quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Flávio Dino encontra-se com José Sarney


O governador Flávio Dino (PSB) reuniu-se, na semana passada, com o ex-presidente da República, José Sarney (MDB).

O socialista e o emedebista, de acordo com o que foi apurado, não discutiram sobre política.

Dino foi pedir o apoio de Sarney no que se refere a ocupar a cadeira de número 32 da Academia Maranhense de Letras, que pertencia ao seu pai, Sálvio Dino, que faleceu ano passado vítima da Covid.

O ex-juiz federal não possui bom relacionamento com os demais membros da AML e enxerga no ex-presidente a figura perfeita para conduzir uma articulação que possa resultar na sua vitória.

Flávio Dino disputa a indicação com o juiz Eulálio Figueiredo, Antônio Guimarães de Oliveira e José Carlos Sanches.

Caso consiga se eleger, Dino será o terceiro governador a atingir a imortalidade pela AML.

Antes dele, foram eleitos José Sarney e Pedro Neiva de Santana, ambos, porém, escolhidos sem estarem no exercício do cargo.

Sarney foi eleito em 1952, 13 anos antes de se eleger governador; e Pedro Neiva em 1979, quatro depois de deixar o Palácio dos Leões.

Vale destacar que outras duas cadeiras na Academia - as de números 02 e 15 – também continuam vagas.


Com informações do Blog do Gláucio Ericeira

Pesquisa aponta Weverton na liderança em Pinheiro com 30% contra 24% de Roseana


De acordo com pesquisa do Instituto Exata, o senador Weverton lidera com 30% das intenções de votos para o governo em Pinheiro, seis pontos à frente da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que pontua com 24%.

O terceiro colocado é Josimar de Maranhãozinho (PL), que registra 7%.

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) e o atual prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSL), estão empatados em quarto lugar, com 6%, um ponto à frente do senador Roberto Rocha (sem partido), que soma 5%.

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) registra 3% das intenções de votos em Pinheiro.

Nos cenários em que Roseana, Roberto Rocha e Simplício saem da disputa, Weverton cresce e vai a 36%, mais de três vezes o percentual de Josimar, que aparece com 11%.

No cenário apenas com Weverton, Brandão e Edivaldo, o senador do PDT vai a 45%, contra 15% de Edivaldo Júnior e 8% de Brandão.

Em Pinheiro, Weverton conta com o apoio do prefeito Luciano Genésio, da vice Ana Paula e do presidente da Assembleia, Othelino Neto.

O Instituto Exata ouviu 420 eleitores em Pinheiro, entre os dias 3 e 5 de outubro; a margem de erro é de 4,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Com informações do site do Wellington Sérgio

“Corrupção” de Josimar só incomoda agora que ele é adversário?


Enganam-se os que acreditam que o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) estará sozinho na onda de operações do Ministério Público que devem sacudir a política maranhense nos próximos meses. Apesar do deputado ter dado milhões de motivos para tanto, a megaoperação da semana passada não é fato isolado. A situação reflete o método de fazer política do governador Flávio Dino.

Líder de uma gestão que fracassou, o comunista nunca escondeu de ninguém seu viés vingativo e autoritário. Flávio Dino governa pelo medo. Por mais que a péssima fama do deputado Josimar de Maranhãozinho o anteceda, causa muita estranheza que apenas no fechar das portas do atual governo ele comece a figurar como suspeito dessas operações. E justamente quando manifestou desejo de seguir o próprio caminho.

A carreira política de Josimar foi iniciada em 2004. É muito estranho que, após 18 anos, somente agora o Ministério Público se lance contra uma situação que todos no Maranhão já desconfiavam há anos.

O fato é que o caso não foi isolado. Após sete anos, Flávio Dino não tem o que mostrar. Fracassou enquanto governador. Estes são dados da realidade e nem todos os deboches do mundo em redes sociais não irão tirar dele o posto de governador mais imprestável que este estado já teve.

O restante do legado de terror do governador Flávio Dino será usado para chantagear e intimidar adversários. Se ele conseguir, talvez saia eleito senador e atrase um pouco a constatação evidente do seu fracasso. Se a classe política resolver devolver o desprezo que ele dependeu a ela nos últimos sete anos, terminará as eleições de 2022 como o nada que era antes de Zé Reinaldo Tavares comprar sai eleição de deputado federal em 2006.

Só o tempo dirá…

Senador diz que Flávio Dino fará com ele o que fez com Josimar de Maranhãozinho


Em entrevista concedida a TV Cidade, nesta segunda-feira, o senador Roberto Rocha (sem partido) afirmou que o governador Flávio Dino (PSB) fará com ele o que fez com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

O parlamentar referiu-se à Operação Maranhão Nostrum, deflagrada na semana passada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público, e que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do deputado federal, em São Luís.

Josimar, em vários momentos nos quais se pronunciou sobre o ocorrido (reveja e reveja), afirmou ter sido vítima de uma perseguição ordenada por Dino pelo fato de ter rompido politicamente com o governador e sustentar sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões.

“Eu sei que o governador, utilizando de sua influência no Judiciário, no Ministério Público, vai querer fazer comigo o que fez agora com o deputado Josimar de Maranhãozinho. Uma investigação de 2015 a 2018, no tempo que ele [Josimar] era deputado estadual. Ele [Josimar] quando foi apoiar Flávio Dino esse processo foi pra uma gaveta no Palácio. Bastou o Josimar dizer que gostaria de ser candidato, se descolou do Governo, ele [Dino] soltou uma operação policial, na casa do Josimar, em São Luís, enquanto ele estava em Brasília. Esperaram ele ir para Brasília para fazer uma violência dessa contra a mulher do Josimar, que é deputada. Pelo fato de ser deputada, jamais um juiz de base poderia dar ordem de invasão na casa dela. Teria que ser obrigatoriamente do Tribunal de Justiça. Mas esse é o Maranhão que a gente vive. Um Maranhão policialesco, que o governador utiliza as forças do Estado, as forças policiais para atender o seu interesse pessoal”, disse.

“Quando é para perseguir um político, ele [Dino] usa a polícia. É claro que vai usar contra mim. Eu só dou um recado pra ele: usa contra mim, viu governador. No dia que você usar contra um filho meu, contra um parente meu, você vai se entender comigo é de homem pra homem, não é de político pra político”, completou.

Flávio Dino ainda não se manifestou sobre as declarações do senador.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Dino e o hábito de ‘escorraçar’ Prefeitas


O emblemático episódio da descortesia cometida pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, que teve como vítima a prefeita Belezinha, de Chapadinha, no último dia 9, não é o primeiro. Dino foi desrespeitoso, tentando humilhar Belezinha por ela ter feito críticas recentes ao seu governo. Acontecimento semelhante, ocorrido em 2015, contra a Maura Jorge, prefeita de Lago da Pedra, confirma o gosto do governador por constranger prefeitas.

Durante evento de governo na cidade, Flávio Dino simplesmente não deixou que Maura Jorge se manifestasse. A prefeita, em atitude louvável e simbólica, deixou o palanque, dando todo o espaço ao mandatário do Estado. “Infelizmente, o governador não ouviu a voz do povo e foi ouvir a voz de meia dúzia, que não entende o que é democracia e o papel do Executivo no município. Só queríamos dar as boas-vindas ao governador. Apenas isso”, disse à época.

Maura Jorge ficou bastante constrangida, mas, teve todo apoio da população, que a seguiu em caminhada pelas ruas da cidade após o episódio.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

PF investiga Roberto Rocha, Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Hildo Rocha em desvio de emendas


A Polícia Federal investiga a suspeita de envolvimento de pelo menos quatro deputados federais e um senador em suposto desvio de valores de emendas parlamentares destinadas a municípios maranhenses, inclusive por congressista de outro reduto eleitoral.

Documentação obtida com exclusividade, mostra que os investigados são os maranhenses Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Hildo Rocha (MDB-MA), além do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Embora eleito pelo estado de Sergipe, o deputado federal Bosco Costa (PL) também é alvo da investigação.

Sigiloso, o inquérito foi aberto com base em anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares apreendidas no bojo da Operação Ágio Final, deflagrada pela PF do Maranhão em dezembro de 2020, com objetivo de desarticular suposto esquema de extorsão contra prefeituras maranhenses que foram beneficiadas com emendas destinadas por diversos congressistas.

A citação aos parlamentares e o fato dos valores discriminados nas anotações serem idênticos aos valores das emendas destinadas não configuram prova do envolvimento deles nos crimes apurados, mas os indícios levaram a PF a investigar a suposta conexão.

Procurados, apenas Roberto Rocha e Hildo Rocha retornaram o contato.

“Eu investigado?? Por quem e por que??? Então estão investigando 81 senadores e 513 deputados. A menos que alguém tenha colocado meu nome em algum desses inquéritos. Eu até imagino quem seja”, respondeu o senador tucano, sem entrar em detalhes a respeito da suspeita apurada pela PF nem sobre quem teria “colocado” o nome dele na apuração.

Já o emedebista, em nota enviada por sua assessoria, ressaltou haver presidido nesta semana audiência pública da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, na qual teve a participação do ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário. Durante a apresentação de relatórios de auditorias feitas em convênios e aquisições de equipamentos com recursos federais, Rosário revelou a possibilidade de haver negociatas com emendas parlamentares.

“Segundo ele, a CGU em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão apurando possíveis irregularidades realizadas com emendas. Entretanto, não foram apontados nomes de investigados”, disse Hildo Rocha.

De acordo com a documentação, o inquérito que apura os fatos foi originalmente instaurado pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal no Maranhão, quando buscava apurar suposta prática de associação criminosa e tráfico de influência que seriam encabeçadas pelo agiota Josival Cavalcante da Silva. Conhecido como Pacovan, ele dono de postos de gasolina no estado que seriam usados para lavagem de dinheiro.

No curso das investigações, foi identificada a possível relação dos parlamentares com os delitos apurados, e os autos remetidos para o STF (Supremo Tribunal Federal), em razão do foro por prerrogativa de função dos deputados e do senador da República. A suspeita é de que o grupo tenha recebido até 25% do valor total das emendas destinadas aos municípios maranhenses, como suposto pagamento de propina, mediante comissão de Pacovan, supostamente obtido por meio de contratos com empresas de fachada.

O relator do caso no Supremo é o ministro Ricardo Lewandowski.

Em publicação nas redes sociais, o deputado Josimar Maranhãozinho classificou a suspeita levantada pela PF como perseguição de adversários políticos na disputa de 2022, por estar postulando concorrer ao Palácio dos Leões em oposição ao grupo político controlado pelo governador Flávio Dino (PSB).

“Sinceramente, nem me surpreendo com tamanha perseguição e má fé, por parte de alguns indivíduos. Não são capazes de superarem meus trabalhos e partem para a difamação. Nessa ‘selva", algumas ratazanas se escondem em alcovas de leões. Mas, às vezes, caem em sua própria armadilha”, escreveu.






Com informações do Blog Atual 7

Flávio Dino abre licitação para comprar 3,5 toneladas de carnes para o Palácio dos Leões


O Governo do Maranhão através da Secretaria de Estado de Governo (Segov), vai realizar uma licitação para contratar uma empresa especializada para o fornecimento por demanda de “Gêneros Alimentícios – carne bovina, suína, frango, carneiro e peixe”, para atender as necessidades das Residências Oficiais do Governo, em especial o Palácio dos Leões.

De acordo com o edital nº 17/2021, o governo do Maranhão pretende gastar até R$ 153.894,80 na compra de 3,5 toneladas de carnes.

Só para se ter uma ideia, o governo estima que serão 220kg de carne de sol de picanha e outros 200kg de picanha. Além disso, a empresa vencedora terá que fornecer 200kg de alcatra limpa, com exigência que a carne não venha com osso.

Está previsto ainda a compra de 200kg de maminha, 200kg de filé, 120kg de galinha caipira e 760kg de pescada amarela, divida em postas e filé.