segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Lula firma alianças com PSD, MDB, PSB e PDT no Nordeste


A recente viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi bem-sucedida para a formação de alianças regionais visando as eleições de 2022. Um balanço feito pela jornalista Andréa Jubé, do Valor, aponta que Lula costurou alianças com PDT, MDB e PSD na região. “Ele fez uma rede de arrasto”, disse o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).

“No Ceará, o PT vai reeditar a aliança de 16 anos com o PDT no Ceará. O palanque articulado entre as duas siglas destina a cabeça de chapa ao PDT. O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio deve ser o candidato ao governo cearense, mas não se descartou ainda o nome da atual vice-governadora Izolda Cela (PDT)”, informa a repórter. “Em paralelo, o PT tem palanques avançados com o MDB no Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. No Piauí, a cabeça de chapa e a vaga ao Senado ficam com o PT. O candidato à sucessão do governador Wellington dias (PT) é o secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles (PT). Por sua vez, Dias tentará voltar ao Senado. O candidato a vice-governador será um nome escolhido pelo grupo do senador Marcelo Castro, presidente do MDB local”, prossegue.

“No Maranhão, Lula terá o apoio do grupo político do ex-presidente José Sarney, com quem se reuniu em um jantar no dia 19 de agosto em São Luís. A ex-governadora Roseana Sarney vai disputar uma vaga de deputada federal. Lula tenta construir um palanque único no Estado tendo o senador Weverton Rocha (PDT) na cabeça de chapa e o governador Flávio Dino (PSB) concorrendo ao Senado”, aponta ainda o Valor.

“Em Pernambuco, também será reeditada a aliança histórica entre PT e PSB – o objetivo principal é contar com a sigla do governador Paulo Câmara na coligação nacional encabeçada por Lula. Na Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) encabeça a chapa estadual e Otto Alencar (PSD) tentará a reeleição ao Senado.”

Osmar Filho recebe apoio de lideranças políticas das regiões Central e do Alto Sertão


O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT) esteve neste final de semana nas regiões do Alto Sertão e Central do estado, para encontros com lideranças políticas e comunitárias. Pré-candidato a deputado estadual, o vereador participou de discussões sobre a realidade e perspectivas local e estadual nos municípios de Colinas e Presidente Dutra.

Acompanhado do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB), no sábado (4) pela manhã o pedetista participou de um almoço na residência do ex-prefeito de Colinas, Dr. Antônio Carlos, onde também estiveram o candidato a vice-prefeito na última eleição, Reinaldo Fialho e o ex-prefeito de Passagem Franca, Reinaldo Sousa, entre outras pessoas. O ex-prefeito de Colinas disse acreditar que a chegada de Osmar ao grupo vai trazer muitos benefícios para a cidade e para toda a região.

Para o vereador, é importante dialogar com essas lideranças para conhecer a realidade local e discutir novas oportunidades para o município, para a região e para o estado. “A semente está plantada. Vamos regá-la a partir de agora, que com certeza os bons frutos virão”, disse, referindo-se a parceria firmada durante o encontro.

À noite Osmar Filho seguiu para o município de Presidente Dutra, onde seu principal compromisso foi o evento regional da caravana “Maranhão Mais Feliz”, em favor da pré-candidatura do senador Weverton Rocha ao Governo do Estado. “Como municipalista, que acompanha a atuação do senador Weverton, não poderia deixar de vir aqui manifestar o nosso apoio em favor de um projeto de mais desenvolvimento e de dias mais felizes para o povo do nosso estado”, pontuou.

Ministros do TSE avaliam hipótese de Bolsonaro ficar inelegível


Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem uma estratégia jurídica que pode deixar o presidente da República, Jair Bolsonaro, inelegível para a eleição de 2022.

O cerco judicial está se fechando a partir de um inquérito administrativo instaurado no TSE em resposta a uma transmissão ao vivo realizada pelo presidente, em julho, acusando o tribunal sem provas, de fechar os olhos para evidências de manipulação em urnas eletrônicas.

Na visão desses magistrados, a depender do que acontecer e o tom adotado por Bolsonaro em seus discursos, os atos de 7 de Setembro poderão fornecer ainda mais provas contra o chefe do Executivo. O entendimento prévio é de que, uma vez configurado algum crime, o presidente poderá ter sua candidatura negada pela Justiça Eleitoral no ano que vem.

A estratégia da inelegibilidade é discutida nos bastidores para ser usada apenas em caso extremo, de risco efetivo de ruptura institucional, uma vez que, na avaliação de políticos, iniciar agora um processo de impeachment, a um ano e dois meses das eleições, seria tão traumático quanto inviável.

Na ocasião em que foi aprovada a investigação no TSE, também foi determinado o envio de notícia-crime contra o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi aceita e incorporada ao inquérito das fake news.

Apesar de a discussão sobre o cerco jurídico avançar nos bastidores, a medida que pode dar base a uma eventual inelegibilidade de Bolsonaro é reconhecida pelos próprios ministros como pouco convencional.

A Justiça Eleitoral nunca havia aberto ação parecida, por isso o discurso adotado é de que a alternativa só seria acionada em caso concreto de risco à ordem constitucional. Por outro lado, um ministro do TSE argumenta, em caráter reservado, que nunca houve um ataque tão frontal ao sistema eleitoral como agora e que, por isso, é preciso reagir.

Ameaçados de forma reincidente por Bolsonaro, essa foi a infantaria que os integrantes das mais altas Cortes da Justiça brasileira encontraram para preparar o contragolpe. "Se você quer paz, se prepare para a guerra", disse Bolsonaro na quarta-feira, em cerimônia da Marinha no Rio.

Na sexta, mantendo o tom de ameaça, o presidente garantiu que os atos de 7 de Setembro serão um "ultimato" a ministros do STF.

Os principais alvos de Bolsonaro são Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE, autores de decisões recentes que desagradaram ao Palácio do Planalto, como a prisão de bolsonaristas.

Em resposta às ameaças de Bolsonaro, o presidente do STF, Luiz Fux, fez um duro discurso na quinta-feira, ao afirmar que a Corte não vai tolerar ataques à democracia, em referência aos atos do dia 7. "Num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas; por sua vez, a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças", disse.

Bolsonaro pretende discursar no feriado pela manhã, em Brasília, e seguir com comitiva para fazer o mesmo em São Paulo, à tarde.

PGR

Diferentemente de investigações criminais contra Bolsonaro em curso no Supremo, o inquérito administrativo no TSE é considerado uma alternativa mais viável por não depender exclusivamente de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras.

Neste caso, além do Ministério Público Federal (MPF), partidos políticos possuem legitimidade para oferecer representação contra a candidatura do presidente; e será o próprio TSE quem julgará esses pedidos. O único requisito é que apresentem provas de que Bolsonaro cometeu crimes eleitorais.

O inquérito administrativo é comandado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, e atualmente está na fase da coleta de provas.

Ele é chamado de "Plano C" por aqueles que conhecem o seu teor, justamente por reunir evidências que podem ser usadas por partidos para contestar o registro da candidatura de Bolsonaro.

A apuração compõe o cerco judicial com outras duas ações de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão no TSE, além de quatro inquéritos no STF que apuram crimes comuns do presidente.

O foco da investigação eleitoral é constatar se Bolsonaro praticou "abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea".

A lei que regula os registros de candidatura afirma que serão inelegíveis os candidatos que "tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral", com condenação em processo que investigue "abuso de poder econômico e político". Caso o plano seja colocado em prática, Bolsonaro ficaria impedido de disputar eleições por oito anos.

Rubens Beçak, professor de direito constitucional e eleitoral da Universidade de São Paulo (USP), avalia que o teor subjetivo da lei de inelegibilidade ao definir condutas abusivas permite a interpretação formulada por membros do TSE.

Ele pondera que sua aplicação é temerária por não haver precedentes e abrir espaço para contestações. "Dá muito mais higidez ao processo a participação do PGR, mas existe essa outra interpretação e ela parece muito plausível.

Quem está pensando em fazer o inquérito pelo TSE, provavelmente, está pensando em dar uma rapidez maior e afastar a influência política do PGR recém reconduzido", afirmou. "Seria um procedimento completamente heterodoxo, porque isso nunca aconteceu dessa forma. Isso vai criar um precedente tremendo para que possa ser usado contra outros presidentes candidatos à reeleição. Dá um poder desproporcional à Justiça Eleitoral."
Fake news

Parte dos ministros do STF avaliam que o inquérito das fake news também poderia ser um caminho para frear Bolsonaro por possuir amplo potencial incriminatório, mas o entendimento é de que é nula a possibilidade de Aras apresentar denúncia contra o presidente.

O atual PGR já expressou nos bastidores o desejo de ocupar uma vaga no STF e, caso seja mantida a fidelidade a Bolsonaro, poderá ser ele o escolhido para substituir o ministro Gilmar Mendes a partir de 2023, na eventual reeleição do presidente. Na vaga aberta neste ano, Aras foi preterido por André Mendonça, que agora enfrenta a resistência de senadores para tomar posse do cargo.


domingo, 5 de setembro de 2021

Mical Damasceno engana cristãos e os envia para ato em Brasília

A deputada Mical Damasceno (PTB) quase entra em êxtase na tarde deste sábado ao despachar o ônibus double deck (dois andares), com a tal caravana que organizou com vistas aos atos de 7 de setembro em defesa da ‘liberdade de expressão”, em Brasília.

Com lotação em média para 60 pessoas, o aluguel de um ônibus desse porte ida e volta para Brasília não sai por menos do que 30 mil reais. Mical não revelou os custos e quem estava bancando a viagem e a estadia do grupo na capital federal.

No entanto, ouriçada com a partida da ‘caravana’, acabou abrindo o bico sobre outro negócio: a reeleição de Bolsonaro.

“ Olhai aí… o nosso Maranhão…a caravana… vaaii com Deeeuus… É giigaante…Em nome de Jesus vamos lutar pela nossa liberdade de expressão…O negócio é esse…é isso..E também nós votamos, se empenhamos… para a reeleição do nosso presidente Bosolnaro”, vibrava.

Na última quinta-feira, em sessão da Assembleia Legislativa, ela já havia demonstrado o temor com a derrota do mito nas eleições de 22. Ao tentar enganar evangélicos e católicos a saírem às ruas no dia 7, dizendo que não se tratava de uma questão de politicagem, mas de defender a liberdade de expressão de pregar, de falar, que não podia ser tolhida, acabou confessando o motivo por trás da lorota.

“Nós estamos aqui para incentivar para que todas as cidades do Maranhão se manifestem, que as igrejas se organizem, porque nós podemos mudar a situação do nosso Brasil. É essa a nossa preocupação, porque a cada dia mais está ficando mais difícil. E as eleições de 2022 estão bem aí e o povo cristão faz a diferença, muda o resultado da eleição”, discursou.

Devota do bolsonarismo, Mical Damasceno reproduz no Maranhão o mantra da defesa da liberdade de expressão, para encobrir os atos de raiz golpista insuflado pelo presidente para este 7 de setembro. A falsa ameaça às liberdades religiosas é parte da estratégia que busca reunir milhares pessoas na próxima terça-feira, e assim, dá a entender ao resto do mundo, o apoio popular aos anseios autoritários de Bolsonaro e sua tropa.

Prefeito Fernando Pessoa se filia ao PDT durante evento em Presidente Dutra


Em um dos maiores eventos políticos da região Central do Maranhão, na Chácara Arapuá de propriedade do ex-prefeito Juran, o prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa se filiou ao PDT.

Durante sua fala Fernando Pessoa chamou a frente o seu grande amigo e aliado político Dr. Ricardo presidente do PDT em Tuntum e assinou na presença do senador Weverton e do presidente Erlânio Xavier a ficha de filiação no partido.

A filiação do prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa ao PDT na presença de aproximadamente de mais de 5 mil pessoas, foi um ato de confiança e lealdade ao senador Weverton e ao presidente da Famem Erlânio Xavier.

Fernando Pessoa foi ao evento acompanhado da primeira dama Erika Costa e de uma comitiva de mais de 200 pessoas, entre vereadores, secretários e aliados políticos.

O senador Weverton com em suas redes sociais o ato de filiação do prefeito Fernando Pessoa. “Foi uma feliz surpresa a filiação do prefeito de Tuntum Fernando Pessoa, ao PDT, durante o evento de ontem em Presidente Dutra”, disse o senador Weverton.



Secretários de Flávio Dino já levaram mais de R$ 200 mil em diárias; veja quanto recebeu cada um


Um levantamento realizados em dados do Porta de Transparência do Maranhão, mostra que nos primeiros oitos meses do ano, secretários que fazem parte do governo Flávio Dino, já receberam R$ 205.495,80 referentes a diárias.

De acordo com o levantamento, o secretário Jowberth Frank Alves da Silva, que comanda a Secretaria do Trabalho e Economia Solidária é o recordista no recebimento de diárias no governo do Maranhão. Nos primeiros oitos meses do ano, o secretário já tinha recebido o valor de R$ 22.204,00 em diárias.

Em 2º lugar do ranking, aparece o secretário Diego Fernando Mendes Rolim que está à frente da Secretária Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA). Só esse ano, o secretário já embolsou R$ 16.726,00 referente a diárias solicitadas.

No 3º lugar, aparece Nayra Mayara Monteiro Sousa. Nayra Monteiro é comanda a pasta da Secretaria da Mulher. Ao todo, foram pagos R$ 15.750,00 em diárias.

Veja o valor que cada secretário já recebeu em diárias este ano.
JOWBERTH FRANK ALVES DA SILVAR$ 22.204,00
DIEGO FERNANDO MENDES ROLIMR$ 16.726,00
NAYRA MAYARA MONTEIRO SOUSAR$ 15.750,00
JESUINO CORDEIRO MENDES JUNIORR$ 12.830,00
JOSE SIMPLICIO ALVES DE ARAUJOR$ 12.460,00
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA LULAR$ 11.606,00
SORIMAR SABOIA AMORIMR$ 10.800,00
DAVI DE ARAUJO TELLESR$ 10.416,00
FELIPE COSTA CAMARAOR$ 10.080,00
FRANCISCO GONCALVES DA CONCEICAOR$ 9.296,00
JOSE SERGIO DELMIRO VALER$ 8.400,00
ANTONIO JOSÉ BITTENCOURT DE ALBUQUERQUE JÚNIORR$ 8.106,00
JULIO CESAR MENDONCA CORREAR$ 7.200,00
RODRIGO PIRES FERREIRA LAGOR$ 7.077,00
MARCIO JERRY SARAIVA BARROSOR$ 6.279,00
MARCIO JOSE HONAISERR$ 4.704,00
RUBENS PEREIRA E SILVA JUNIORR$ 4.116,00
RICARDO GARCIA CAPPELLIR$ 3.920,00
ALEX OLIVEIRA DE SOUZAR$ 3.700,00
SERGIO SILVA SOMBRAR$ 3.100,00
FRANCISCO NAGIB BUZAR DE OLIVEIRAR$ 3.097,80
JEFFERSON M PORTELA E SILVAR$ 2.940,00
LUIS FERNANDO MOURA DA SILVAR$ 2.450,00
ANDERSON FLAVIO LINDOSO SANTANAR$ 1.792,00
KAREN BEATRIZ TAVEIRA BARROSR$ 1.700,00
MARCELLUS RIBEIRO ALVESR$ 1.470,00
MURILO ANDRADE DE OLIVEIRAR$ 1.428,00
DANIEL MELO SOARES PINHO DE CARVALHOR$ 840,00
DIEGO GALDINO DE ARAUJOR$ 560,00
CYNTHIA CELINA DE CARVALHO MOTAR$ 448,00
TOTALR$ 205.495,80
Os nomes que não aparecem na lista, consequentemente não receberam diárias este ano.

sábado, 4 de setembro de 2021

Flávio Dino começa a questionar a lealdade de Brandão


O governador Flávio Dino não anda muito satisfeito com o que tem ouvido a respeito do vice Carlos Brandão.

Nos últimos dias, chegou aos ouvidos dos leões palacianos a repercussão de supostas declarações feitas pelo tucano a empresários e políticos maranhenses.

De acordo com o que apurou o blog do Filipe Mota, as falas de Brandão vão de encontro ao que Dino espera do vice quando sair do governo para concorrer ao Senado.

Prefeitos ouvidos por esta página relatam que o tucano repete que “fará um governo dele”, “com um secretariado de sua confiança” e que “será candidato a reeleição queira Flávio Dino ou não”.

Outros dizem ter ouvido ele prometer usar a caneta para enquadrar os secretários Márcio Jerry, Ricardo Capelli e Felipe Camarão assim que se sentar na cadeira de governador.

Verdade ou não, o fato é que Dino passou a desconfiar da lealdade de Brandão depois de receber os mesmos relatos oriundos de várias fontes.

Não é por acaso que ex-comunista começou a blefar com a possibilidade de terminar o mandato no cargo e apoiar Felipe Camarão para governador.

O que acabou por acentuar ainda mais as divergências na linha sucessória do Palácio dos Leões.