terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Roseana e o desprezo aos seus eleitores


A ex-governadora Roseana Sarney ignora desde o ano passado o convite dos maranhenses para voltar ao cargo majoritário no Palácio dos Leões. Roseana Sarney simplesmente não considera o chamamento dos eleitores para entrar na disputa contra os dois principais pré-candidatos à sucessão de Flávio Dino.

Em todas as pesquisas de 2021 o nome dela aparece sempre na liderança com certa folga em relação aos pré-candidatos assumidos, a exemplo da mais recente feita pela Escutec. Porém, nada demove a filha de Sarney para pular do muro.

Os números apenas mexe com o ego da ex-governadora, que mostra um medo danado de entrar na disputa e ser esmagada pela terceira vez. Perdeu uma eleição para Flávio Dino em 2018 e outra antes, em 2006 para Jackson Lago.

Disputar uma vaga à Câmara Federal é bem mais cômodo, mas a vitória não é dada como certa por ser uma eleição muito disputada. Na verdade, a família Sarney sempre disputou o logrou êxito com a força dos cofres da viúva.

Quando precisou meter as mãos no bolso, perdeu. Por isso, não gasta e não ganha, a exemplo de Sarney Filho, que desistiu da política. Aliás, contam que existe uma cascavel na bolsa de Roseana. Melhor não arriscar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O fim melancólico do governo Flávio Dino...


Em evento em São Luís na última quinta-feira (30), o governador Flávio Dino começou a sentir o gosto de um fim de governo melancólico.

Funcionários do DETRAN-MA em greve a dois meses fizeram uma pequena manifestação durante o discurso do governador Flávio Dino, que teve que parar de falar.

Secretários de Estado como Marcio Jerry ficaram sem reação. Neste último ano de gestão com a chegada do todo poderoso Ricardo Cappeli ao governo tudo tem desandado, Flávio Dino deixou de ter uma postura de amigo do povo, para ter uma postura de perseguidor



Maranhão poderá ter as maiores enchentes da história

Régua” do Rio Itapecuru sinaliza elevação no nível de água (Foto Reprodução)


Dono de uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil, o estado do Maranhão já começa a sentir os efeitos das fortes chuvas que caem desde o fim do ano passado com continuidade nestes dois primeiros dias de 2022. As enchentes já atingiram municípios das regiões sul e tocantina, principalmente nos que ficam situados às margens do Rio Tocantins.

As cidades de Estreito, Mirador e Imperatriz já sentem o efeito das cheias e mais abaixo, Balsas também está em estado de alerta. Na parte norte do Maranhão, moradores de cidades banhadas pelo Rio Itapecuru já sofrem as consequências dos alagamentos. Caxias, Codó, Coroatá, Pirapemas, Cantanhede, Itapecuru-Mirim, Santa Rita e Rosário já acionaram a Defesa Civil.

As chuvas também estão aumentando o volume de água nos rio Mearim, Pindaré, Paruá e Turiaçu. Neste caso, cidades como Pedreiras e Bacabal já foram atingidas pela cheia do Mearim. O alerta também serve para os municípios de Viana, Santa Helena e Turilândia, na Baixada Maranhense.


Por Hora Extra

domingo, 2 de janeiro de 2022

Brandão avalia filiação ao PSB


Da Revista Crusoé – Vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (na foto, à esquerda), do PSDB, foi convidado a se filiar ao PSB para disputar o governo do estado em 2022 com o apoio do governador Flávio Dino. Como Dino já foi reeleito para comandar o estado em 2018 e tentará uma vaga no Senado no ano que vem, Brandão passou a ser o principal nome do grupo político para a sucessão estadual. O vice-governador pediu tempo para pensar.

Dino já manifestou publicamente a intenção de apoiar Brandão para o governo do estado, mas o fato de estarem em partidos diferentes poderia atrapalhar a aliança. Isso porque o PSB deverá apoiar Lula à Presidência em 2022, ao passo que o PSDB planeja lançar a candidatura do atual governador de São Paulo, João Doria. Seria inviável, portanto, Brandão receber o apoio de Dino, que é muito aliado de Lula, e dar palanque a Doria.

Caso confirme o movimento, Brandão poderá seguir os passos de um ex-tucano ilustre que também mira em 2022: o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que deixou o PSDB e ensaia se filiar ao PSB para ser vice na chapa de Lula

sábado, 1 de janeiro de 2022

E segue o dilema de Roseana em 2022


A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), iniciará 2022 com o mesmo dilema que lhe rodeou durante praticamente todo o ano que está sendo concluído, disputar ou não o Governo do Maranhão???

Roseana não esconde que o desejo pessoal é de retornar a Câmara Federal, mas o “problema” é que a ex-governadora termina 2021 liderando todas as pesquisas eleitorais, de todos os institutos, na corrida eleitoral para o Palácio dos Leões.

A ex-governadora, entre os pré-candidatos que alcançaram dois dígitos nas pesquisas Escutec, foi a única que manteve sempre uma crescente, pesquisa após pesquisa (reveja na postagem anterior). E tudo isso sem nunca ter confirmado a sua pré-candidatura.

E é justamente esse cenário bem favorável, que tem feito alguns membros do MDB e aliados próximos a insistirem na possibilidade de Roseana repensar sua “decisão” e encarar uma nova disputa ao Governo do Maranhão.

De qualquer forma, Roseana sabe que não poderá adiar por muito tempo essa decisão, mas iniciará 2022 com o dilema de 2021.

É aguardar e conferir.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

PSB se irrita com Lula e abre negociação com PDT de Ciro


O Estadão – Diante do impasse para fechar aliança com o PT em Estados definidos como “joias da coroa”, a cúpula do PSB decidiu fazer um movimento paralelo. Quer filiar o ex-governador Geraldo Alckmin, mas pode agora oferecê-lo como “dote” ao PDT de Ciro Gomes. Dirigentes do PSB procuraram o comando pedetista e marcaram um almoço para a próxima semana, em São Paulo, na tentativa de abrir novo canal de negociação.

Sem partido desde que deixou as fileiras tucanas, no último dia 15, Alckmin prefere entrar no PSB e ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, em 2022. Mas, como a cada semana surge um problema, tanto ele como os líderes da sigla saíram em busca de alternativas.

A ideia é dar um ultimato ao PT e mostrar que os socialistas não estão dispostos a abrir mão de candidaturas próprias em Estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, por exemplo. Nas conversas, acenam com a hipótese de montar uma federação e casar de papel passado com o PDT, o PV e a Rede até as eleições de 2026. Fundadora da Rede, a ex-ministra Marina Silva, que amargou derrotas na últimas três disputas presidenciais, tem se aproximado de Ciro, embora deteste o marqueteiro da campanha, João Santana, autor de agressiva estratégia contra ela em um passado não muito distante.

O movimento do PSB é visto com ceticismo pelos petistas, para quem tudo não passa de um jogo de cena do grupo do presidente do partido, Carlos Siqueira, para valorizar o passe. Siqueira tem dado declarações duras desde o último encontro com Lula, há 11 dias. Disse, por exemplo, que o PT precisa decidir se seu objetivo é “formar uma frente ampla” para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleger Lula ou se é “disputar os governos nos Estados” e tratar como adversário quem pode ser seu principal aliado.

“Esse negócio do PSB com o PT não tem como dar certo, mesmo porque Lula, com 46% (das intenções de voto), acha que já está com a mão na taça”, disse ao Estadão o presidente do PDT, Carlos Lupi. “Nós vamos conversar. Acho que o PSB tem muito mais afinidades com o PDT.”

Não está claro, ainda, qual papel Alckmin desempenharia em um arranjo assim. Motivo: há, nos bastidores, forte pressão da bancada de deputados federais do PDT para que Ciro desista da candidatura à sucessão de Bolsonaro, caso não consiga decolar até março. O ex-ministro enfrenta dificuldades para se mostrar competitivo no pelotão da terceira via, principalmente depois da entrada do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) no páreo presidencial.

‘INDESISTÍVEL’. A portas fechadas, parlamentares do PDT observam que, ao invés de ter candidato próprio ao Planalto, o partido deveria privilegiar a distribuição de recursos para os concorrentes à Câmara. O tamanho da bancada influencia na divisão do fundo eleitoral entre as legendas.

“Eu não sei o que o PSB vai querer, mas Ciro não desiste e eu também sou ‘indesistível’. Para não ter mais esse tititi, quero deixar claro: não estamos gastando esse dinheiro todo com o João Santana para nada”, afirmou Lupi.

Para frear o aumento das especulações sobre a retirada de Ciro, principalmente após a operação da Polícia Federal que o alvejou, a cúpula do PDT decidiu criar um fato político.

Em uma estratégia antecipada, o partido fará o pré-lançamento da candidatura de Ciro, em Brasília, no dia 21 de janeiro de 2022. No ato, o PDT vai apresentar a nova marca da campanha, que pretende transformar o estilo brigão e explosivo do ex-ministro em ativo eleitoral. Um dia depois, em 22 de janeiro, o partido homenageará o ex-governador Leonel Brizola, que completaria 100 anos na data.

PALANQUE. O PDT precisa de um palanque forte para Ciro em São Paulo e também está conversando com Guilherme Boulos, do PSOL, partido que sempre se opôs a Alckmin. Pode apoiá-lo na disputa ao Palácio dos Bandeirantes. O ex-governador e Ciro, por sua vez, se dão muito bem e têm uma afinidade regional: os dois são de Pindamonhangaba, cidade do interior paulista. Uma aliança para que Alckmin seja vice nessa chapa, porém, é considerada difícil.

O ex-tucano também já foi convidado para se filiar ao Solidariedade, ao PSD do ex-ministro Gilberto Kassab, ao União Brasil e ao próprio PDT, mas continua preferindo o PSB. Só que os embaraços para a formação da federação de partidos com o PT – um casamento que precisa durar no mínimo quatro anos – têm atrapalhado o avanço das negociações.

Ao oferecer Alckmin como vice de Lula, o PSB exigiu o apoio do PT a seus candidatos aos governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Acre. Os petistas não aceitam esse acordo. Avaliam que, pela primeira vez, o PT tem chances de derrotar o PSDB na corrida ao Bandeirantes, com Fernando Haddad. Irritada com as exigências do grupo de Siqueira, a direção petista também decidiu esticar a corda e lançar o senador Humberto Costa ao governo de Pernambuco.

“O Brasil não pode ficar submisso a vontades pessoais”, argumentou o ex-governador de São Paulo Márcio França, amigo de Alckmin e pré-candidato do PSB ao Bandeirantes. Na prática, a aliança entre o PT e o PSB para montar a dobradinha dos sonhos de Lula tem sido comparada agora a um jogo de estratégia. Trata-se de uma batalha na qual todos querem conquistar territórios. “Mas precisamos encaixar as engrenagens partidárias”, avisou França. Como se vê, 2022 bate à porta e a nova temporada, na política, ainda é de muitas incertezas.

A gestão inovadora de Osmar Filho na Câmara de São Luís


Os projetos sociais, ações e aprovações de propostas relevantes marcam o ano de 2021 para o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT).

“Um ano difícil para todos nós, de pandemia, mas também de avanços na vacinação contra a Covid. Oferecemos o nosso melhor, debatemos temas e assuntos pertinentes à cidade e ,como vereador, conseguimos fazer um pouco mais por todos os maranhenses. Que o ano vindouro seja de desafios, vitórias e mais dignidade a todos”, avaliou o parlamentar.

Como gestor de uma das Casas Legislativas mais antigas do país, liderou projetos de leis e requerimentos que passaram pela aprovação do colegiado de vereadores.

Entre eles, destaca-se o Auxílio Municipal Emergencial para os artistas e agremiações que fazem o Carnaval de São Luís, destinado pela Prefeitura; o fortalecimento da Procuradoria da Mulher na Câmara, com rodadas de conversa, palestras e programações sociais; e por último a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), votada recentemente e que planeja os gastos públicos do Executivo.

Como vereador, expandiu seu mandato participativo para além da capital. Tem apoiado o esporte amador da baixada maranhense, com realizações de diversos campeonatos.

Desde o começo da pandemia, em 2020, vem realizando, com ajuda de parceiros, distribuição de cestas básicas às famílias ludovicenses em situação de vulnerabilidade social.

E com o objetivo de expandir essa ação para o estado lançou, neste final de ano, o projeto de “Mãos Dadas” que culminou nessas práticas sociais de combate à fome.

Com isso, distribuiu toneladas de alimentos para a população, que nas palavras dele, “é mais um gesto fraterno de altruísmo e solidariedade”.

Osmar, que pretende ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado, frisa a importância de trabalhar a serviço de uma política municipalista nas cidades maranhenses.

Vale destacar que entregará uma Casa com inovações, como a certificação ISO 9001, que reconhece um Parlamento moderno e que o consagra como uma Câmara à frente do seu tempo.