustentação a gestão estadual. No entanto, Edivaldo, até pela sua postura na política, não deverá ser um crítico de Dino.

Em reunião com Dino, aliados apoiam tese de candidato único ao governo


Aliados do governador Flávio Dino (PSB) concordaram, em reunião havida na noite desta segunda-feira, 5, no Palácio dos Leões, com a proposta do socialista de lançar apenas um candidato ao Governo do Estado nas eleições do ano que vem.

Este foi o principal ponto do encontro de lideranças partidárias convocado por Dino.

Até agora, seguem tentando se viabilizar o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), e o senador Weverton Rocha (PDT) – com preferência do chefe do Executivo pelo primeiro. O deputado Simplício Araújo (SDD), atual secretário de Indústria e Comércio, também tem ensaiado um projeto.

Uma carta pública nestes termos deve ser lançada nos próximos dias.

Dino tenta evitar em 2022 a repetição do lançamento de “consórcio de candidatos”, como o que ocorreu em 2020, quando Eduardo Braide (Podemos) derrotou quase uma dezena de dinistas para eleger-se prefeito de São Luís.

Weverton Rocha segue defendendo que o critério de escolha sejam pesquisas. Dino, por outro lado, está mais propenso a tomar a decisão apenas ouvindo os aliados, independentemente de números.

A definição, no entanto, deve ocorrer mesmo apenas em novembro.

Lobão Filho "blefa" ao afirmar que MDB elegerá cinco deputados federais em 2022


O ex-suplente de senador Edinho Lobão (MDB) que estava escondido da opinião pública desde a deflagração da Operação Vernissage, realizada em janeiro deste ano, quando um helicóptero foi apreendido na sua residência no bairro do Calhau, decidiu falar com a imprensa novamente nesta segunda-feira (05).

Ainda tonto, o político alvo da Lava Jato disse ao programa Questão de Ordem, da rádio Nova FM [de sua propriedade] que o MDB – partido o qual é filiado e tem como presidente estadual a ex-governadora Roseana Sarney -, elegerá em 2022 cinco deputados federais.

“Roseana e eu temos recall para chegar no coeficiente e fazer um. Os deputados Hildo Rocha e João Marcelo fazem o segundo. Hoje, o MDB é o melhor partido para um político se filiar e disputar vagas na Assembleia e Câmara. Acredito que faremos quatro deputados federais. Não duvidem que se, na sobra, fizermos o quinto deputado federal”, afirmou o filho do ex-ministro Lobão.

É óbvio que Edinho está blefando, ele sabe que o MDB tem de se esforçar muito para eleger duas vagas na Câmara Federal. Aliás, se a ex-governadora não cair em campo, ela corre o sério risco de passar pelo mesmo vexame do ex-senador João Alberto em Bacabal – quando na eleição do ano passado concorreu ao cargo de vereador e não conseguiu se eleger.

Verdade seja dita, a estratégia de Edinho é apenas atrair novos filiados que pretendem disputar as eleições de 2022, os chamados “buchas”.