sábado, 16 de outubro de 2021

Josimar e assessor de Edilázio abasteceram no ‘mercadão de emendas’, diz revista


Matéria publicada pela revista Crusoé diz que grupo do deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) repassou mais de meio milhão de reais para os cofres do Partido Liberal no ano passado.

A Crusoé se refere a Maranhãozinho como “deputado do mercadão de emendas”. Ele é um dos parlamentares investigados por suposto envolvimento em um esquema de compra e venda de emendas no Congresso Nacional.

O deputado Edilázio Júnior (PSD)também é envolvido no esquema através de advogado nomeado em seu gabinete. Segundo a publicação, além do próprio Josimar, que transferiu 314,4 mil reais para as contas dos diretórios nacional e estadual do PL, a legenda também foi contemplada com mais 270 mil reais repassados por dois advogados que defendem Maranhãozinho e mais uma série de políticos do Centrão.

‘Um deles, José Helias Sekeff do Lago, também é assessor parlamentar do deputado maranhense Edilázio Junior, do PSD, aliado de Maranhãozinho. Ele recebe salário bruto de 15,7 mil reais e doou 150 mil reais para o PL por meio de oito transferências feitas entre os dias 8 e 20 de maio do ano passado’, diz a matéria.

Sekeff é nomeado no escritório político em São Luís do deputado maranhense. Edilázio é genro da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão, Nelma Sarney.

O advogado disse à Crusoé que o trabalho como assessor da Câmara é uma atividade “complementar”.

“Eu estou servidor, mas sou advogado. Trabalho para o cara do PSD, mas advogo para esse pessoal todinho, do PL, do PP, para várias prefeituras, para grandes construtoras. Pode parecer estranho, mas eu tenho capacidade para fazer isso (doação de 150 mil reais) e tenho como provar. Só no ano passado meu escritório faturou 6 milhões de reais”.

O poderoso assessor para atividades complementares do genro da desembargadora foi o advogado de Maranhãozinho nas eleições de 2018

A movimentação financeira do operador do Direito resume bem como funciona o Centrão no Nordeste, segundo a revista. Embora esteja lotado em um gabinete do PSD e tenha doado dinheiro para o PL, Sekeff diz que hoje é dirigente local do Progressistas, partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O repasse ao PL, Sekeff disse que foi uma doação para ajudar um amigo prefeito que não pode falar quem é.

“Ele estava saindo (da prefeitura) e me pediu: ajuda lá o Josimar que ele está precisando”.

A Crusoé ressalta na matéria que em sua mais recente edição, Maranhãozinho é um dos parlamentares investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal por suposto envolvimento em um esquema de compra e venda de emendas parlamentares:

“Parte da verba vem do orçamento paralelo usado pelo governo Jair Bolsonaro para comprar apoio político no Congresso. Segundo a investigação, o dinheiro das emendas é repassado a prefeituras maranhenses indicadas pelo deputado e depois transferido a empresas de fachada pertencentes ao grupo político de Maranhãozinho. Na sequência, a verba vai para a conta da Construtora Madry, uma empresa que está em nome do próprio parlamentar e de sua irmã”.




Com informações do Blog do Garrone

Carlos Brandão continua sem força no governo de Flávio Dino


Depois do rompimento do deputado federal Josimar do Maranhãozinho com o governador Flávio Dino, o secretário de Estado da Agricultura (Sagrima), Sérgio Delmiro, que foi indicado por Josimar, procurou o vice-governador Carlos Brandão para se manter no cargo. E obteve a garantia.

Para isso, gravou um vídeo de elogios e apoio a Brandão. Seria um gesto de Dino de prestígio ao seu candidato em 2022. Aí veio o que muitos não esperavam e poucos não sabe: Brandão vem sendo refiado aos poucos da preferência do atual governador.

O secretário da Sagrima foi exonerado e em seu lugar a vaga foi entregue ao PT, e passou a ser ocupado pelo suplente de deputado estadual Zé Henrique Sousa, ligado ao pré-candidato a governador Felipe Camarão.

O não atendimento ao pedido de Brandão caiu como uma bomba entre os aliados do atual vice. Além disso, fortalece o projeto de Dino de permanecer até o final do mandato para apoiar o nome de Camarão.

Quem não viver, não verá. É só aguardar!

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Com recorde de arrecadação, Dino reage a mudança do ICMS


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), não concordou com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis.

“O projeto é inconstitucional. Acredito que o Senado não terá dificuldade de reconhecer isso”, afirmou Dino,.em entrevista à CNN.

Segundo a reportagem, o maranhense e outros governadores, que não gostaram nada da mudança, planejam reação em duas frentes: aumentar a pressão sobre senadores para enterrar a mudança e ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar a iniciativa.

Sob Dino, o Maranhão cobra a quarta maior alíquota de ICMS na gasolina entre os estados brasileiros, e é vice-campeão na cobrança de ICMS do diesel.

Em 2021, até agosto, a gestão estadual já havia arrecadado R$ 1,8 bilhão só de ICMS sobre combustíveis.

Roseana e as contradições em apoiar Flávio Dino para o Senado


O MDB, com anuência de Roseana Sarney, pode vir a apoiar Flávio Dino para o Senado. A afirmação soa contraditória e até confusa, mas veio do deputado estadual e vice-presidente da legenda no Maranhão, Roberto Costa. A fala foi dada em entrevista à rádio local, na quarta-feira. Em tom apaziguador, Costa falou, várias vezes, em “diálogo com todas as correntes partidárias”, inclusive com adversários declarados, a exemplo do governador Flávio Dino. Um tom ameno e pouco comum na política, considerando o cenário, que o deputado estadual atribuiu a um “amadurecimento do MDB”.

Segundo Costa, essa possibilidade de o MDB aliar-se à Dino vem da própria conjuntura estadual da política. Os quatro principais pré-candidatos ao Governo são ligados a Flávio Dino e têm alguma relação com o MDB ou com o próprio Roberto Costa. Felipe Camarão, por exemplo, é amigo particular de Costa e foi secretário no governo Roseana; o vice-governador Carlos Brandão já foi do MDB; e por fim, Weverton Rocha e Edivaldo Holanda Junior, que ele classificou com o “nomes do diálogo” e aos quais teceu largos elogios pelos “avanços na política”.

Outra questão é o fato de, talvez, o MDB não lançar candidatura própria ao Senado. “Então, porque não conversar com o governador Flávio Dino, se os principais candidatos são ligados a ele? Por isso, defendo uma discussão muito mais ampla, com ele. Ele é parte do processo político”, frisou.

Ainda na linha do amadurecimento do partido, Roberto Costa afirmou que “ela também [Roseana] já descartou essa possibilidade de ser senadora, então, não teremos candidatura interna, por isso, sou a favor de defender o nome de Flávio Dino. Inclusive, sinto esse amadurecimento da própria ‘governadora’ Roseana, em discutir esse processo político de 2022 com Flávio Dino. Sinto que o partido está amadurecido para isso”.

E foi mais além, afirmando, no tom de paz que reina no MDB, que “não há sentimento de ódio que impeça um diálogo com o governador Flávio Dino ao Senado”. Deve ser a sequela da pandemia…

Na contramão do discurso paz e amor de Roberto Costa, hoje, em sua conta no Twitter, a ex-governadora Roseana Sarney, utilizando pesquisa do IBGE com tabelinha e tudo, criticou o governo Dino, lembrando a situação de extrema pobreza do Maranhão. “Volto ao tema da Extrema Pobreza com novos dados extraídos da PNAD/IBGE, incluindo o período 2012/2014, além do período 2015/2019, já publicado. Os números mostram queda acentuada no primeiro (pouco mais de 200 mil) e aumento significativo no segundo (mais 400 mil)”, escreveu.

Parece que o ‘clima de união’ só existe na cabeça de Roberto Costa.




Com informações do Blog Marrapá

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Hildo Rocha desafia Flávio Dino e defende Belezinha


Em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal, ontem, o deputado Hildo Rocha defendeu a prefeita de Chapadinha, Belezinha, em relação ao episódio no qual o governador submeteu a gestora a constrangimento, durante ato público ocorrido na última sexta-feira, quando Flávio Dino insinuou que a prefeita seria mentirosa.

O caso, segundo explicou Hildo Rocha, foi originado a partir de um vídeo postado nas redes sociais, pela prefeita Belezinha, cujo conteúdo desagradou ao comunista. Na gravação, a gestora disse que o funcionamento da UPA de Chapadinha só está sendo possível graças às emendas parlamentares de Deputados.

“Ela reclamou que, nesses 10 meses da gestão dela, o Governo do Estado, não fez nenhum repasse para ajudar na manutenção da UPA. Isso é verdade. Onde está a mentira? A Prefeita reclamou com toda razão”, afirmou Hildo Rocha.

Desafio ao governador

O parlamentar desafiou o governador Flávio Dino a provar que a prefeita mentiu. “Quando queremos chamar alguém de mentiroso, nós devemos provar a mentira. Então, eu lanço um desafio: Governador Flávio Dino, prove que você mandou algum centavo para o Município de Chapadinha, para manter em funcionamento a Unidade de Pronto Atendimento daquela cidade”, anunciou Hildo Rocha.

Governo estadual desprezou o município

O parlamentar ressaltou que a prefeita também reclamou que durante o pico da pandemia o Governo do Estado não ajudou a combater a COVID-19. “Durante todo o período crítico da pandemia, a prefeitura trabalhou apenas com dinheiro do Governo Federal e com recursos próprios do município. Houve mês em que a prefeita Belezinha gastou na UPA 1 milhão de reais, e ela recebe apenas 75 mil reais por mês do Governo Federal. Ou seja, é o Município que está bancando o funcionamento da UPA”, argumentou o deputado.



Partidos articulam formação de federações e jogo político no Maranhão promete embolar


Duas semanas após o Congresso derrubar o veto presidencial e manter a possibilidade de os partidos se organizarem em federações, algumas das maiores legendas do país iniciam negociações: PP, PL e Republicanos abriram conversas nesse sentido, assim como o MDB com o Avante e o Solidariedade.

Os movimentos ocorrem logo após a criação do União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, que deverá ser a maior agremiação da Câmara assim que for oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deve ocorrer no início da 2022. Também há negociações envolvendo Cidadania, Rede e PV, e, na esquerda, do PCdoB com o PSB.

Na semana passada, o ministro-chefe da Casa Civil e presidente licenciado do PP, Ciro Nogueira, trabalhou em duas frentes. Ele conversou com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e enviou mensagem ao presidente do Republicanos, Marcos Pereira, sugerindo que as três legendas se unam numa federação, com o objetivo de eleger uma bancada expressiva no Congresso nas eleições de 2022.

A ideia é assinar uma “união estável” entre os três partidos que já compõem a base do governo e normalmente votam juntos em boa parte dos temas, como, por exemplo, em pautas econômicas.

O eventual nascimento dessa tríade é uma tentativa de reequilibrar as forças no Congresso e, com isso, fazer frente ao recém-formado União Brasil, que só depende da chancela do TSE para existir, de fato. Uma vez oficializada, a nova legenda deverá contar com 81 deputados federais.

Somados, PP, PL e Republicanos teriam 116 deputados federais (42 do PP, 43 do PL e 31 do Republicanos), mais 12 senadores (7 do PP, 4 do PL e um do Republicanos), além de aumentar o tempo de propaganda na TV. Essa última alteração pode abrir caminho para o presidente Jair Bolsonaro ingressar no PP, com o qual tem negociado, para disputar a reeleição em 2022.

Josimar deve reforçar oposição a Flávio Dino na AL


O governo de Flávio Dino (PSB) deverá ter, a partir da sessão de hoje na Assembleia Legislativa, sete deputados compondo oposição na Casa. Até antes da operação Maranhão Nostrum, do Ministério Público Estadual, o Palácio dos Leões – desde 2015 – na verdade tinha de fato seis parlamentares no campo opositor a Dino. Em 2018, reduziu pela metade.Por divergências com Josimar de Maranhãozinho (PL), governador vai ter oposição maior no Legislativo Municipal.

Desde o fim de setembro, que o presidente estadual do PL e deputado federal Josimar de Maranhãozinho vem ensaiando sua saída do grupo governista.Por ser pré-candidato ao governo do Maranhão e perceber que não se encaixa entre os nomes de pré-candidatos palacianos, Maranhãozinho já indicava o desembarque do grupo de Flávio Dino.

Com a operação Maranhão Nostrum, que ocorreu dia 2 deste mês e teve Josimar e aliados como alvo, o presidente do PL decidiu assumir a postura mais clara de atacar o governo de Flávio Dino.

Com a narrativa de que a operação do Ministério Público teve motivação política, Maranhãozinho vem criticando os índices sociais e econômicos do governo maranhense e criticou o governador Flávio Dino no episódio do discurso do socialista em Chapadinha contra a prefeita da cidade, Belezinha (PL).

Esta postura de Josimar de Maranhãozinho deverá ser repetida pelos quatro deputados estaduais do PL na Assembleia Legislativa.A esposa do deputado federal, Detinha, Vinícius Louro, Leonardo Sá e Hélio Soares deverão mudar o tom em relação ao Palácio dos Leões.

Vinícius Louro já até iniciou na semana passada quando foi a tribuna da Casa criticar a operação do MP junto com a Polícia Civil.

O que me chama a atenção, senhores deputados, é que, depois desses dois grandes eventos, depois do crescimento do deputado federal Josimar de Maranhãozinho ao Governo do Estado do Maranhão, acontece essa operação.O que eu entendo é que um deputado estadual para se ter uma ordem expedida para invadir a sua residência tem que ser por meio do Tribunal de Justiça, um deputado federal para ter uma ordem pra invadir a sua residência tem que ser por meio do Supremo Tribunal.E ali entraram por meio de um juiz singular”, disse o parlamentar.

Reunião

Sobre a posição da bancada do PL na Assembleia Legislativa, que já faz parte de um bloco junto com o Republicano, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho disse a O Estado que vai reunir hoje com os quatro deputados para bater o martelo sobre a posição a ser adotada.

Ainda segundo ele, o encaminhamento do PL é exatamente de se tornar oposição ao governo Flávio Dino.