segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Prefeitura de Morros dá início as aulas presenciais da rede municipal de ensino


Após um ano meio de salas de aula vazias em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, a rede municipal de ensino do município de Morros, deu início nesta segunda-feira (09), as aulas presenciais do ensino híbrido de forma gradativa. O prefeito Milton Santos (Paraíba), o vice-prefeito, professor Edinaldo e o secretário municipal de Educação, Mário Alberto, estiveram na Escola Tancredo Neves para recepcionar os alunos juntamente com os educadores.

Segundo a gestora da Escola Municipal Tancredo Neves, as aulas presenciais de forma híbrida serão nas segundas, quartas e sextas, com divisão de grupos de alunos. Nas terças e quintas-feiras as aulas serão ministradas de forma remota através do ensino online.

"Estamos seguindo a recomendação da Secretaria Estadual da Educação, obdecendo todos os protocolos e medidas sanitárias. Os horários de aula do Ensino Híbrido serão divididos em duas etapas distintas: uma remota e outra presencial com rotatividade de alunos semanal em dois grupos A e B". Nas terças e quintas será feita uma higienização em toda a escola", explicou a gestora, Lizziane Brandão.

Para o prefeito de Morros, o momento da volta às aulas presenciais, não pode ser confundido com baixar a guarda em relação as medidas de segurança de saúde. "Todos os nossos Educadores e profissionais da Educação já foram imunizados, uns com a primeira a dose e outros já com segunda dose, mas não podemos relaxar, usar máscaras e manter o distanciamento ainda é a melhor forma de não contrair o coronavírus. Esperamos que em breve, todos os nossos alunos sejam imunizados. Que Deus abençoe esta volta as aulas", finalizou o prefeito Milton Santos (Paraíba).

As aulas presenciais do Ensino Híbrido também iniciaram em algumas escolas municipais da sede e da zona rural, a transição do ensino remoto para o presencial está acontecendo de forma gradadiva em todo o município de Morros.

Ascom

Flávio Bolsonaro critica Dino por placa em obra federal: ‘Engana a população’


O senador Flávio Bolsonaro (sem partido) fez uma dura crítica ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), ao comentar o caso em que a gestão do socialista colocou uma placa do governo estadual em obra federal em São Luís.

No Instagram, o filho do presidente da República acusou Dino de “enganar a população”. “Com recursos 100% federais, governador do Maranhão engana a população e coloca placa dele na obra de Bolsonaro”, escreveu.




Dino reagiu.

Não se importou em negar a acusação, mas desferiu ataques contra o senador.

“A obsessão do pai contaminou o filho que só entende de ‘rachadinhas’ e mansão milionária no Lago Sul. Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente que fica só em passeio de moto e cercadinho”, disse.

Ao jornalista John Cutrim, o secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry – cuja pasta é responsável pela execução dos serviços – confirmou que os recursos são federais. E acabou atestando a lentidão da gestão estadual para tocar a obra ao informar que as verbas foram disponibilizadas ainda no governo Dilma Rousseff (PT).

“Obra executada pelo governo do Maranhão através da Secretaria de Cidades e Desenvolvimento Urbano, com repasses de operação com a CEF celebrada ainda no governo Dilma”, disse, revelando que a obra na capital estende-se, pelo menos, há cinco anos.

Gilberto Léda

Roberto Rocha ainda não sabe em qual partido vai se filiar

Senador maranhense mostra dificuldade em encontrar uma nova legenda depois que saiu do ninho tucano; situação complica ainda mais o futuro político no MA


Correram ontem no bastidores políticos mais especulações sobre mudança de partido envolvendo o senador Roberto Rocha. Filho do saudoso governador Luiz Rocha, Roberto já arrumou as malas para sair do PSDB, após perder o comando do partido para o vice-governador Carlos Brandão, em março.

No entanto, cinco meses se passaram e o senador ainda não tem noção onde desembarcará para disputar a reeleição ou buscar novos voos no pleito do próximo ano. Em sua mesa de trabalho, ele analisa os convites, mas sem nenhuma opção capaz de lhe agradar.

O caminho poderá ser o PTB, PP, Patriotas ou até mesmo voltar ao PSDB, caso Brandão venha migrar para o PSB, mas esse é um assunto para nossa próxima abordagem.

Flávio Dino caminha para o Senado sem adversários


Mesmo levando em conta que a contagem regressiva para as eleições vai durar ainda 14 meses, que o calendário eleitoral propriamente dito ainda não foi iniciado, e ainda não haver martelo batido a respeito das candidaturas para o Palácio dos Leões, um fato já está praticamente desenhado no cenário da guerra eleitoral que se aproxima: o governador Flávio Dino (PSB) caminha com segurança a trilha do favoritismo para a única vaga de senador a ser colocada em disputa em 2022.

Isso porque no horizonte dessa disputa não existe, até aqui, dentro ou fora da aliança governista, nenhum nome – político militante ou outsider – com estatura política e potencial eleitoral para se posicionar como concorrente do atual chefe do Governo do Maranhão, que, na semana passada, em entrevista a uma emissora de rádio, confirmou sua pré-candidatura ao Senado. O seu adversário possível seria o senador Roberto Rocha (sem partido), ocupante da cadeira a ser colocada em disputa, mas ele, ao que tudo indica, não pretende não tentar a reeleição, optando por disputar o Governo do Estado ou entrar na guerra por uma cadeira na Câmara Federal.

Isso não significa dizer que o governador Flávio Dino será candidato único ao Senado. Isso não existe na democracia representativa, na qual o conceito de unanimidade não é nem deve ser visto com bons olhos. O que vale mesmo é o conceito de maioria, porque respeita também o de minoria. Outros nomes deverão se apresentar ao eleitorado para brigar pelo mandato senatorial. Até agora, no entanto, nenhum aspirante com estatura política e potencial eleitoral entrou no tabuleiro da política estadual com essa pretensão. Todos os nomes especulados para essa caminhada já anunciaram outros rumos nessa corrida eleitoral.

O espaço natural de surgimento de um candidato a senador com viabilidade seria o Grupo Sarney. Mas ali ninguém parece disposto a assumir o desafio. A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) chegou a cogitar o projeto, mas mudou de ideia, preferindo ser temporariamente lembrada para o Governo, mas focando na Câmara Federal. O empresário Lobão Filho (MDB) e o ex-deputado federal Sarney Filho (PV) passaram a bola para a frente. Hoje, parte do MDB se inclina para a candidatura de Flávio Dino, enquanto outros segmentos sarneysistas, como o PSD, que acatou a decisão do seu candidato a governador, Edivaldo Holanda Jr., de não lançar candidato a senador.

É provável que, mantida sua candidatura, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), lance um candidato a senador, sem que haja qualquer sinal de que o nome mais importante da legenda no Maranhão, deputado federal Pedro Lucas Fernandes, queira entrar nessa aventura.

Flávio Dino não chegou a essa posição por acaso nem pela via do populismo barato. Sua estatura política, hoje de alcance nacional, e seu potencial eleitoral, mostrado por pesquisas, são o resultado de uma construção politicamente correta, iniciada ainda no movimento estudantil, nos anos 80, solidificada por uma bem-sucedida carreira como juiz federal, e, finalmente, o desembarque na seara político-partidária. Começou como deputado federal (2006), tropeçou na eleição para a Prefeitura de São Luís em 2008 e para o Governo do Estado em 2010. Nos anos seguintes criou as condições políticas necessárias para vencer a eleição de governador em 2014 e se reeleger em 2018.

Em seis anos e meio de Governo, Flávio Dino alcançou dois êxitos indiscutíveis. Primeiro: realiza um governo inovador, voltado para o plano social e desmontando a velha cultura do “mando, quero, faço”, e sem registro de derrapagens éticas. Segundo: comanda uma guinada política radical no Maranhão, desbancando a máquina política do sarneysismo, sem perseguir adversários nem caçar bruxas, realizando uma transição só vista no estado quando o próprio José Sarney desbancou a máquina vitorinista no final dos anos 60 do século passado. Foram sua eficiência como governante e a sua saudável ação política, principalmente de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que lhe deram a estatura política e a viabilidade eleitoral que o tornou o grande favorito para o Senado no ano que vem.

Político militante e movido pelo realismo que determina a dinâmica da política, o governador Flávio Dino admite sua posição de favorito, mas não endossa a tese do “já ganhou”, lembrando sempre de que cada eleição é uma eleição, e que independentemente da condição de favorito, vai mergulhar de cabeça na campanha eleitoral.

domingo, 8 de agosto de 2021

Contra rebeliões, Lula controlará poder decisório de diretórios do PT


Interlocutores do ex-presidente Lula dizem que um dos pontos a serem tratados na reunião marcada para a segunda-feira (9/8) será a subordinação dos diretórios estaduais às decisões tomadas pela Executiva Nacional do PT.

Aglutinar o poder decisório no comando do partido foi a forma que Lula encontrou para evitar rebeliões internas na sigla. Nas eleições municipais de 2020, o PT teve de lidar com a pecha de partido desunido em função dos conflitos que surgiram em diversos estados. Cizânias foram registradas em Pernambuco, Ceará, São Paulo e Maranhão.

Ao que parece, a maioria dos dirigentes estaduais concordou com a decisão.

Mical confirma voto em Bolsonaro e aguarda PTB decidir para o Governo e Senado


Indagada sobre a posição quanto ao candidato a governador no próximo ano, Mical Damasceno informou que as eleições para o governador é casada com a de senador, mas que seu partido ainda não tomou decisão.

A parlamentar disse que tem respeito e admiração pelo governador Flávio Dino, mas que a decisão de votar para senador em 2022 caberá ao PTB, partido que ela dirige no Maranhão.

A única certeza é a votação e a luta pela reeleição de Jair Bolsonaro, que terá o apoio nacional e local do PTB. “Não mediremos esforços para reeleger nosso presidente para que o Brasil continue dando certo”, afirmou.

Aliados voltam a pressionar por decisão imediata em favor de Brandão


Os principais operadores da candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao Governo do Estado são o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-prefeito de Ribamar, Luiz Fernando Silva.

Segundo apurou o blog, os dois estão fortemente incomodados com os recentes estímulos do governador Flávio Dino (PSB) a outros candidatos.

E voltaram a forçar a barra pela decisão imediata de Dino em favor de Brandão.

No início do ano, este blog repercutiu declaração de José Reinaldo à TV Mirante, pregando a indicação de Brandão “na marra”, fato que repercutiu como ameaça à base aliada, queimando o tucano e levando Tavares a recuar.

Mas agora, tanto Luiz Fernando quanto José Reinaldo reclamam abertamente a aliados da forma como Flávio Dino trata outros candidatos, a exemplo da reunião fechada com o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), o estímulo declarado à candidatura de Simplício Araújo (Solidariedade) e a preferência pública pelo secretário Felipe Camarão (PT).

A opção de Dino por outros nomes foi tratada no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino repensa estratégia e pode liberar vários candidatos da base…”

O raciocínio dos brandonistas têm sua lógica: não faz sentido que Flávio Dino obrigue o vice-governador a seguir um protocolo documentado em sua pré-campanha enquanto outros nomes da base têm liberdade para agir da forma que quiserem para viabilizar suas candidaturas.

O grande problema deste raciocínio é o fato de que não apenas Brandão, mas também o senador Weverton Rocha (PDT) foi obrigado a assinar tal protocolo.

Levando em conta que Weverton tem hoje o maior número de partidos e lideranças em sua base de apoio – e lidera todas as pesquisas de intenção de votos entre os nomes da base – é correto afirmar que o estímulo de Dino a outros nomes tem como alvo o senador, e não Brandão.