domingo, 21 de novembro de 2021

Filiação de Moro ao Podemos empurra Braide para o tabuleiro sucessório estadual

Líder maior do Podemos no Maranhão, Eduardo Braide deve liderar a provável campanha de Sérgio Moro no Maranhão

A filiação do ex-juiz-chefe da Lava Jato Sérgio Moro ao Podemos levou o debate político para dentro do Palácio de la Ravardière e tirou o prefeito Eduardo Braide da chamada “zona de conforto”. Antes da filiação do ex-ministro da Justiça ex-bolsonarista linha de frente, o prefeito de São Luís vinha se movimentando à margem da corrida presidencial, passando a impressão de que não estava interessado na guerra pela sucessão do presidente Jair Bolsonaro (a caminho do PL) nem na corrida ao Palácio dos Leões. 

O desembarque de Sérgio Moro pode dar um giro de 360 graus na situação do prefeito, que além dos problemas que enfrenta, terá agora de, como maior liderança do Podemos no Maranhão, preparar terreno para o provável candidato presidencial do partido no estado, implicando isso a definição de como o Podemos vai participar da política estadual. Lançará candidato a governador. 

Mas vai errar feio quem esperar que Eduardo Braide vá queimar cartuchos à toa. Político racional e estrategista eficiente, que pode incluir o lançamento de um candidato ao Governo do Maranhão ou uma aliança com um candidato já posto, ou ainda resumir a participação do partido criando palanque para o eventual presidenciável. 

Especulações à parte, o fato é incontestável: o prefeito de São Luís terá de assumir também a condição de líder partidário, e isso implica abraçar a eventual candidatura do ex-chefe da Operação Lava-Jato.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Vídeo: “tu é mais macho do que os outros?”, diz Rafael a Wellington na Assembleia


O líder do governo Flávio Dino, deputado Rafael Leitoa e o deputado de oposição, Wellington do Curso tiveram forte bate boca na Assembleia Legislativa. O cerne da discussão foi a greve de alguns servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA).


“Só tu que pode falar aqui dentro é, tu é mais macho do que os outros?”, disse Rafael a Wellington, que, por sua vez, vendo os ânimos se acirrarem, pediu calma. (veja no vídeo acima)

Wellington do Curso afirmou que 14 governadores de outros estados brasileiros estão discutindo reajuste dos servidores e que o “Maranhão fica embromando, sem conceder reajuste e com o auxílio-alimentação congelado há seis anos”.

Rafael Leitoa, no seu discurso, ao defender o governo, destacou a decisão judicial que declarou a ilegalidade da greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA).

O deputado leu um trecho da sentença da magistrada que fundamenta a decretação da ilegalidade da greve. “O artigo 65 da Lei Complementar Federal 173/2020 proíbe, expressamente, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, afetados pela calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19, de conceder a qualquer título, vantagem, aumento e reajuste ou adequação de remuneração a membro do poder ou órgão, servidores e empregados públicos e militares, até 31 de dezembro de 2021”.

Com informações do blog do John Cutrim

Haddad admite aliança PT/PDT no Maranhão


Possível candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse nessa terça-feira, 16, em entrevista ao Uol, que reconhece a aliança entre o PT e o PDT no Maranhão na disputa do governo do estado no próximo ano.

O ex-prefeito disse que o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está articulando a composição de uma aliança com o PDT, do senador Weverton Rocha, pelo Palácio dos Leões em 2022.

“PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino”, declarou, em entrevista ao UOL.

A declaração desmorona a pré-candidatura de fachada do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que se filou recentemente ao PT e tem espalhado a falsa informação de que teria o aval do partido para a disputa.

Também fragiliza o governador Flávio Dino (PSB), que tem tratado diretamente com Lula sobre o apoio do PT ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), seu sucesso natural e a quem pretende anunciar apoio durante reunião com lideranças partidárias, incluindo petistas, marcada para o fim do mês.

Fernando Haddad deu a declaração ao avaliar a possibilidade da composição de uma chapa entre esses dois partidos para a disputa do governo de São Paulo em 2022, dizendo também que espera contar com o apoio de Ciro Gomes para a concretização dessa aliança.





quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Flávio Dino e o dilema na escolha do seu candidato


O governador Flávio Dino (PSB) vem recebendo uma forte pressão – tanto pública quanto nos bastidores – de aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que anuncie seu candidato agora em novembro, como prometeu em julho.

Deputados aliados ao vice e setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder fizeram manifestação pública em defesa do anúncio até o final do mês; já nos bastidores, lideranças ligadas a Brandão dizem que Dino não pode recuar, sob pena de prejudicar o tucano.

Mas Flávio Dino sabe que não tem elementos para impor o nome de Brandão neste momento.

Além de estar bem atrás nas pesquisas de intenção de votos – disputando o terceiro lugar em alguns cenários, bem distante dos líderes – o tucano não consegue a adesão de nenhum partido, além dos controlados pelo próprio Flávio Dino.

Diante do cenário de inviabilidade do vice-governador, Dino já foi aconselhado por lideranças aliadas locais e nacionais a adiar esta escolha – inclusive o próprio ex-presidente Lula.

E esta pressão dos dois lados tem deixado o governador sem rumo, sobretudo pelo fato de que, em queda livre na preferência do eleitorado para o Senado, ele vai necessitar totalmente de Brandão para consolidar sua própria eleição.

É neste cenário de insegurança e indefinição que Dino chega ao final do último ano de mandato.

E qualquer que seja a decisão de agora – definir o candidato ou adiar a escolha – terá consequências diretas na vida dele.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Roberto Rocha articulou para tomar PL de Josimar


Teria partido do senador Roberto Rocha a articulação para que o presidente da República, Jair Bolsonaro, a pedir ao presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, a substituição do deputado federal Josimar de Maranhãozinho como presidente da sigla no Maranhão.

As informações foram divulgadas por aliados do parlamentar e nacionalmente pele CNN Brasil.É o que dizem aliados do parlamentar.

Como já é de conhecimento público, Roberto Rocha está sem partido e tem buscado sem sucesso uma legenda. Atualmente ele é conhecido por ser da tropa de choque de Bolsonaro, devido ao afinamento com o presidente da República.

Segundo pessoas ligadas a Josimar de Maranhãozinho, foi devido a essa proximidade que ele tentou um “pulo do gato”, para tomar o partido do deputado e atuar como um coordenador da campanha à reeleição de Bolsonaro no Maranhão.

Mas Costa Neto colocou o "pé na parede" e não aceitou a possibilidade de mudança no comando estadual do PL.

Osmar Filho celebra aniversário de Cajari, com entregas de obras e serviços


Emancipada em 1948, o município de Cajari tem vivido nesses últimos anos uma transformação. A eterna prefeita, Dra. Maria Felix, mãe do vereador Osmar Filho (PDT), deixou planejado um pacote de ações para celebrar os 73 anos da cidade.

O presidente da Câmara de São Luís, Osmar esteve acompanhado de sua esposa Clara Gomes, das lideranças políticas, senador Weverton e o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, sendo esses dois, grandes parceiros da cidade.

“Tivemos uma programação marcada pela entrega de obras. Esse projeto foi iniciado por minha mãe, Dra. Maria Felix, e agora tem sido executado por meu amigo e atual prefeito Constâncio Souza (PDT). Estamos dando continuidade ao legado dela”, disse ele.

As festividades foram marcadas durante o dia inteiro, com entregas de mais de 10 escolas completamente reformadas, climatizadas e com material didático de qualidade, além de praças, pavimentação asfáltica em diversas regiões do município e o anúncio de programas sociais e serviços.

Durante o período da noite foi realizado shows de duas grandes cantoras do forró, Márcia Felipe e Taty Girl.

Vale destacar que Osmar parabenizou a todos que se dedicaram na realização do aniversário do município, que segundo ele, atendeu a uma vontade da sua mãe e ex-prefeita, além de destacar a colaboração de toda a equipe da gestão municipal, dos vereadores e vereadora, que em suas palavras, “não têm medido esforços pra fazer o melhor por Cajari”, elogiou.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

União Sarney/Dino ‘sacramentaria de uma vez a eleição’, diz Joaquim Haickel


Por Joaquim Haickel 

Um empresário amigo meu me ligou pedindo que eu comentasse sobre os possíveis caminhos que a política do Maranhão pode tomar, e resolvi postar aqui hoje, o que eu disse pra ele naquela ocasião.

Falei-lhe sobre alguns dos cenários que poderão se materializar em 2022, me abstendo de dar minha opinião pessoal e valorativa em relação a qualquer uma das possibilidades ou a política em si.

Primeiro busquei enxergar as coisas do ponto de vista do grupo do governador Flávio Dino.

Acredito que a melhor opção para Flávio seria ele ser candidato a vice de Lula, fato que é bastante plausível. Neste cenário Brandão seria candidato a governador e Weverton indicaria os candidatos a senador e a vice de Brandão.

Porém há uma variável neste contexto. A montagem de um cenário ainda maior, algo mais monumental, que resultasse em uma ampla coalisão, que envolvesse também o grupo Sarney, o que sacramentaria de uma vez a eleição de todos, sem que muitas forças, políticas e financeiras fossem despendidas.

Neste caso a vaga ao senado ser oferecida ao grupo Sarney, cabendo a Weverton aceitar indicar o suplente de senador e o vice-governador.

Essa arquitetura seria digna de um Oscar de melhor direção de arte.

Outra boa opção para Dino seria ele ser candidato a senador, Brandão a governador e Weverton indicar os candidatos a suplente de senador e vice-governador.

Aqui também pode haver a troca do parceiro de chapa. No lugar de se compor com o grupo de Weverton, Flávio poderia se compor com o grupo Sarney!

Há, porém, um outro cenário que pode acabar se materializando. Seria Flávio concorrer ao senado com a mulher de Jerry na suplência, Brandão disputar o governo com Felipe Camarão de vice, o que iria rachar seu grupo e faria com que o resultado ficasse completamente imprevisível, principalmente se outros candidatos ao senado e ao governo entrarem na disputa.

Agora vejamos as coisas do ponto de vista do grupo do senador Weverton Rocha.

Fazer acordo com o governador Flávio Dino, não é de todo mal para Weverton, desde que ele possa indicar o suplente de Flávio e o vice de Brandão.

Caso isso não aconteça, a melhor opção para Weverton é ceder a vaga de senador e de vice-governador em sua chapa para quem possa oferecer a ele forças suficientes e necessárias para vencer seus adversários, no caso, Dino e Brandão. Essas forças seriam Roseana Sarney, Eduardo Braide, Roberto Rocha, Josimar de Maranhãozinho, Lahesio Bonfim e Edvaldo Junior.

Por fim, imaginando agora um cenário visto com os olhos dos outros atores desse enredo, algo pouco provável, mas factível de acontecer, caso seja possível haver algum tipo de acordo entre lideranças de temperamentos e posicionamentos tão diversos.

Roseana Sarney, Eduardo Braide, Roberto Rocha, Josimar de Maranhãozinho, Lahesio Bonfim e Edvaldo Junior, só precisariam esperar que o grupo comandado pelo governador Flávio Dino se divida, para unirem forças formando uma chapa capaz de concorrer de igual para igual com as outras, inclusive, quem sabe, até garantindo uma vaga no segundo turno das eleições.

Até pelo fato de ser detentor do poder de mando e ter maior possibilidade de montagens de uma boa chapa, o grupo do governador Flávio Dino, tem a vantagem nesta disputa. Mesmo assim o grupo do senador Weverton Rocha é mais aguerrido e mais bem estruturado politicamente, uma vez que o grupo governista passou oito anos dando pouca atenção aos políticos. Quanto aos outros grupos, ou eles se esfacelaram ou nunca existiram efetivamente e para existirem de fato, precisariam se entender.

Resumo da ópera: No que diz respeito ao senado, os cenários são favoráveis a Flávior, caso não tenha um concorrente que possa motivar a latente reação subterrânea que há contra todo detentor de poder que age como ele.

Quanto a disputa pelo Governo do Estado, o cenário mais provável é aquele com pelo menos quatro candidatos. Brandão, Weverton, Edivaldo e Lahesio.

Sobre o resultado… Eu nunca fui de prever resultados. Já disse e repito, eu analiso cenários. Quem quiser que tire suas próprias conclusões.

A mim só resta repetir o que dizia o grande Lister Caldas, “Quem viver verá”!…