terça-feira, 12 de outubro de 2021

Dino e o hábito de ‘escorraçar’ Prefeitas


O emblemático episódio da descortesia cometida pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, que teve como vítima a prefeita Belezinha, de Chapadinha, no último dia 9, não é o primeiro. Dino foi desrespeitoso, tentando humilhar Belezinha por ela ter feito críticas recentes ao seu governo. Acontecimento semelhante, ocorrido em 2015, contra a Maura Jorge, prefeita de Lago da Pedra, confirma o gosto do governador por constranger prefeitas.

Durante evento de governo na cidade, Flávio Dino simplesmente não deixou que Maura Jorge se manifestasse. A prefeita, em atitude louvável e simbólica, deixou o palanque, dando todo o espaço ao mandatário do Estado. “Infelizmente, o governador não ouviu a voz do povo e foi ouvir a voz de meia dúzia, que não entende o que é democracia e o papel do Executivo no município. Só queríamos dar as boas-vindas ao governador. Apenas isso”, disse à época.

Maura Jorge ficou bastante constrangida, mas, teve todo apoio da população, que a seguiu em caminhada pelas ruas da cidade após o episódio.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

PF investiga Roberto Rocha, Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Hildo Rocha em desvio de emendas


A Polícia Federal investiga a suspeita de envolvimento de pelo menos quatro deputados federais e um senador em suposto desvio de valores de emendas parlamentares destinadas a municípios maranhenses, inclusive por congressista de outro reduto eleitoral.

Documentação obtida com exclusividade, mostra que os investigados são os maranhenses Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Hildo Rocha (MDB-MA), além do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Embora eleito pelo estado de Sergipe, o deputado federal Bosco Costa (PL) também é alvo da investigação.

Sigiloso, o inquérito foi aberto com base em anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares apreendidas no bojo da Operação Ágio Final, deflagrada pela PF do Maranhão em dezembro de 2020, com objetivo de desarticular suposto esquema de extorsão contra prefeituras maranhenses que foram beneficiadas com emendas destinadas por diversos congressistas.

A citação aos parlamentares e o fato dos valores discriminados nas anotações serem idênticos aos valores das emendas destinadas não configuram prova do envolvimento deles nos crimes apurados, mas os indícios levaram a PF a investigar a suposta conexão.

Procurados, apenas Roberto Rocha e Hildo Rocha retornaram o contato.

“Eu investigado?? Por quem e por que??? Então estão investigando 81 senadores e 513 deputados. A menos que alguém tenha colocado meu nome em algum desses inquéritos. Eu até imagino quem seja”, respondeu o senador tucano, sem entrar em detalhes a respeito da suspeita apurada pela PF nem sobre quem teria “colocado” o nome dele na apuração.

Já o emedebista, em nota enviada por sua assessoria, ressaltou haver presidido nesta semana audiência pública da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, na qual teve a participação do ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário. Durante a apresentação de relatórios de auditorias feitas em convênios e aquisições de equipamentos com recursos federais, Rosário revelou a possibilidade de haver negociatas com emendas parlamentares.

“Segundo ele, a CGU em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão apurando possíveis irregularidades realizadas com emendas. Entretanto, não foram apontados nomes de investigados”, disse Hildo Rocha.

De acordo com a documentação, o inquérito que apura os fatos foi originalmente instaurado pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal no Maranhão, quando buscava apurar suposta prática de associação criminosa e tráfico de influência que seriam encabeçadas pelo agiota Josival Cavalcante da Silva. Conhecido como Pacovan, ele dono de postos de gasolina no estado que seriam usados para lavagem de dinheiro.

No curso das investigações, foi identificada a possível relação dos parlamentares com os delitos apurados, e os autos remetidos para o STF (Supremo Tribunal Federal), em razão do foro por prerrogativa de função dos deputados e do senador da República. A suspeita é de que o grupo tenha recebido até 25% do valor total das emendas destinadas aos municípios maranhenses, como suposto pagamento de propina, mediante comissão de Pacovan, supostamente obtido por meio de contratos com empresas de fachada.

O relator do caso no Supremo é o ministro Ricardo Lewandowski.

Em publicação nas redes sociais, o deputado Josimar Maranhãozinho classificou a suspeita levantada pela PF como perseguição de adversários políticos na disputa de 2022, por estar postulando concorrer ao Palácio dos Leões em oposição ao grupo político controlado pelo governador Flávio Dino (PSB).

“Sinceramente, nem me surpreendo com tamanha perseguição e má fé, por parte de alguns indivíduos. Não são capazes de superarem meus trabalhos e partem para a difamação. Nessa ‘selva", algumas ratazanas se escondem em alcovas de leões. Mas, às vezes, caem em sua própria armadilha”, escreveu.






Com informações do Blog Atual 7

Flávio Dino abre licitação para comprar 3,5 toneladas de carnes para o Palácio dos Leões


O Governo do Maranhão através da Secretaria de Estado de Governo (Segov), vai realizar uma licitação para contratar uma empresa especializada para o fornecimento por demanda de “Gêneros Alimentícios – carne bovina, suína, frango, carneiro e peixe”, para atender as necessidades das Residências Oficiais do Governo, em especial o Palácio dos Leões.

De acordo com o edital nº 17/2021, o governo do Maranhão pretende gastar até R$ 153.894,80 na compra de 3,5 toneladas de carnes.

Só para se ter uma ideia, o governo estima que serão 220kg de carne de sol de picanha e outros 200kg de picanha. Além disso, a empresa vencedora terá que fornecer 200kg de alcatra limpa, com exigência que a carne não venha com osso.

Está previsto ainda a compra de 200kg de maminha, 200kg de filé, 120kg de galinha caipira e 760kg de pescada amarela, divida em postas e filé.

domingo, 10 de outubro de 2021

‘Bandido vê bandidagem’, diz Roberto Rocha para Flávio Dino


O senador Roberto Rocha (sem partido) reagiu ao mais novo ataque proferido pelo governador Flávio Dino (PSB).

Nas redes sociais, o chefe do Executivo do Maranhão partiu para cima do parlamentar – e também do deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) – depois de a Petrobras anunciar mais um aumento dos preços da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias.

Os dois parlamentares são os que mais cobram do socialista que ele reduza alíquota de ICMS como forma de conter maiores altas dos preços dos combustíveis.

“E os bandidos que dizem que a ‘culpa é dos governadores’? O que dirão ?”, questionou o governador.

Para Rocha, quem vê bandidagem em tudo o que olha é porque é bandido.

“Quando um dentista olha alguém, a primeira coisa que ele vê é o dente, o sapateiro é o sapato, o cabelereiro é o cabelo e o bandido é bandidagem”, rebateu.

Flávio Dino desmente Prefeita publicamente em cerimônia


Durante cerimônia de inauguração, neste sábado (9), de asfalto aplicado no município de Chapadinha, o governador Flávio Dino respondeu os ataques que a prefeita Belezinha fez contra ele no início da semana.

A gestora havia afirmado em pronunciamento oficial que ainda não teve ajuda do governo do estado para cuidar da Saúde em Chapadinha nos dez meses de administração até agora. 

Já durante o ato, na frente do governador Flávio Dino, a prefeita Belezinha, que é do PL e aliada do deputado Josimar Maranhãozinho, mudou o tom falando até em parcerias do estado com o município.

Depois do discurso da prefeita, Dino uso a palavra e estranhou a diferença de comportamento do mundo virtual para o mundo real. “Há pessoas que se transformam na internet. Elas na nossa frente são pessoas de bom senso, mas quando chegam na internet se transformam e se danam a mentir”, disparou o governador. (veja no vídeo abaixo)


Mais a frente o governador repôs a verdade dos fatos. O governo federal envia R$ 75 mil para a UPA de Chapadinha e o governo estadual investe mais de R$ 4 milhões por mês no Hospital Regional.

“O nosso dinheiro existe, a pessoa vê. Enquanto tem gente que fala de dinheiro, dinheiro e dinheiro e ninguém vê”, disse o governador.

Frustrando a intenção da prefeita de receber recurso do estado nos cofres da prefeitura para administrá-lo por aqui, o governador propôs que o município entregue a gestão da UPA.

sábado, 9 de outubro de 2021

Adriano Sarney inicia articulaçōes e garante filiação de Dalton Arruda no Partido Verde


Depois que as regras para as eleições foram formuladas e determinada o fim das coligações, os pré-candidatos começaram a procurar novos partidos para tentarem assegurar o mínimo de possibilidade eleitoral em 2022.

Depois que o deputado de mandato César Pires anunciou que iria entrar no partido PSD, comandado pelo deputado federal Edilázio, o pré-candidato a deputado estadual Dalton Arruda tratou logo de procurar novos parceiros para também poder ter viabilidade eleitoral.

Na noite de ontem, Dalton mais uma vez foi visto com o comandante do Partido Verde e, agora, pré-candidato a deputado federal Adriano Sarney.

“Dessa vez, Minard, espero que você escreva que Dalton é que vem para o PV, e não eu que irei para o PSD”, disse Adriano em tom bem humorado ao titular do Blog.



Com informações do Blog do Minard

Flávio Dino se pronuncia sobre o aumento do preço dos combustíveis


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), voltou a alfinetar o senador Roberto Rocha (sem partido) e o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) depois de a Petrobras anunciar mais um aumento dos preços da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias.

Os dois parlamentares são os que mais cobram do socialista que ele reduza alíquota de ICMS como forma de conter maiores altas dos preços dos combustíveis.

“E os bandidos que dizem que a ‘culpa é dos governadores’? O que dirão ?”, questionou o governador.

Esta é a segunda vez que Dino se refere aos que o criticam por não mexer no ICMS – ou por aumentar o preco médio de referência para cobrança do tributo – como bandidos.